Tania Miranda

  Bom dia.... e uma quarta feira nublada, meio quente, meio fria, se inicia em nossas vidas... aquele vento gelado, que nos dá aquela sensação de inverno, sopra vez ou outra. É como a vida. Há momentos em que o vento do destino sopra uma brisa suave, que refresca a alma... em outros, um vento um pouco mais forte, para inflar a vela do barco de nosso destino. E, às vezes... bem, o vendaval forte vem varrendo tudo à sua frente, derrubando nossos sonhos e ilusões... A vida é cheia de obstáculos, que exigem de nossa parte perseverança para que possamos vence-los. E fé. Muita fé, não só na capacidade de nos sobressairmos diante das dificuldades como também Naquele que tudo sabe, tudo vê... Sim... o Altíssimo está acima de nós e guia nossos passos, dando-nos a mão quando tropeçamos e caímos. Nem sempre percebemos tal coisa, pois em nossa mente tudo o que houve foi a vitória de nossa força de vontade sobre uma situação adversa. Cada pessoa tem seu destino. Na minha opinião, esse destino já ve

  1311 - Henrique Dias E continuando nossa série sobre os super herois negros de nossa história, hoje falaremos de Henrique Dias. Mas quem foi Henrique Dias, mesmo? Bem, vamos lá... Henrique Dias nasceu no Brasil Colonial, no século XVII, de pai e mãe libertos da escravidão. Nasceu um homem livre, o que não era tão comum para os negros daquela época. Teve um papel importante na Insurreição Pernambucana, sendo um dos heróis da Batalha de Guararapes, quando os holandeses foram expulsos do nordeste brasileiro. Para lutar contra os holandeses ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque e, ato contínuo, recrutou um grande contigente de escravos nos engenhos conquistados pelos holandeses. É importante nos lembrarmos que Portugal e Holanda tinham um tratado de trégua naquele momento e, por esse motivo, Dom João IV desautorizara a Insurreição Pernambucana contra o domínio holandes... porém os patriotas deram tratos à bola e partiram para a luta, para expulsar os invasores. Henrique Dia

WALKÜREN - LAS TRES MARÍAS Capítulo sesenta y cuatro -Isabel... - ¿Qué pasó, Gracia? - No me gusta esta historia... - Ninguno de nosotros lo es... pero no podemos hacer nada... - No sé... -¿Qué opinas, Rosa? - Tenemos las manos atadas, ya sabes... - Sí, lo sé... pero no me gusta. - Tenemos que hacer algo... de lo contrario Anhangá diezmará a los vaqueros... - No podemos intervenir... el único que puede hacer algo es Juvêncio... - ¿De qué manera? Rose lo encantó... - No encandilé a nadie... - ¿Ah no? Entonces, ¿por qué ahora sólo puede mirar a Matilde? Dios mío, el hombre es tan descuidado... Nunca lo había visto parado de espaldas a la entrada de ningún lugar en el que estuvo antes... - Chicas, ustedes saben que él no podía haber sido consciente de lo que iba a enfrentar… Tuve que hacer lo que hice… - Sí, pero... ¿y ahora qué? - ¿Ahora? Ahora huimos de todo aquel que nos pueda preguntar qué pasó.... - Sí, lo sé... como el Delegado Santana... - Sabes que si nos hace la pregunta correcta

WALKÜREN - LE TRE MARIE Capitolo sessantaquattro -Isabel... - Cos'è successo, Grace? - Non mi piace questa storia... - Nessuno di noi lo è... ma non possiamo fare niente... - Non lo so... - Cosa ne pensi, Rosa? - Abbiamo le mani legate, lo sai... - Sì, lo so... ma non mi piace. - Dobbiamo fare qualcosa... altrimenti Anhangá decimerà i cowboy... - Non possiamo intervenire... l'unico che può fare qualcosa è lo Juvêncio... - In quale modo? Rose lo ha incantato... - Non ho affascinato nessuno... - Oh no? Allora perché ora può guardare solo Matilde? Mio Dio, quest'uomo è così sbadato... non l'ho mai visto dare le spalle all'ingresso di nessun posto in cui fosse prima... - Ragazze, sapete che non poteva essere consapevole di ciò che avrebbe dovuto affrontare... dovevo fare quello che ho fatto... - Sì, ma... e adesso? - Ora? Ora scappiamo da tutti quelli che potrebbero chiederci cosa è successo.... - Sì, lo so... come il Delegato Santana... - Lo sai che se ci fa la domanda

  WALKÜREN - LES TROIS MARIES Chapitre soixante-quatre - Isabelle... - Que s'est-il passé, Grace ? - Je n'aime pas cette histoire... - Aucun de nous ne l'est... mais nous ne pouvons rien faire... - Je ne sais pas... - Qu'en penses-tu, Rosa ? - Nous avons les mains liées, tu sais... - Ouais, je sais... mais je n'aime pas ça. - Il faut faire quelque chose... sinon Anhangá va décimer les cowboys... - Nous ne pouvons pas intervenir... le seul qui peut faire quelque chose est Juvêncio... - De quelle manière ? Rose l'a enchanté... - Je n'ai charmé personne... - Oh non? Alors pourquoi ne peut-il désormais regarder que Matilde ? Mon Dieu, cet homme est tellement insouciant... Je ne l'ai jamais vu tourner le dos à l'entrée d'un endroit où il se trouvait auparavant... - Les filles, vous savez, il ne pouvait pas avoir conscience de ce à quoi il allait faire face… Je devais faire ce que j'ai fait… - Oui, mais... et maintenant ? - Maintenant? Maintenant,

WALKÜREN - THE THREE MARIES Chapter Sixty-Four - Isabel... - What happened, Grace? - I don't like this story... - None of us are... but we can't do anything... - I don't know... - What do you think, Rosa? - Our hands are tied, you know... - Yeah, I know... but I don't like it. - We have to do something... otherwise Anhangá will decimate the cowboys... - We can't intervene... the only one who can do something is Juvêncio... - In what way? Rose enchanted him... - I didn't charm anyone... - Oh no? So why is he now only able to look at Matilde? My God, the man is so careless... I've never seen him stand with his back to the entrance of any place he was before... - Girls, you know he couldn't have been aware of what he was going to face... I had to do what I did... - Yes, but... what now? - Now? Now we run away from everyone who might ask us about what happened.... - Yes, I know... like Delegate Santana... - You know that if he asks us the right question, we

WALKÜREN - AS TRÊS MARIAS Capítulo Sessenta e Quatro   - Izabel... - O que foi, Graça? - Não estou gostando dessa história... - Nenhuma de nós está... mas a gente não pode fazer nada... - Não sei...  - O que você acha, Rosa? - Estamos de mãos atadas, vocês sabem... - É, eu sei... mas não gosto disso.  - A gente tem que fazer alguma coisa... caso contrário o Anhangá vai dizimar os boiadeiros... - Nós não podemos intervir... o único que pode fazer alguma coisa é o Juvêncio... - De que jeito? A Rosa o encantou...  - Eu não encantei ninguém... - Ah, não? Então por que agora ele só consegue olhar para a Matilde? Meu Deus, o homem está descuidado demais... eu nunca o vi antes ficar de costas para a entrada de qualquer lugar que estivesse.... - Meninas, vocês sabem que ele não podia ter consciência do que vai enfrentar... eu tinha que fazer o que fiz... - Sim, mas... e agora? - Agora? Agora a gente fica fugindo de todo mundo que pode nos perguntar sobre o que aconteceu.... - É, eu sei... como

  Se negro sou, ou sou bode, Pouca importa. O que isto pode? Bodes há de toda casta. Pois que a espécie é muito vasta... Há cinzentos, há rajados, Baios, pampas e malhados, Bodes negros, bodes brancos, Bodes ricos, bodes pobres,  Bodes sábios, importantes, E também alguns tratantes... Bom dia. Hoje vamos falar do autor dos versos escritos acima. Nascido de mãe negra livre e pai branco, sua mãe saiu da Bahia, onde moravam, quando ele tinha 7 anos... ela foi para o Rio de Janeiro e nunca mais retornou.... Aos 10 anos foi vendido como escravo pelo próprio pai para que esse pudesse quitar dívidas de jogo... era analfabeto e nessa condição permaneceu até os 17 anos. Autodidata, aprendeu a ler com um estudante de Direito, hóspede de seu Senhor. Um ano depois de ser apresentado às letras, já alfabetizava os filhos de seu dono. E algum tempo depois, com o conhecimento jurídico que foi aprendendo com os livros que lhe caíam à mão, conquistou sua liberdade legamente. Foi jornalista. Fundou, com