Hoje acabaram minhas férias e retornei ao Cartório. Até tentei escrever um texto de manhã, mas não consegui, não tive tempo hábil para isso... primeiro, porque não conseguia pensar em nada para escrever. Até cheguei a escolher uma música, que não vou falar qual foi, agora... pretendo ainda escrever sobre ela. Mas infelizmente não foi hoje. Comecei o texto, tive que parar. Acho que fiz umas duas linhas, se tanto. Depois, simplesmente tive que parar, pois Cronos, o senhor do tempo, é inexorável. Os ponteiros do relógio se recusaram a parar, não quiseram nem mesmo andar um pouco mais lentos. Fazer o que, não é mesmo? A gente faz o que pode, não o que quer. 

Hoje é segunda feira, dia de lixeiro em minha rua. Acordei às seis, tratei de juntar todo o lixo da casa e acondicionei na lixeira da rua. Gastei uns bons quinze minutos para essa tarefa simples... fui verificar se tinha pão para meus meninos... não tinha, fui correndo até a padaria... mais uns vinte minutos... estava entrando em casa, os gatos começaram a mira, pedindo comida. Bem, fui dar comida e água para eles, e o cachorro também ganhou um pouco... bom, fui tomar um banho, pois já eram quase oito da manhã... tratei de comer alguma coisa, tentei deixar tudo com alguma ordem, troquei de roupa e fui  para o Cartório. Quando fui abrir o sistema, quem disse que lembrava das senhas? Tive que voltar para casa, resgatar meu cartão... e só então comecei a trabalhar... quer dizer... o sistema começou a apresentar falhas, e não foi possível atender a todos os cidadãos... bem, faz parte do jogo... tenho certeza de que amanhã tudo correrá bem e eu conseguirei escrever um texto como deve ser escrito... por ora, boa noite para todos...

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