COLHEREMOS AQUILO QUE PLANTAMOS...
COLHEREMOS AQUILO QUE PLANTAMOS...
Somos seres complexos, cada um vivendo em sua própria concha. Embora não percebamos de imediato, o que realmente conta em nossa vida é a nossa satisfação pessoal. E, para alcançarmos tal objetivo, muitas vezes não nos damos conta de que machucamos pessoas próximas a nós. Pessoa que nos são... ou eram... queridas. E se tal fazemos, não é por maldade. Em nossa concepção, estamos agindo corretamente. Afinal, se não pudermos viver nossa vida em toda a sua plenitude, qual o sentido de estarmos nesse plano, afinal? Complicado, não é mesmo? Mas assim é a vida...
Somos solitários por natureza, nos associamos a outras pessoas por necessidade. Afinal, embora cada pessoa viva fechada em seu próprio Universo, se não houvesse a rede de apoio ao nosso redor, dificilmente conseguiríamos sobreviver ante os vários obstáculos que enfrentamos em nossa jornada. Embora em nossa mente pensemos ter tudo planejado, cada passo dado em direção ao futuro que nunca chega, na verdade reagimos diante das circunstancias que nos são apresentadas. Por mais que não queiramos admitir, cada passo dado é uma resposta a uma situação momentânea. Por mais que pareça insensato, não temos controle algum sobre os acontecimentos ao nosso redor...
Vivemos em meio ao Caos, tentando vislumbrar a Ordem. Ela existe, é claro. Mas a todo momento é testada, pois embora não nos fosse possível viver em um ambiente sem um mínimo de organização, é sobre os escombros de decisões não tão boas tomadas por nós que transitamos a todo instante...
É difícil admitir tal coisa. Mas, por mais que tentemos, não temos controle algum sobre nossa vida. Porque ela faz parte de um Universo maior, onde nossa vontade não tem tanto peso como gostaríamos que tivesse. Para vivermos o mais próximo daquilo que desejamos, é necessário termos uma percepção apurada e aproveitarmos a menor chance que se apresentar a nossa frente. São decisões tomadas em milissegundos, que fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso de qualquer nova empreitada...
O problema nessa linha de pensamento é que tais resultados independem de nossas ações. Estamos sempre dependentes daquilo que outros elementos irão fazer... dependemos de sua maneira de agir. E é a partir dessa ação tomada por terceiros é que poderemos ter ou não sucesso em nossos planos. Ou seja, embora estejamos inseridos em Universos diversos, por alguns momentos faremos parte do mundo de outras pessoas e nosso sucesso ou fracasso depende de como interagimos com estas...
O melhor exemplo quanto a essa situação é o casamento. Duas pessoas se conhecem, duas almas se unem. Mas, na verdade, por mais que o senso comum diga que estas duas pessoas se tornaram uma só alma, tal não é a realidade. Afinal, embora os dois partilhem de ideias semelhantes, embora tenham alguns pensamentos em comum, são duas almas independentes, cada qual com sua maneira de pensar, com objetivos que muitas vezes nada tem em comum com o seu par...
Quando chegam os herdeiros desse casal as coisas se complicam ainda mais. Porque, embora os rebentos recebam de seus genitores as ideias iniciais, conforme vão crescendo as influencias de seu meio fazem com que tudo aquilo que aprenderam no berço seja contestado. Pois chega um momento em que nada daquilo que lhes serviu de base parece fazer sentido. É quando o indivíduo tenta negar suas origens, pois o caminho que se abre à sua frente não parece ter nada em comum com aquilo que aprendeu no transcurso de sua vida... suas metas divergem daquilo que seu grupo original esperava que realizasse...
E quando há ruptura no seio familiar? Se tal acontece quando os brotos ainda estão na primeira infância, embora o cônjuge que fica com as crianças tenha uma carga maior de sofrimento, estas não sentirão a separação com a mesma intensidade que sentiriam se já estivessem próximos à adolescência. Por que para estes, seus pais são o espelho no qual se veem no futuro. Tem uma imagem idealizada de seus genitores, que são seus super heróis. E quando tal imagem se esfacela com a dura realidade, estes ficam sem um Norte a seguir...
Vivemos em busca da Felicidade. Da nossa Felicidade. E, muitas vezes, para alcança-la, não nos importamos em machucar aqueles que caminham ao nosso lado. Porque nos esquecemos de que, por mais que sejamos seres solitários, dependemos da ajuda dos outros elementos que compõe nosso núcleo social. E que tudo aquilo que fazemos contra nossos semelhantes, mais cedo ou mais tarde acaba voltando para nós. E com poder redobrado. Se não nos importamos em cultivar um núcleo social onde o Amor seja a força predominante, terminaremos nossos dias na concha na qual viemos para esse plano... solitárias, sem o Amor de quem quer que seja, pois não soubemos cultivá-lo quando estava germinando em nosso jardim... o máximo que conseguiremos em nossos passos finais será um olhar de piedade, lançado por algum desconhecido... e as vezes, nem isso...
Tania Miranda - Brasil - 10/11/2025
=========================================================================
Cosechamos lo que sembramos...
Somos seres complejos, cada uno viviendo en su propio mundo. Aunque no nos demos cuenta de inmediato, lo que realmente importa en nuestras vidas es nuestra satisfacción personal. Y, para lograrlo, a menudo no nos percatamos de que herimos a personas cercanas. Personas que son... o fueron... queridas para nosotros. Y si lo hacemos, no es por malicia. En nuestra mente, actuamos correctamente. Al fin y al cabo, si no podemos vivir nuestras vidas al máximo, ¿qué sentido tiene estar en este plano? Complicado, ¿verdad? Pero así es la vida...
Somos solitarios por naturaleza; nos relacionamos con otras personas por necesidad. Después de todo, aunque cada persona vive aislada en su propio universo, si no existiera una red de apoyo a nuestro alrededor, difícilmente podríamos sobrevivir a los diversos obstáculos que encontramos en nuestro camino. Aunque en nuestra mente creemos tenerlo todo planeado, cada paso dado hacia un futuro que nunca llega, en realidad reaccionamos a las circunstancias que se nos presentan. Por mucho que nos cueste admitirlo, cada paso que damos es una respuesta a una situación momentánea. Por absurdo que parezca, no tenemos ningún control sobre lo que sucede a nuestro alrededor.
Vivimos en medio del caos, intentando vislumbrar el orden. Existe, por supuesto. Pero se pone a prueba constantemente, porque aunque no podríamos vivir en un entorno sin un mínimo de organización, caminamos continuamente sobre los escombros de decisiones desacertadas que hemos tomado.
Es difícil admitirlo. Pero, por mucho que lo intentemos, no tenemos control sobre nuestras vidas. Porque forman parte de un universo mayor, donde nuestra voluntad no tiene tanto peso como quisiéramos. Para vivir lo más cerca posible de lo que deseamos, es necesario tener una percepción aguda y aprovechar la más mínima oportunidad que se presente. Son decisiones tomadas en milisegundos las que marcan la diferencia entre el éxito y el fracaso de cualquier nuevo proyecto.
El problema con esta forma de pensar es que tales resultados son independientes de nuestras acciones. Siempre dependemos de lo que hagan otros elementos; dependemos de su forma de actuar. Y es de esta acción ajena de donde depende el éxito o el fracaso de nuestros planes. Es decir, aunque estemos inmersos en universos diferentes, por momentos formaremos parte del mundo de otras personas, y nuestro éxito o fracaso dependerá de cómo interactuemos con ellas.
El mejor ejemplo de esta situación es el matrimonio. Dos personas se encuentran, dos almas se unen. Pero, en realidad, por mucho que el sentido común diga que estas dos personas se han convertido en una sola alma, no es así. Al fin y al cabo, aunque compartan ideas similares, aunque tengan algunos pensamientos en común, son dos almas independientes, cada una con su propia forma de pensar, con objetivos que a menudo no tienen nada en común con su pareja.
Cuando llegan los hijos de esta pareja, las cosas se complican aún más. Porque, aunque los hijos reciben las ideas iniciales de sus padres, a medida que crecen, las influencias de su entorno ponen en entredicho todo lo aprendido en la infancia. Porque llega un punto en que nada de lo que sirvió de base parece tener sentido. Es cuando la persona intenta negar sus orígenes, porque el camino que se abre ante ella parece no tener nada en común con lo que aprendió a lo largo de su vida... sus metas divergen de lo que su grupo de origen esperaba de ella...
¿Y qué sucede cuando hay una ruptura familiar? Si esto ocurre durante la primera infancia, aunque el progenitor que se queda con los hijos soporte una mayor carga de sufrimiento, los niños no sentirán la separación con la misma intensidad que si ya estuvieran cerca de la adolescencia. Porque para ellos, sus padres son el espejo en el que se ven reflejados en el futuro. Tienen una imagen idealizada de sus padres, que son sus superhéroes. Y cuando esa imagen se hace añicos ante la cruda realidad, se quedan sin una guía...
Vivimos en busca de la felicidad. Nuestra felicidad. Y, a menudo, para alcanzarla, no nos importa herir a quienes nos rodean. Porque olvidamos que, por muy solos que estemos, dependemos de la ayuda de los demás elementos que conforman nuestro núcleo social. Y que todo lo que hacemos contra nuestros semejantes, tarde o temprano, termina volviéndose contra nosotros. Y con mayor fuerza. Si no nos esforzamos por cultivar un núcleo social donde el Amor sea la fuerza predominante, terminaremos nuestros días en la cáscara en la que llegamos a este plano... solos, sin el Amor de nadie, porque no supimos cultivarlo cuando germinaba en nuestro jardín... lo máximo que lograremos en nuestros últimos pasos será una mirada de lástima, de algún desconocido... y a veces, ni siquiera eso...
Tania Miranda - Brasil - 10/11/2025
========================================================================
WE REAP WHAT WE SOW...
We are complex beings, each living in our own shell. Although we don't realize it immediately, what truly matters in our lives is our personal satisfaction. And, to achieve this goal, we often don't realize that we hurt people close to us. People who are... or were... dear to us. And if we do this, it's not out of malice. In our minds, we are acting correctly. After all, if we can't live our lives to the fullest, what's the point of being on this plane? Complicated, isn't it? But that's life...
We are solitary by nature; we associate with other people out of necessity. After all, although each person lives closed off in their own universe, if there weren't a support network around us, we would hardly be able to survive the various obstacles we face on our journey. Although in our minds we think we have everything planned, each step taken towards a future that never arrives, in reality we react to the circumstances presented to us. As much as we may not want to admit it, every step we take is a response to a momentary situation. As senseless as it may seem, we have no control whatsoever over the events around us...
We live amidst chaos, trying to glimpse order. It exists, of course. But it is constantly tested, because although it wouldn't be possible for us to live in an environment without a minimum of organization, we constantly walk upon the rubble of not-so-good decisions we have made...
It's difficult to admit such a thing. But, however much we try, we have no control over our lives. Because it is part of a larger universe, where our will doesn't carry as much weight as we would like it to. To live as close as possible to what we desire, it is necessary to have keen perception and seize the smallest opportunity that presents itself. These are decisions made in milliseconds that make the difference between the success and failure of any new undertaking...
The problem with this line of thinking is that such results are independent of our actions. We are always dependent on what other elements will do... we depend on their way of acting. And it is from this action taken by others that we may or may not succeed in our plans. That is, although we are inserted in different universes, for some moments we will be part of other people's worlds, and our success or failure depends on how we interact with them...
The best example of this situation is marriage. Two people meet, two souls unite. But, in truth, however much common sense says that these two people have become one soul, this is not the reality. After all, although they share similar ideas, although they have some thoughts in common, they are two independent souls, each with their own way of thinking, with objectives that often have nothing in common with their partner...
When the heirs of this couple arrive, things get even more complicated. Because, although the offspring receive the initial ideas from their parents, as they grow, the influences of their environment cause everything they learned in the cradle to be challenged. Because there comes a point when nothing that served as their foundation seems to make sense. It's when the individual tries to deny their origins, because the path that opens before them seems to have nothing in common with what they learned throughout their life... their goals diverge from what their original group expected them to achieve...
And what happens when there is a rupture within the family? If this occurs when the children are still in early childhood, although the parent who remains with the children bears a greater burden of suffering, the children will not feel the separation with the same intensity as they would if they were already close to adolescence. Because for them, their parents are the mirror in which they see themselves in the future. They have an idealized image of their parents, who are their superheroes. And when that image shatters with harsh reality, they are left without a guiding light...
We live in search of Happiness. Our Happiness. And, often, to achieve it, we don't care about hurting those who walk beside us. Because we forget that, however solitary we may be, we depend on the help of the other elements that make up our social core. And that everything we do against our fellow beings, sooner or later, ends up coming back to us. And with redoubled power. If we don't bother to cultivate a social core where Love is the predominant force, we will end our days in the shell in which we came to this plane... lonely, without the Love of anyone, because we didn't know how to cultivate it when it was germinating in our garden... the most we will achieve in our final steps will be a look of pity, cast by some stranger... and sometimes, not even that...
Tania Miranda - Brazil - 10/11/2025
========================================================================
ME NIITTÄMME SEN, MITÄ KYLVÄMME...
Olemme monimutkaisia olentoja, jokainen eläen omassa kuoressamme. Vaikka emme sitä heti tajuakaan, elämässämme todella tärkeää on henkilökohtainen tyytyväisyys. Ja tämän tavoitteen saavuttamiseksi emme usein tajua, että satutamme meille läheisiä ihmisiä. Ihmisiä, jotka ovat... tai olivat... meille rakkaita. Ja jos teemme näin, se ei johdu pahansuovasta tarkoituksesta. Mielessämme toimimme oikein. Loppujen lopuksi, jos emme voi elää elämäämme täysillä, mitä järkeä on olla tällä tasolla? Monimutkaista, eikö olekin? Mutta sellaista elämä on...
Olemme luonteeltamme yksinäisiä; olemme tekemisissä muiden ihmisten kanssa pakon sanelemana. Loppujen lopuksi, vaikka jokainen ihminen elää suljetussa omassa universumissaan, ilman tukiverkostoa ympärillämme tuskin selviäisimme matkallamme kohtaamistamme erilaisista esteistä. Vaikka mielessämme ajattelemme, että meillä on kaikki suunniteltu, jokainen askel kohti tulevaisuutta, joka ei koskaan saavu, todellisuudessa reagoimme meille esitettyihin olosuhteisiin. Vaikka emme ehkä haluaisikaan myöntää sitä, jokainen ottamamme askel on reaktio hetkelliseen tilanteeseen. Niin järjettömältä kuin se saattaakin tuntua, meillä ei ole minkäänlaista kontrollia ympärillämme tapahtuviin tapahtumiin...
Elämme kaaoksen keskellä ja yritämme nähdä vilauksen järjestyksestä. Se on toki olemassa. Mutta sitä koetellaan jatkuvasti, sillä vaikka emme voisi elää ympäristössä ilman edes minimiorganisaatiota, kävelemme jatkuvasti tekemiemme huonojen päätösten raunioilla...
On vaikea myöntää tällaista asiaa. Mutta kuinka paljon yritämmekään, meillä ei ole kontrollia elämäämme. Koska se on osa suurempaa maailmankaikkeutta, jossa tahtomme ei kanna niin paljon painoarvoa kuin haluaisimme. Jotta voisimme elää mahdollisimman lähellä sitä, mitä haluamme, on välttämätöntä omata tarkkanäköisyys ja tarttua pienimpäänkin tilaisuuteen, joka eteen tulee. Nämä ovat millisekunneissa tehtyjä päätöksiä, jotka ratkaisevat minkä tahansa uuden yrityksen onnistumisen tai epäonnistumisen...
Tämän ajattelutavan ongelmana on, että tällaiset tulokset ovat riippumattomia teoistamme. Olemme aina riippuvaisia siitä, mitä muut elementit tekevät... olemme riippuvaisia heidän toimintatavastaan. Ja juuri näiden muiden toimien ansiosta suunnitelmamme saattavat onnistua tai epäonnistua. Toisin sanoen, vaikka olemmekin eri universumeissa, olemme hetken aikaa osa muiden ihmisten maailmoja, ja menestyksemme tai epäonnistumisemme riippuu siitä, miten olemme heidän kanssaan vuorovaikutuksessa...
Paras esimerkki tästä tilanteesta on avioliitto. Kaksi ihmistä kohtaa, kaksi sielua yhdistyy. Mutta totuus on, että vaikka järki kuinka sanoisi, että näistä kahdesta ihmisestä on tullut yksi sielu, se ei ole todellisuus. Loppujen lopuksi, vaikka heillä on samanlaisia ideoita, vaikka heillä on joitakin yhteisiä ajatuksia, he ovat kaksi itsenäistä sielua, joilla molemmilla on oma ajattelutapansa, tavoitteensa, joilla ei usein ole mitään yhteistä heidän kumppaninsa kanssa...
Kun tämän parin perilliset saapuvat, asiat monimutkaistuvat entisestään. Vaikka jälkeläiset saavat alkuperäiset ideat vanhemmiltaan, heidän kasvaessaan ympäristön vaikutukset kyseenalaistavat kaiken, mitä he ovat oppineet kehdossa. Koska tulee piste, jossa mikään, mikä on toiminut heidän perustanaan, ei tunnu järkevältä. Se tapahtuu, kun yksilö yrittää kieltää alkuperänsä, koska hänen edessään avautuvalla polulla ei näytä olevan mitään yhteistä sen kanssa, mitä hän on oppinut elämänsä aikana... hänen tavoitteensa poikkeavat siitä, mitä heidän alkuperäinen ryhmänsä odotti heidän saavuttavan...
Entä mitä tapahtuu, kun perheessä tapahtuu repeämä? Jos tämä tapahtuu, kun lapset ovat vielä varhaislapsuudessa, vaikka lasten kanssa jäävä vanhempi kantaa suurempaa kärsimyksen taakkaa, lapset eivät tunne eroa yhtä voimakkaasti kuin jos he olisivat jo lähellä murrosikää. Koska heille heidän vanhempansa ovat peili, jossa he näkevät itsensä tulevaisuudessa. Heillä on idealisoitu kuva vanhemmistaan, jotka ovat heidän supersankareitaan. Ja kun tämä kuva särkyy karun todellisuuden kanssa, he jäävät ilman ohjaavaa valoa...
Elämme etsien Onnea. Omaa Onneamme. Ja usein sen saavuttamiseksi emme välitä satuttaaksemme niitä, jotka kulkevat rinnallamme. Koska unohdamme, että olimmepa kuinka yksinäisiä tahansa, olemme riippuvaisia muiden sosiaalisen ytimemme muodostavien elementtien avusta. Ja että kaikki, mitä teemme lähimmäisiämme vastaan, ennemmin tai myöhemmin palaa meille takaisin. Ja kaksinkertaisella voimalla. Jos emme vaivaudu vaalimaan sosiaalista ydintä, jossa Rakkaus on vallitseva voima, päätämme päivämme kuoressa, jossa tulimme tälle tasolle... yksinäisinä, ilman kenenkään rakkautta, koska emme tienneet miten vaalia sitä, kun se iti puutarhassamme... korkeintaan saavutamme viimeisillä askeleillamme jonkin muukalaisen säälin katseen... ja joskus en edes sitä...
Tania Miranda - Brasilia - 10.11.2025
========================================================================

Comentários
Postar um comentário