NÃO TEMOS CONTROLE SOBRE NOSSA VIDA...

 


NÃO TEMOS CONTROLE SOBRE NOSSA VIDA...

Vivemos em um mundo complexo, onde realmente não temos controle algum sobre as decisões que, teoricamente, tomamos ante os problemas que se nos apresentam. Na verdade seguimos roteiros pré determinados, convictos de que tal caminho foi por nós escolhido. Em nenhum momento passa por nossa mente que aquilo que acabamos de fazer era o que a Sociedade queria, não nós...

Confuso? Nem tanto... basta observarmos as várias Comunidades espalhadas por esse mundo sem fim para percebermos que de fato não temos domínio algum sobre nossas vidas. E, por mais que desejemos o contrario, nada possuímos de fato... nem mesmo nossa vida...

Radical, não é mesmo? Afinal a vida é nossa e nós decidimos como viver... ou pelo menos assim pensamos. Mas na realidade somos obrigadas a seguir determinadas linhas de conduta, muitas vezes totalmente contrárias à nossa linha de pensamento. Tudo porque alguém, em algum momento, definiu que devemos agir de determinada maneira... e não é exatamente aquele caminho que gostaríamos de seguir...

O problema é que a sociedade, como um todo, vai sendo convencida aos poucos a agir dessa ou daquela maneira. E tal convencimento é tão forte que, aos poucos, aquilo que parecia esdrúxulo de repente se torna a "norma oficial" do grupo em questão... 

Algo que deve ficar bem claro é que nenhuma linha sobre essa ou aquela forma de agir é escrita... registrada preto no branco para a posteridade. Isso porque toda conduta tem seu tempo de vida. Com o correr dos dias pode se tornar letra morta e outras normas serão criadas...

Talvez nossa maior dificuldade seja não sabermos exatamente quem está no comando. Não importa a qual núcleo você pertença, não importa quais regras deve seguir... você nunca sabe, realmente, quem dá as cartas. A única certeza que temos é que a banca sempre leva tudo...

A muito se fala de "governos secretos". Pode existir ou não, depende da imaginação de cada um. O que é certo é que, ao surgir uma nova ideia, nunca sabemos quem foi o autor. Tudo o que nos é permitido saber é que devemos seguir as instruções... temos que nos enquadrar às novas leis...

São vários os entes sociais a nos controlar. O mais comum é, com certeza, a Religião. A este nos entregamos voluntariamente, na esperança de sermos agraciados com benesses que julgamos merecer, se cumprirmos as exigências do credo escolhido. O único problema é que essas recompensas que poderemos receber somente nos serão ofertadas após nossa partida desse plano. E aí fica a pergunta... e se não houver, realmente, outro plano? Bem, pelo menos é um balcão de negócios seguro... o cliente jamais retornará para reclamar o não cumprimento do contrato...

Não estou afirmando que não exista outra vida após esta. Mesmo porque, assim como não posso provar que não existe nada após nosso passamento também não posso dizer, sem sombra de dúvida, que há. O que conta, nesse caso é a nossa fé... e os pré conceitos incutidos em nossa formação desde o berço...

O fato de acreditarmos em outra vida além dessa tem seus benefícios. Nos impede de tomar atitudes que, de outra forma, com certeza tomaríamos. Mais que regras de conduta, a Religião controla a forma como passamos a ver o mundo a nossa frente. Ao seguirmos um líder religioso estamos seguindo o Criador, pois é em nome Deste que nosso guia nos orienta...

Sim, o "ungido" recebeu diretamente do Altíssimo as normas que nós, pobres mortais, devemos seguir. E uma das normas mais importantes é, sem dúvida, aquela que diz que devemos pagar dez por cento de nossa renda ao Altíssimo, através de seu representante terreno... e aí fica a pergunta... se o Altíssimo tudo criou nesse mundo, para que ele quer uma parte dos ganhos que tão arduamente ganhamos? Não faz sentido...

Verdade seja dita, não apenas a Religião nos subtrai aquilo que conquistamos com nosso trabalho duro. Outras entidade sociais terão bons argumentos para atacar nossa carteira. O governo ao qual estamos submetidos também nos tira uma parcela de nossos ganhos, sob a desculpa de que temos que pagar tributos sobre nossos rendimentos... o engraçado é que pagamento por um trabalho realizado não é, exatamente, um "rendimento"... mas é assim que fica classificado e é assim que mordem mais uma parte de nossos ganhos. E não há como fugir desse encargos. Afinal, quando você compra qualquer produto essencial para sua vida, uma parte do valor pago é imposto que vai direto para o cofre do governo...

E não se engane... apesar de ter citado apenas dois entes sociais, há um número muito maior espalhado a nossa volta. Cada um com normas de conduta diferente, cada um subtraindo seu tempo e seu dinheiro... não importa qual o ramo que você resolveu seguir. Para viver, é necessário estar disposta a pagar o preço. E nem sempre esse preço está ao seu alcance...  

A Paz, tão clamada e desejada pela massa em geral, não interessa aos líderes dos grupos dominantes. Isso porque a Guerra trás dividendos àqueles que estão no comando de cada núcleo social. Não à toa, esses dirigentes estão sempre por cima... estão sempre bem de vida, com uma conta bancária recheada, além de outras benesses. O resto da população? Serve de massa de manobra, escravos destinados a suprir as necessidades de "seus senhores"... o pior nessa história é que estes são fiéis aos seus "donos", defendendo-os até a última instância...

Oxalá um dia acordemos desse estado de letargia no qual nos encontramos e passemos a lutar pela verdadeira Paz, sem nos importar com etnia, gênero ou qualquer outro tipo de divisão.  Pois somos todos irmãos. E devemos caminhar juntos por essa senda na qual nos encontramos, até alcançarmos nosso destino final... os Campos Elísios...

Utopia? Espero que não. Que consigamos trazer a Paz para todos os nosso irmãos da Terra. Que não tenha nenhum tipo de divisão em nosso mundo, pois em nossas veias o sangue tem sempre a mesma cor...

Tania Miranda   -     Brasil     -    13/11/2025

=========================================================================

WE HAVE NO CONTROL OVER OUR LIVES...

We live in a complex world where we truly have no control over the decisions we theoretically make when faced with problems. In reality, we follow predetermined scripts, convinced that this path was chosen by us. It never crosses our minds that what we have just done is what Society wanted, not us...

Confusing? Not really... just observe the various communities scattered throughout this endless world to realize that we truly have no control over our lives. And, however much we may wish otherwise, we truly own nothing... not even our own lives...

Radical, isn't it? After all, life is ours and we decide how to live it... or at least that's what we think. But in reality, we are forced to follow certain lines of conduct, often completely contrary to our own way of thinking. It's all because someone, at some point, decided that we should act in a certain way... and it's not exactly the path we'd like to follow...

The problem is that society, as a whole, is gradually convinced to act in this or that way. And this conviction is so strong that, little by little, what seemed bizarre suddenly becomes the "official norm" of the group in question...

Something that should be very clear is that no line about this or that way of acting is written... recorded in black and white for posterity. This is because every conduct has its lifespan. As the days go by, it can become dead letter and other norms will be created...

Perhaps our greatest difficulty is not knowing exactly who is in charge. No matter which group you belong to, no matter which rules you should follow... you never really know who's calling the shots. The only certainty we have is that the house always wins...

There's been a lot of talk about "secret governments." They may or may not exist, it depends on each person's imagination. What is certain is that, when a new idea arises, we never know who the author was. All we are allowed to know is that we must follow the instructions... we have to conform to the new laws...

There are several social entities controlling us. The most common is, without a doubt, Religion. We voluntarily surrender ourselves to it, hoping to be graced with benefits that we believe we deserve if we fulfill the demands of the chosen creed. The only problem is that these rewards that we may receive will only be offered to us after our departure from this plane. And then the question remains... what if there really isn't another plane? Well, at least it's a safe business counter... the client will never return to complain about the breach of contract...

I am not stating that there is no other life after this one. Even because, just as I cannot prove that nothing exists after our passing, I also cannot say, without a shadow of a doubt, that there is. What matters in this case is our faith... and the preconceptions instilled in our upbringing from birth...

The fact that we believe in another life beyond this one has its benefits. It prevents us from taking actions that we would certainly take otherwise. More than rules of conduct, Religion controls how we come to see the world around us. By following a religious leader, we are following the Creator, for it is in His name that our guide directs us...

Yes, the "anointed one" received directly from the Almighty the rules that we, poor mortals, must follow. And one of the most important rules is, without a doubt, the one that says we must pay ten percent of our income to the Almighty, through His earthly representative... and then the question arises... if the Almighty created everything in this world, why does He want a share of the earnings we so arduously work for? It doesn't make sense...

Truth be told, it's not only Religion that takes away what we've earned through our hard work. Other social entities will have good arguments to attack our wallets. The government we are subject to also takes a portion of our earnings, under the guise of paying taxes on our income... the funny thing is that payment for work done isn't exactly "income"... but that's how it's classified, and that's how they take another bite out of our earnings. And there's no escaping these charges. After all, when you buy any essential product for your life, a portion of the price paid is tax that goes directly to the government's coffers...

And make no mistake... although I've only mentioned two social entities, there are many more spread around us. Each with different rules of conduct, each taking your time and money... no matter what field you've chosen to follow. To live, you have to be willing to pay the price. And that price isn't always within your reach...

Peace, so clamored for and desired by the masses in general, is of no interest to the leaders of the dominant groups. This is because war brings dividends to those in command of each social group. It's no coincidence that these leaders are always on top... always well-off, with a full bank account, in addition to other benefits. The rest of the population? They serve as pawns, slaves destined to supply the needs of "their masters"... the worst part of this story is that these masters are loyal to their "owners," defending them to the last resort...

May we one day awaken from this state of lethargy in which we find ourselves and begin to fight for true peace, without regard for ethnicity, gender, or any other type of division. For we are all brothers and sisters. And we must walk together on this path we are on, until we reach our final destination... the Elysian Fields...

Utopia? I hope not. May we succeed in bringing peace to all our brothers and sisters on Earth. May there be no division in our world, for in our veins the blood is always the same color...

Tania Miranda - Brazil - 11/13/2025

=======================================================================

NO TENEMOS CONTROL SOBRE NUESTRAS VIDAS...

Vivimos en un mundo complejo donde, en realidad, no tenemos control sobre las decisiones que, en teoría, tomamos al enfrentarnos a problemas. En la práctica, seguimos guiones predeterminados, convencidos de que ese camino lo elegimos nosotros. Nunca se nos ocurre pensar que lo que acabamos de hacer es lo que la sociedad quería, no nosotros...

¿Confuso? No tanto... basta con observar las diversas comunidades dispersas por este mundo infinito para darse cuenta de que, en realidad, no tenemos control sobre nuestras vidas. Y, por mucho que deseemos lo contrario, en realidad no somos dueños de nada... ni siquiera de nuestras propias vidas...

¿Radical, verdad? Al fin y al cabo, la vida es nuestra y decidimos cómo vivirla... o al menos eso creemos. Pero en realidad, nos vemos obligados a seguir ciertas normas de conducta, a menudo completamente contrarias a nuestra propia forma de pensar. Todo se debe a que alguien, en algún momento, decidió que debíamos actuar de cierta manera... y no es precisamente el camino que nos gustaría seguir...

El problema es que la sociedad, en su conjunto, se convence gradualmente de actuar de una u otra forma. Y esta convicción es tan fuerte que, poco a poco, lo que parecía extraño se convierte de repente en la "norma oficial" del grupo en cuestión...

Algo que debería quedar muy claro es que ninguna norma sobre cómo actuar está escrita... registrada por escrito para la posteridad. Esto se debe a que toda conducta tiene su vigencia. Con el paso del tiempo, puede quedar obsoleta y se crearán otras normas...

Quizás nuestra mayor dificultad sea no saber exactamente quién está al mando. No importa a qué grupo pertenezcas, no importa qué reglas debas seguir... nunca sabes realmente quién toma las decisiones. La única certeza que tenemos es que la mayoría siempre gana...

Se ha hablado mucho de "gobiernos secretos". Pueden existir o no, depende de la imaginación de cada uno. Lo cierto es que, cuando surge una nueva idea, nunca sabemos quién fue su autor. Lo único que se nos permite saber es que debemos seguir las instrucciones... que tenemos que acatar las nuevas normas...

Existen diversas entidades sociales que nos controlan. La más común es, sin duda, la religión. Nos entregamos voluntariamente a ella, con la esperanza de recibir los beneficios que creemos merecer si cumplimos con las exigencias del credo elegido. El único problema es que estas recompensas que podamos recibir solo se nos ofrecerán después de nuestra partida de este plano. Y entonces surge la pregunta... ¿y si realmente no hay otro plano? Bueno, al menos es un negocio seguro... el cliente nunca volverá a quejarse del incumplimiento de contrato...

No estoy afirmando que no haya otra vida después de esta. Precisamente porque, así como no puedo probar que no existe nada después de nuestra muerte, tampoco puedo afirmar, sin lugar a dudas, que sí la hay. Lo que importa en este caso es nuestra fe... y las ideas preconcebidas inculcadas desde nuestra infancia...

El hecho de creer en una vida después de la muerte tiene sus ventajas. Nos impide tomar decisiones que, de otro modo, sin duda tomaríamos. Más que normas de conducta, la religión controla nuestra percepción del mundo. Al seguir a un líder religioso, seguimos al Creador, pues es en su nombre que nuestro guía nos dirige...

Sí, el "ungido" recibió directamente del Todopoderoso las normas que nosotros, simples mortales, debemos seguir. Y una de las normas más importantes es, sin duda, la que dice que debemos pagar el diez por ciento de nuestros ingresos al Todopoderoso, a través de su representante terrenal... y entonces surge la pregunta... si el Todopoderoso creó todo en este mundo, ¿por qué quiere una parte de las ganancias por las que trabajamos con tanto esfuerzo? No tiene sentido...

A decir verdad, no es solo la religión la que nos quita lo que hemos ganado con nuestro trabajo. Otras entidades sociales tendrán buenos argumentos para exprimir nuestros bolsillos. El gobierno al que estamos sujetos también se lleva una parte de nuestros ingresos, con el pretexto de pagar impuestos sobre la renta... lo curioso es que el pago por el trabajo realizado no es exactamente "ingreso"... pero así se clasifica, y así es como nos quitan otro pedazo de nuestras ganancias. Y no hay forma de escapar de estos cargos. Al fin y al cabo, cuando compras cualquier producto esencial para tu vida, una parte del precio pagado es impuesto que va directamente a las arcas del gobierno...

Y no nos equivoquemos... aunque solo he mencionado dos entidades sociales, hay muchas más a nuestro alrededor. Cada una con sus propias reglas de conducta, cada una consumiendo tu tiempo y tu dinero... sin importar el ámbito en el que te dediques. Para vivir, tienes que estar dispuesto a pagar el precio. Y ese precio no siempre está a tu alcance...

La paz, tan anhelada y deseada por las masas, no interesa a los líderes de los grupos dominantes. Esto se debe a que la guerra les reporta beneficios a quienes ostentan el poder en cada grupo social. No es casualidad que estos líderes siempre estén en la cima, siempre con una buena posición económica y una cuenta bancaria repleta, además de otros privilegios. ¿Y el resto de la población? Son peones, esclavos destinados a satisfacer las necesidades de sus amos. Lo peor de todo es que estos amos son leales a sus dueños, defendiéndolos hasta la muerte.

Ojalá algún día despertemos de este letargo en el que nos encontramos y comencemos a luchar por la verdadera paz, sin importar la etnia, el género ni ningún otro tipo de división. Porque todos somos hermanos y hermanas. Y debemos caminar juntos por este sendero que recorremos, hasta alcanzar nuestro destino final: los Campos Elíseos.

¿Utopía? Espero que no. Ojalá logremos traer la paz a todos nuestros hermanos y hermanas en la Tierra. Que no haya división en nuestro mundo, pues en nuestras venas la sangre siempre es del mismo color...

Tania Miranda - Brasil - 13/11/2025

========================================================================

MEILLÄ EI OLE HALLINTAA ELÄMÄÄMME...

Elämme monimutkaisessa maailmassa, jossa meillä ei todellakaan ole mitään kontrollia päätöksiin, joita teoriassa teemme ongelmien edessä. Todellisuudessa seuraamme ennalta määrättyjä käsikirjoituksia, vakuuttuneita siitä, että tämä polku on meidän valitsemamme. Mieleemme ei koskaan juolahda, että se, mitä juuri teimme, on sitä, mitä yhteiskunta halusi, ei meidän...

Hämmentävää? Ei oikeastaan... tarkkaile vain erilaisia ​​yhteisöjä, jotka ovat hajallaan tässä loputtomassa maailmassa, ja tajua, ettemme todellakaan hallitse elämäämme. Ja vaikka kuinka toivoisimme toisin, emme todellakaan omista mitään... emme edes omaa elämäämme...

Radikaalia, eikö olekin? Loppujen lopuksi elämä on meidän ja me päätämme, miten elämme sitä... tai ainakin niin ajattelemme. Mutta todellisuudessa meidät pakotetaan noudattamaan tiettyjä käyttäytymismalleja, usein täysin vastoin omaa ajattelutapaamme. Kaikki johtuu siitä, että joku on jossain vaiheessa päättänyt, että meidän pitäisi toimia tietyllä tavalla... eikä se ole aivan se polku, jota haluaisimme seurata...

Ongelmana on, että yhteiskunta kokonaisuudessaan on vähitellen vakuuttunut toimimaan tällä tai tuolla tavalla. Ja tämä vakaumus on niin vahva, että vähitellen siitä, mikä näytti oudolta, tulee yhtäkkiä kyseisen ryhmän "virallinen normi"...

On syytä tehdä selväksi, ettei tästä tai tuosta toimintatavasta kirjoiteta... tallenneta mustavalkoisesti jälkipolville. Tämä johtuu siitä, että jokaisella käytöksellä on elinkaarensa. Päivien kuluessa siitä voi tulla kuollut kirjain ja uusia normeja syntyy...

Ehkä suurin vaikeutemme on se, ettemme tiedä tarkalleen kuka on vallassa. Riippumatta siitä, mihin ryhmään kuulut, riippumatta siitä, mitä sääntöjä sinun tulisi noudattaa... et koskaan tiedä kuka määrää. Ainoa varmuus on, että talo voittaa aina...

On puhuttu paljon "salaisista hallituksista". Niitä voi olla tai olla olematta, se riippuu jokaisen mielikuvituksesta. Varmaa on, että kun uusi idea syntyy, emme koskaan tiedä kuka sen tekijä oli. Meidän sallitaan tietää vain, että meidän on noudatettava ohjeita... meidän on mukauduttava uusiin lakeihin...

Meitä hallitsee useita yhteiskunnallisia kokonaisuuksia. Yleisin on epäilemättä uskonto. Antaudumme sille vapaaehtoisesti toivoen saavamme etuja, jotka uskomme ansaitsevamme, jos täytämme valitun uskontunnustuksen vaatimukset. Ainoa ongelma on, että nämä palkinnot, joita saatamme saada, tarjotaan meille vasta tältä tasolta poistumisen jälkeen. Ja sitten kysymys kuuluu... entä jos toista tasoa ei todellakaan ole olemassa? No, ainakin se on turvallinen liiketoimintapaikka... asiakas ei koskaan palaa valittamaan sopimusrikkomuksesta...

En väitä, etteikö tämän jälkeen olisi muuta elämää. Vaikka en voi todistaa, ettei kuolemamme jälkeen ole mitään olemassa, en voi myöskään sanoa ilman epäilyksen häivääkään, että on. Tässä tapauksessa tärkeää on uskomme... ja syntymästämme lähtien kasvatuksessamme juurrutetut ennakkoluulot...

Sillä, että uskomme toiseen elämään tämän jälkeen, on omat etunsa. Se estää meitä tekemästä asioita, joita muuten varmasti tekisimme. Uskonto ohjaa käyttäytymissääntöjä enemmän sitä, miten näemme ympäröivän maailman. Seuraamalla uskonnollista johtajaa seuraamme Luojaa, sillä hänen nimessään oppaamme ohjaa meitä...

Kyllä, "voideltu" sai suoraan Kaikkivaltiaalta säännöt, joita meidän, köyhien kuolevaisten, on noudatettava. Ja yksi tärkeimmistä säännöistä on epäilemättä se, joka sanoo, että meidän on maksettava kymmenen prosenttia tuloistamme Kaikkivaltiaalle Hänen maallisen edustajansa kautta... ja sitten herää kysymys... jos Kaikkivaltias loi kaiken tässä maailmassa, miksi Hän haluaa osan ansioistamme, joiden eteen teemme niin kovasti töitä? Se ei ole järkevää...

Totta puhuen, ei vain uskonto vie meiltä sen, mitä olemme ansainneet kovalla työllämme. Muilla yhteiskunnallisilla toimijoilla on hyviä argumentteja hyökätä lompakkojemme kimppuun. Hallitus, jonka alaisuudessa olemme, ottaa myös osan tuloistamme verojen verukkeella... hauskaa on, että tehdyn työn palkka ei ole aivan "tuloa"... mutta niin se luokitellaan, ja niin he ottavat toisen palan tuloistamme. Ja näiltä syytöksiltä ei pääse pakoon. Loppujen lopuksi, kun ostat minkä tahansa välttämättömän tuotteen elämääsi varten, osa maksetusta hinnasta on veroa, joka menee suoraan valtion kassaan...

Äläkä erehdy... vaikka mainitsin vain kaksi yhteiskunnallista kokonaisuutta, niitä on paljon enemmän ympärillämme. Jokaisella on omat käyttäytymissääntönsä, jokainen vie aikaasi ja rahaasi... riippumatta siitä, minkä alan olet valinnut. Elääksesi sinun on oltava valmis maksamaan hinnan. Ja se hinta ei ole aina ulottuvillasi...

Rauha, jota kansa niin kovasti kaipaa ja vaatii, ei kiinnosta hallitsevien ryhmien johtajia. Tämä johtuu siitä, että sota tuo osinkoja kunkin yhteiskuntaryhmän komentajille. Ei ole sattumaa, että nämä johtajat ovat aina huipulla... aina varakkaita, täydellä pankkitilillä ja muiden etujen lisäksi. Entä muu väestö? He toimivat pelinappuloina, orjina, joiden tehtävänä on tyydyttää "isäntiensä" tarpeet... pahinta tässä tarinassa on se, että nämä isännät ovat uskollisia "omistajilleen" ja puolustavat heitä viimeiseen keinoon asti...

Toivottavasti heräämme jonain päivänä tästä letargian tilasta, jossa olemme, ja alamme taistella todellisen rauhan puolesta välittämättä etnisyydestä, sukupuolesta tai mistään muustakaan jakolinjaosta. Sillä me olemme kaikki veljiä ja sisaria. Ja meidän on kuljettava yhdessä tätä polkua, jolla olemme, kunnes saavutamme lopullisen määränpäämme... Elysian Fieldsin...

Utopia? Toivon, ettei. Toivotaan, että onnistumme tuomaan rauhan kaikille veljillemme ja sisarillemme maan päällä. Älköön maailmassamme olko jakautumista, sillä suonissamme veri on aina samanväristä...

Tania Miranda - Brasilia - 13.11.2025

======================================================================

NON ABBIAMO ALCUN CONTROLLO SULLE NOSTRE VITE...

Viviamo in un mondo complesso in cui non abbiamo davvero alcun controllo sulle decisioni che teoricamente prendiamo quando ci troviamo di fronte a un problema. In realtà, seguiamo copioni prestabiliti, convinti che questa strada sia stata scelta da noi. Non ci passa mai per la testa che ciò che abbiamo appena fatto sia ciò che voleva la Società, non noi...

Confuso? Non proprio... basta osservare le varie comunità sparse in questo mondo infinito per rendersi conto che non abbiamo davvero alcun controllo sulle nostre vite. E, per quanto possiamo desiderare il contrario, in realtà non possediamo nulla... nemmeno la nostra vita...

Radicale, vero? Dopotutto, la vita è nostra e decidiamo come viverla... o almeno questo è ciò che pensiamo. Ma in realtà, siamo costretti a seguire determinate linee di condotta, spesso completamente contrarie al nostro modo di pensare. Tutto questo perché qualcuno, a un certo punto, ha deciso che dovremmo comportarci in un certo modo... e non è esattamente la strada che vorremmo seguire...

Il problema è che la società, nel suo insieme, si convince gradualmente ad agire in questo o quel modo. E questa convinzione è così forte che, a poco a poco, ciò che sembrava bizzarro diventa improvvisamente la "norma ufficiale" del gruppo in questione...

Una cosa che dovrebbe essere molto chiara è che non esiste una regola scritta su questo o quel modo di agire... registrata nero su bianco per i posteri. Questo perché ogni comportamento ha una sua durata. Col passare dei giorni, può diventare lettera morta e altre norme verranno create...

Forse la nostra più grande difficoltà è non sapere esattamente chi comanda. Non importa a quale gruppo si appartenga, non importa quali regole si debbano seguire... non si sa mai veramente chi comanda. L'unica certezza che abbiamo è che vince sempre il banco...

Si è parlato molto di "governi segreti". Potrebbero esistere o meno, dipende dall'immaginazione di ognuno. Quel che è certo è che, quando nasce una nuova idea, non sappiamo mai chi ne sia l'autore. Tutto ciò che ci è permesso sapere è che dobbiamo seguire le istruzioni... dobbiamo conformarci alle nuove leggi...

Ci sono diverse entità sociali che ci controllano. La più comune è, senza dubbio, la religione. Ci abbandoniamo volontariamente ad essa, sperando di essere onorati dei benefici che crediamo di meritare se soddisfiamo le esigenze del credo scelto. L'unico problema è che queste ricompense che potremmo ricevere ci verranno offerte solo dopo la nostra partenza da questo piano. E allora la domanda rimane... e se davvero non ci fosse un altro piano? Beh, almeno è uno sportello commerciale sicuro... il cliente non tornerà mai a lamentarsi della violazione del contratto...

Non sto affermando che non ci sia un'altra vita dopo questa. Anche perché, così come non posso provare che nulla esista dopo la nostra scomparsa, non posso nemmeno dire, senza ombra di dubbio, che esista. Ciò che conta in questo caso è la nostra fede... e i preconcetti instillati nella nostra educazione fin dalla nascita...

Il fatto che crediamo in un'altra vita oltre questa ha i suoi benefici. Ci impedisce di compiere azioni che altrimenti faremmo sicuramente. Più che regole di condotta, la religione controlla il modo in cui giungiamo a vedere il mondo che ci circonda. Seguendo una guida religiosa, seguiamo il Creatore, perché è nel Suo nome che la nostra guida ci guida...

Sì, l'"unto" ha ricevuto direttamente dall'Onnipotente le regole che noi, poveri mortali, dobbiamo seguire. E una delle regole più importanti è, senza dubbio, quella che stabilisce che dobbiamo versare il dieci percento del nostro reddito all'Onnipotente, tramite il Suo rappresentante terreno... e allora sorge spontanea la domanda... se l'Onnipotente ha creato tutto in questo mondo, perché vuole una parte dei guadagni per cui lavoriamo così duramente? Non ha senso...

A dire il vero, non è solo la religione a privarci di ciò che abbiamo guadagnato con il nostro duro lavoro. Altre entità sociali avranno buoni argomenti per attaccare i nostri portafogli. Il governo a cui siamo soggetti si prende anche una parte dei nostri guadagni, con il pretesto di pagare le tasse sul nostro reddito... la cosa divertente è che il pagamento per il lavoro svolto non è esattamente "reddito"... ma è così che viene classificato, ed è così che ci sottraggono un'altra fetta dei guadagni. E non c'è modo di sfuggire a queste accuse. Dopotutto, quando si acquista un prodotto essenziale per la propria vita, una parte del prezzo pagato è un'imposta che va direttamente nelle casse dello Stato...

E non fraintendete... anche se ho menzionato solo due entità sociali, ce ne sono molte altre sparse intorno a noi. Ognuna con regole di condotta diverse, ognuna che richiede il vostro tempo e denaro... indipendentemente dal settore che avete scelto di seguire. Per vivere, dovete essere disposti a pagare il prezzo. E quel prezzo non è sempre alla vostra portata...

La pace, tanto reclamata e desiderata dalle masse in generale, non interessa ai leader dei gruppi dominanti. Questo perché la guerra porta vantaggi a chi comanda in ogni gruppo sociale. Non è un caso che questi leader siano sempre al vertice... sempre benestanti, con il conto in banca pieno, oltre ad altri vantaggi. Il resto della popolazione? Servono come pedine, schiavi destinati a soddisfare i bisogni dei "loro padroni"... la parte peggiore di questa storia è che questi padroni sono leali ai loro "padroni", difendendoli fino all'ultima risorsa...

Che un giorno possiamo risvegliarci da questo stato di letargo in cui ci troviamo e iniziare a lottare per la vera pace, senza riguardo per etnia, genere o qualsiasi altro tipo di divisione. Perché siamo tutti fratelli e sorelle. E dobbiamo camminare insieme su questa strada, fino a raggiungere la nostra destinazione finale... i Campi Elisi...

Utopia? Spero di no. Che possiamo riuscire a portare la pace a tutti i nostri fratelli e sorelle sulla Terra. Che non ci siano divisioni nel nostro mondo, perché nelle nostre vene il sangue ha sempre lo stesso colore...

Tania Miranda - Brasile - 13/11/2025

===================================================================

NOUS N'AVONS AUCUN CONTRÔLE SUR NOS VIES…

Nous vivons dans un monde complexe où, en réalité, nous n'avons aucun contrôle sur les décisions que nous prenons, en théorie, face aux problèmes. En fait, nous suivons des scénarios prédéterminés, persuadés d'avoir choisi cette voie. Il ne nous vient même pas à l'esprit que ce que nous venons de faire est ce que la Société attendait de nous…

Déroutant ? Pas vraiment… Il suffit d'observer les différentes communautés disséminées à travers le monde pour se rendre compte que nous n'avons véritablement aucun contrôle sur nos vies. Et, même si nous le souhaiterions, nous ne possédons rien… pas même notre propre vie…

Radicalement absurde, n'est-ce pas ? Après tout, la vie nous appartient et nous décidons comment la vivre… du moins, c'est ce que nous croyons. Mais en réalité, nous sommes contraints de suivre certains comportements, souvent en totale contradiction avec nos propres convictions. Tout cela parce que quelqu'un, à un moment donné, a décidé que nous devions agir d'une certaine manière… et ce n'est pas exactement la voie que nous souhaiterions suivre…

Le problème, c'est que la société, dans son ensemble, est progressivement convaincue d'agir de telle ou telle façon. Et cette conviction est si forte que, petit à petit, ce qui paraissait bizarre devient soudainement la « norme officielle » du groupe en question…

Il est important de comprendre qu'aucune règle concernant telle ou telle façon d'agir n'est écrite… consignée noir sur blanc pour la postérité. En effet, chaque comportement a une durée de vie limitée. Avec le temps, il peut tomber dans l'oubli et d'autres normes émergent…

Notre plus grande difficulté réside peut-être dans l'incertitude quant à savoir qui tire les ficelles. Quel que soit le groupe auquel on appartient, quelles que soient les règles à suivre… on ne sait jamais vraiment qui décide. La seule certitude, c'est que la hiérarchie a toujours le dernier mot…

On parle beaucoup de « gouvernements secrets ». Leur existence est discutable, tout dépend de l'imagination de chacun. Ce qui est certain, c'est que, lorsqu'une nouvelle idée surgit, nous ignorons toujours qui en est l'auteur. Tout ce que l'on nous permet de savoir, c'est que nous devons suivre les instructions… nous conformer aux nouvelles lois…

Plusieurs entités sociales nous contrôlent. La plus répandue est, sans aucun doute, la religion. Nous nous y soumettons volontairement, espérant recevoir les bienfaits que nous croyons mériter si nous respectons les exigences du credo choisi. Le seul problème est que ces récompenses, si nous les recevons, ne nous seront offertes qu'après notre départ de ce monde. Et alors, la question demeure… et s'il n'y a vraiment pas d'autre monde ? Au moins, c'est un commerce sûr… le client ne reviendra jamais se plaindre d'une rupture de contrat…

Je ne dis pas qu'il n'y a pas de vie après celle-ci. D'ailleurs, tout comme je ne peux prouver que rien n'existe après notre mort, je ne peux pas non plus affirmer, avec l'ombre d'un doute, qu'il y en a une. Ce qui compte en l'occurrence, c'est notre foi… et les idées préconçues inculquées dès notre naissance…

Le fait de croire en une vie après la mort a ses avantages. Cela nous empêche d'agir de façon imprudente. Plus qu'une simple règle de conduite, la religion influence notre perception du monde. En suivant un chef religieux, nous suivons le Créateur, car c'est en Son nom que notre guide nous conduit…

Oui, « l'oint » a reçu directement du Tout-Puissant les règles que nous, pauvres mortels, devons suivre. Et l'une des plus importantes est sans aucun doute celle qui stipule que nous devons verser dix pour cent de nos revenus au Tout-Puissant, par l'intermédiaire de Son représentant terrestre… Dès lors, une question se pose : si le Tout-Puissant a tout créé en ce monde, pourquoi exige-t-Il une part du fruit de notre labeur ? Cela n'a aucun sens…

À vrai dire, la religion n'est pas la seule à nous dépouiller du travail que nous avons accompli. D'autres entités sociales trouveront de bons arguments pour nous soutirer de l'argent. L'État auquel nous sommes soumis prélève également une partie de nos revenus, sous couvert d'impôts… Le plus étrange, c'est que la rémunération du travail effectué n'est pas à proprement parler un « revenu »… mais c'est ainsi qu'elle est classée, et c'est ainsi qu'on nous prélève une part supplémentaire. Et il est impossible d'échapper à ces prélèvements. Après tout, lorsque vous achetez un produit de première nécessité, une partie du prix payé correspond à des taxes qui vont directement dans les caisses de l'État…

Et ne vous y trompez pas… même si je n'ai mentionné que deux entités sociales, il en existe bien d'autres qui nous entourent. Chacune avec ses propres règles, chacune prenant votre temps et votre argent… quel que soit votre domaine d'activité. Pour vivre, il faut être prêt à en payer le prix. Et ce prix n'est pas toujours à notre portée…

La paix, si ardemment réclamée et désirée par le peuple, n'intéresse guère les dirigeants des groupes dominants. Car la guerre profite à ceux qui commandent chaque groupe social. Ce n'est pas un hasard si ces dirigeants sont toujours au sommet… toujours riches, avec des comptes en banque bien garnis, et bien d'autres avantages. Le reste de la population ? Elle sert de pions, d'esclaves condamnés à satisfaire les besoins de leurs « maîtres »… Le pire, c'est que ces maîtres sont loyaux envers leurs « propriétaires », les défendant jusqu'au bout…

Puissions-nous un jour nous éveiller de cette léthargie et commencer à lutter pour une paix véritable, sans distinction d'origine ethnique, de sexe ou de toute autre forme de division. Car nous sommes tous frères et sœurs. Et nous devons cheminer ensemble sur cette voie, jusqu'à atteindre notre destination finale… les Champs Élysées…

Utopie ? Je l'espère pas. Puissions-nous réussir à apporter la paix à tous nos frères et sœurs sur Terre. Puisse notre monde être uni, car dans nos veines le sang est toujours de la même couleur…

Tania Miranda - Brésil - 13/11/2025

=========================================================================

WIR HABEN KEINE KONTROLLE ÜBER UNSER LEBEN...

Wir leben in einer komplexen Welt, in der wir theoretisch keine Kontrolle über die Entscheidungen haben, die wir bei Problemen treffen. In Wirklichkeit folgen wir vorgegebenen Mustern, überzeugt davon, dass wir diesen Weg selbst gewählt haben. Uns kommt nie in den Sinn, dass das, was wir gerade getan haben, nicht von uns, sondern von der Gesellschaft wollte...

Verwirrend? Nicht wirklich... Man muss sich nur die verschiedenen Gemeinschaften in dieser unendlichen Welt ansehen, um zu erkennen, dass wir tatsächlich keine Kontrolle über unser Leben haben. Und so sehr wir uns das auch wünschen mögen, uns gehört nichts wirklich... nicht einmal unser eigenes Leben...

Radikal, nicht wahr? Schließlich gehört uns das Leben und wir entscheiden, wie wir es leben... oder zumindest glauben wir das. Doch in Wirklichkeit sind wir gezwungen, bestimmte Verhaltensmuster zu befolgen, die oft völlig im Widerspruch zu unserer eigenen Denkweise stehen. Das alles liegt daran, dass irgendwann jemand entschieden hat, wie wir uns verhalten sollen … und das ist nicht gerade der Weg, den wir gehen möchten …

Das Problem ist, dass die Gesellschaft als Ganzes nach und nach dazu gebracht wird, sich so oder so zu verhalten. Und diese Überzeugung ist so stark, dass das, was einst bizarr erschien, plötzlich zur „offiziellen Norm“ der jeweiligen Gruppe wird …

Eines sollte ganz klar sein: Keine Regel für dieses oder jenes Verhalten ist schriftlich festgehalten … schwarz auf weiß für die Nachwelt. Denn jedes Verhalten hat seine Lebensdauer. Mit der Zeit kann es in Vergessenheit geraten, und andere Normen entstehen …

Unsere größte Schwierigkeit besteht vielleicht darin, nicht genau zu wissen, wer das Sagen hat. Egal welcher Gruppe man angehört, egal welchen Regeln man folgen soll … man weiß nie wirklich, wer die Fäden zieht. Die einzige Gewissheit ist, dass das System immer gewinnt …

Es wird viel über „Geheimregierungen“ gesprochen. Ob sie existieren oder nicht, hängt von der Fantasie des Einzelnen ab. Sicher ist, dass wir bei neuen Ideen nie deren Urheber kennen. Wir dürfen nur wissen, dass wir den Anweisungen folgen müssen … dass wir uns den neuen Gesetzen anpassen müssen …

Es gibt verschiedene gesellschaftliche Kräfte, die uns kontrollieren. Die häufigste ist zweifellos die Religion. Wir unterwerfen uns ihr freiwillig in der Hoffnung, mit Segnungen beschenkt zu werden, die wir zu verdienen glauben, wenn wir die Gebote des gewählten Glaubens erfüllen. Das Problem ist nur, dass uns diese Belohnungen erst nach unserem Tod angeboten werden. Und dann bleibt die Frage … was, wenn es wirklich kein anderes Leben gibt? Nun ja, zumindest ist es ein sicherer Ort für Geschäfte … der Kunde wird sich nie über den Vertragsbruch beschweren …

Ich behaupte nicht, dass es kein Leben nach diesem gibt. Denn so wie ich nicht beweisen kann, dass nach unserem Tod nichts existiert, kann ich auch nicht mit absoluter Gewissheit sagen, dass es eines gibt. Was in diesem Fall zählt, ist unser Glaube … und die Vorstellungen, die uns von Geburt an eingeprägt wurden …

Der Glaube an ein Leben nach dem Tod hat seine Vorteile. Er bewahrt uns vor Handlungen, die wir sonst sicherlich begehen würden. Religion bestimmt nicht nur Verhaltensregeln, sondern auch unsere Weltsicht. Wenn wir einem religiösen Führer folgen, folgen wir dem Schöpfer, denn in seinem Namen leitet uns unser Führer …

Ja, der „Gesalbte“ empfing die Regeln, die wir, arme Sterbliche, befolgen müssen, direkt vom Allmächtigen. Und eine der wichtigsten Regeln ist zweifellos die, die besagt, dass wir zehn Prozent unseres Einkommens durch seinen irdischen Vertreter an den Allmächtigen abgeben müssen … und dann stellt sich die Frage: Wenn der Allmächtige alles auf dieser Welt erschaffen hat, warum will er dann einen Anteil an dem Verdienst, für den wir so hart arbeiten? Das ergibt keinen Sinn …

Ehrlich gesagt ist es nicht nur die Religion, die uns das nimmt, was wir uns hart erarbeitet haben. Andere gesellschaftliche Institutionen werden gute Gründe haben, uns das Geld aus der Tasche zu ziehen. Auch der Staat, dem wir unterstehen, kassiert einen Teil unseres Einkommens – angeblich durch Steuern. Ironischerweise ist die Bezahlung für geleistete Arbeit nicht wirklich „Einkommen“. Trotzdem wird sie so kategorisiert, und so greift der Staat erneut zu. Und diesen Gebühren kann man nicht entkommen. Schließlich fließt bei jedem Kauf eines lebensnotwendigen Produkts ein Teil des Preises als Steuer direkt in die Staatskasse.

Und täuschen Sie sich nicht: Auch wenn ich nur zwei gesellschaftliche Institutionen erwähnt habe, gibt es viele weitere, die uns umgeben. Jede mit ihren eigenen Verhaltensregeln, jede, die uns Zeit und Geld raubt – egal, welchen Beruf wir ergreifen. Um zu leben, muss man bereit sein, diesen Preis zu zahlen. Und dieser Preis ist nicht immer erschwinglich.

Der Frieden, nach dem die Massen so lautstark rufen, interessiert die Führer der herrschenden Gruppen nicht. Denn Krieg bringt den Machthabern der jeweiligen Gesellschaftsgruppe Vorteile. Es ist kein Zufall, dass diese Führer immer an der Spitze stehen … immer wohlhabend sind, mit prall gefüllten Bankkonten und anderen Privilegien. Und der Rest der Bevölkerung? Sie dienen als Spielfiguren, als Sklaven, die dazu bestimmt sind, die Bedürfnisse ihrer „Herren“ zu befriedigen … Das Schlimmste daran ist, dass diese Herren ihren „Besitzern“ treu ergeben sind und sie bis zum Äußersten verteidigen …

Mögen wir eines Tages aus dieser Lethargie erwachen und für wahren Frieden kämpfen, ohne Ansehen von Ethnie, Geschlecht oder irgendeiner anderen Spaltung. Denn wir sind alle Brüder und Schwestern. Und wir müssen diesen Weg gemeinsam gehen, bis wir unser Ziel erreichen … die Elysischen Felder …

Utopie? Hoffentlich nicht. Möge es uns gelingen, allen unseren Brüdern und Schwestern auf Erden Frieden zu bringen. Möge es keine Spaltung in unserer Welt geben, denn in unseren Adern ist das Blut immer gleichfarbig…

Tania Miranda – Brasilien – 13.11.2025

========================================================================

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

THE CRYSTAL CUP - Chapter Six

IDENTIDADE

A MÚSICA É A LINGUAGEM DOS ANJOS