INCERTEZAS


Esta terça feira amanheceu chovendo torrencialmente. Ainda não cessou, embora tenha ficado bem mais mansa. De madrugada estava tão forte, que minha mãe e minha irmã, que iriam para Caçapava ( uma cidade a uns 150 kilômetros da Capital) resolveram cancelar a viagem. Normalmente me pediriam para leva-las, mas como eu disse, hoje volto para o trabalho. Aliás, daqui a duas horas... 

Esse novo ano profissional que ora se inicia em minha vida é cheio de incertezas e expectativas. Incertezas porque, de uma só vez, perderemos nosso chefe e sua substituta, que deverão galgar novos desafios em sua carreira profissional. Os dois estão sendo transferidos de setor, promovidos merecidamente. E em seu lugar, ainda não sabemos quem assumirá. Seja quem for, sabemos que será uma pessoa competente, e vamos torcer pelo seu sucesso, pois ele (ou ela) sendo bem sucedido, nós também conseguimos evoluir, não é mesmo? Incertezas porque, como eu acho que já comentei com vocês, sou funcionária pública e atualmente presto serviço em outra autarquia que não é a minha. Já estou aqui a um bom tempo... sete anos, na verdade. Mas tem pessoas que estão aqui a muito mais tempo do que eu. Inclusive tem uma colega que não vou mais ver, uma vez que ela saiu de férias junto comigo e, ao fim das mesmas, iria se aposentar. Descanso merecido, diga-se de passagem. Afinal, foram vinte e cinco anos de stress na agitação do Cartório Eleitoral, principalmente nos anos de eleição, como foi este em que estamos. Sentiremos sua falta, com certeza... bem, mas a incerteza é quanto ao nosso destino. É que, depois de tanto tempo, o STE, órgão federal que comanda  a autarquia a qual prestamos serviço, está decidindo se nos devolve aos nossos órgãos de origem este ano ou não. É claro que, se esta for a sua decisão, não temos muito o que fazer. O problema, para nós, é que estamos a tanto tempo fora de nosso local de trabalho original, que é como se fossemos iniciar em um novo emprego. E, de certa forma, é isso mesmo que acontecerá. Afinal, muita coisa muda em um mês, que dirá em sete anos... a incerteza é devido a não sabermos, pelo menos até o fim do mês, qual será nosso destino profissional... enfim, são as regras do jogo...

Mudando um pouco de assunto, o bairro está em polvorosa por conta de um ladrão que invade as casas quando seus moradores vão trabalhar, e a limpa literalmente, deixando apenas as paredes e o piso... faz a mudança do morador de graça. Pena que o morador nunca vai descobrir para onde seus pertences mudaram... nesse momento, não é bom negócio deixar a casa sozinha durante o dia. Não importa o tipo de segurança que você use para se proteger, isso não o inibe... bem, uma hora ele é pego. Espero que seja logo...

Aliás, segurança pública é um caos, não é mesmo? O número de casos de roubos cresce assustadoramente dia a dia. O pior é que, enquanto as coisas continuarem como estão, as chances deste quadro mudar são mínimas. O Estado precisa fazer sua parte, mas o cidadão também precisa colaborar. Afinal, sem o cidadão, não existe Estado. Quando vejo a situação em que nos encontramos, lembro de uma história do Asterix, onde a classe dominante de uma das vária tribos gaulesas, no maior cinismo, diz que dá preferencia para atender seu povo, mas que os romanos compram todo o seu estoque, então...

Acho que hoje não estou muito inspirada... vou parar por aqui. Que Deus nos dê um dia iluminado e feliz, nos permitindo viver o melhor dia já vivido em nossa vida. Que Ele abençoe a todos nós... Beijos e até amanhã... 

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