LEMBRANÇAS FELIZES NEM SEMPRE SÃO BOAS...
Antigamente, nem em sonhos existia
Tantas pontes sobre os rios
Nem asfalto nas estradas
A gente usava quatro ou cinco sinuelos
Prá trazer o pantaneiro
Nos rodeios da boiada...
Estes são os versos da linda poesia de Indio Vago e Nonô Basilio em uma canção que fala do tempo passado, onde a vida parecia mais simples... parecia. Isso não quer dizer que realmente fosse. Mas nossa recordação do se foi é sempre colorida, cheia de uma vida que realmente não vivemos, mas que é aquilo com o qual sonhamos de olhos abertos...
Não é difícil nos pegarmos relembrando o tempo que se foi, onde as dificuldades pelas quais passamos simplesmente são esquecidas, e somente as lembranças felizes permanecem em nossa memoria. Poderia dizer "ainda bem", mas quando a saudade se aflora em nosso peito e comparamos nossa vida passada com o momento que estamos vivendo, o sentimento de tristeza acaba por dominar nossa razão...
Lembranças felizes nos machucam. Principalmente se estivermos passando por alguma situação extremada. Parece que é para que sintamos ainda mais o tombo que levamos... alguns diriam que é para nos ajudar a ver a luz que vai nos tirar do poço em que nos encontramos. Mas muitos, ao compararem os momentos passados com o presente, acabam entrando em depressão...
Claro que quanto mais experientes ficamos mais facilmente conseguimos escapar do abraço aconchegante do passado... mas isso não é exatamente uma tarefa fácil... aquilo que, a principio, nos parece algo tão bom quanto um sorvete de chocolate num dia de verão não pode ser ignorado. Deveria. Mas ao relembrarmos momento felizes passados, não resistimos e nos entregamos aos braços aconchegantes de nossas recordações...
Somos como os sinuelos da canção... bem, nossas recordações passadas é que o são... pois as seguimos sem questionar se isso será bom ou ruim para nós... o que nos basta, ao menos por alguns instantes, é a felicidade experimentada por momentos que se foram e não mais retornarão... e não importa se, depois, essa lembrança nos deixará perdidas no pântano da tristeza sem fim...
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LEMBRANÇAS FELIZES NEM SEMPRE SÃO BOAS...
Antigamente, nem em sonhos existia
Tantas pontes sobre os rios
Nem asfalto nas estradas
A gente usava quatro ou cinco sinuelos
Prá trazer o pantaneiro
Nos rodeios da boiada...
Estes são os versos da linda poesia de Indio Vago e Nonô Basilio em uma canção que fala do tempo passado, onde a vida parecia mais simples... parecia. Isso não quer dizer que realmente fosse. Nossa recordação do se foi é sempre cheia de uma vida que realmente não vivemos, com a qual sonhamos de olhos abertos...
Nos pegamos relembrando o tempo que se foi, onde as dificuldades simplesmente são esquecidas, e somente as lembranças felizes permanecem em nossa memoria. Poderia dizer "ainda bem", mas quando a saudade se aflora em nosso peito e comparamos nossa vida passada com a que estamos vivendo, o sentimento de tristeza acaba por dominar nossa razão...
Lembranças felizes nos machucam, principalmente se estivermos passando por alguma situação extremada. Alguns diriam que é para nos ajudar a ver a luz que vai nos tirar do poço em que nos encontramos, mas muitos acabam entrando em depressão ao compararem os momentos passados com o presente ...
Quanto mais experientes ficamos mais facilmente conseguimos escapar do abraço aconchegante do passado... mas isso não é uma tarefa fácil... aquilo que nos parece tão bom quanto um sorvete de chocolate num dia de verão não pode ser ignorado. Deveria. Mas ao relembrarmos momento felizes passados, não resistimos e nos entregamos a nossas recordações...
Nossas lembranças são como os sinuelos da canção... as seguimos sem questionar se isso será bom ou ruim para nós... o que nos basta é a felicidade experimentada por momentos que se foram e não mais retornarão... não importa se essa lembrança nos deixará perdidas no pântano da tristeza sem fim...
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HAPPY MEMORIES ARE NOT ALWAYS GOOD...
In the past, not even in dreams existed
So many bridges over the rivers
No asphalt on the roads
We used four or five sinuelos
To bring the pantaneiro
In the cattle rodeos...
These are the lines of beautiful poetry by Indio Vago and Nonô Basilio in a song that talks about the past, where life seemed simpler... it seemed. That doesn't mean it really was. Our memory of the past is always full of a life that we didn't really live, that we dreamed of with our eyes open...
We find ourselves remembering the time that has passed, where difficulties are simply forgotten, and only happy memories remain in our memory. I could say "thankfully", but when nostalgia rises in our chest and we compare our past life with the one we are living, the feeling of sadness ends up dominating our reason...
Happy memories hurt us, especially if we are going through some extreme situation. Some would say it's to help us see the light that will lift us out of the pit we find ourselves in, but many end up going into depression when they compare past moments with the present...
The more experienced we become, the more easily we can escape the cozy embrace of the past... but this is not an easy task... what seems as good to us as chocolate ice cream on a summer day cannot be ignored. It should. But when we remember past happy moments, we can't resist and surrender to our memories...
Our memories are like the bells of a song... we follow them without questioning whether this will be good or bad for us... what is enough for us is the happiness experienced by moments that are gone and will never return... it doesn't matter if this memory will leave us lost in the swamp of endless sadness...
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NON SEMPRE I RICORDI FELICI SONO BELLI...
In passato non esistevano nemmeno nei sogni
Tanti ponti sui fiumi
Niente asfalto sulle strade
Abbiamo usato quattro o cinque sinuelos
Portare il pantaneiro
Nei rodei del bestiame...
Questi i versi della bellissima poesia di Indio Vago e Nonô Basilio in una canzone che parla del passato, dove la vita sembrava più semplice... sembrava. Ciò non significa che lo sia stato davvero. La nostra memoria del passato è sempre piena di una vita che non abbiamo realmente vissuto, che abbiamo sognato ad occhi aperti...
Ci ritroviamo a ricordare il tempo che è passato, dove le difficoltà vengono semplicemente dimenticate e nella nostra memoria rimangono solo ricordi felici. Potrei dire "per fortuna", ma quando la nostalgia ci sale nel petto e confrontiamo la nostra vita passata con quella che stiamo vivendo, il sentimento di tristezza finisce per dominare la nostra ragione...
I ricordi felici ci feriscono, soprattutto se stiamo attraversando una situazione estrema. Alcuni direbbero che ci aiuta a vedere la luce che ci solleverà dal baratro in cui ci troviamo, ma molti finiscono per cadere in depressione quando confrontano i momenti passati con il presente...
Più diventiamo esperti, più facilmente possiamo sfuggire all'accogliente abbraccio del passato... ma questo non è un compito facile... quello che ci sembra buono come un gelato al cioccolato in una giornata estiva non può essere ignorato. Dovrebbe. Ma quando ricordiamo i momenti felici passati, non possiamo resistere e arrenderci ai nostri ricordi...
I nostri ricordi sono come le campane di una canzone... li seguiamo senza chiederci se questo sarà un bene o un male per noi... ciò che ci basta è la felicità vissuta per istanti che sono andati e non torneranno mai più... non importa se questo ricordo ci lascerà persi nella palude di una tristezza infinita...
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LES SOUVENIRS HEUREUX NE SONT PAS TOUJOURS BONS...
Dans le passé, même dans les rêves, il n'existait pas
Tant de ponts sur les rivières
Pas d'asphalte sur les routes
Nous avons utilisé quatre ou cinq sinuelos
Pour amener le pantaneiro
Dans les rodéos de bétail...
Ce sont les vers de belle poésie d'Indio Vago et Nonô Basilio dans une chanson qui parle du passé, où la vie semblait plus simple... semblait-il. Cela ne veut pas dire que c’était vraiment le cas. Notre mémoire du passé est toujours pleine d'une vie que l'on n'a pas vraiment vécue, dont on a rêvé les yeux ouverts...
Nous nous souvenons du temps passé, où les difficultés sont tout simplement oubliées et où seuls des souvenirs heureux restent dans notre mémoire. Je pourrais dire "heureusement", mais lorsque la nostalgie monte dans notre poitrine et que l'on compare notre vie passée avec celle que nous vivons, le sentiment de tristesse finit par dominer notre raison...
Les souvenirs heureux nous font mal, surtout si nous traversons une situation extrême. Certains diront que c'est pour nous aider à voir la lumière qui nous sortira du gouffre dans lequel nous nous trouvons, mais beaucoup finissent par sombrer dans la dépression lorsqu'ils comparent les moments passés avec le présent...
Plus nous devenons expérimentés, plus nous pouvons facilement échapper à l'étreinte douillette du passé... mais ce n'est pas une tâche facile... ce qui nous semble aussi bon qu'une glace au chocolat un jour d'été ne peut être ignoré. Cela devrait. Mais lorsque nous nous souvenons de moments heureux passés, nous ne pouvons pas résister et nous abandonner à nos souvenirs...
Nos souvenirs sont comme les cloches d'une chanson... nous les suivons sans nous demander si cela sera bon ou mauvais pour nous... ce qui nous suffit c'est le bonheur éprouvé par des moments qui sont passés et ne reviendront jamais... peu importe si ce souvenir nous laisse perdus dans le marais d'une tristesse sans fin...
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LOS RECUERDOS FELICES NO SIEMPRE SON BUENOS...
En el pasado ni en sueños existía
Tantos puentes sobre los ríos
Sin asfalto en las carreteras
Usamos cuatro o cinco sinuelos
Para traer el pantaneiro
En los rodeos de ganado...
Estos son los versos de una hermosa poesía de Indio Vago y Nonô Basilio en una canción que habla del pasado, donde la vida parecía más simple... parecía. Eso no significa que realmente lo fuera. Nuestra memoria del pasado siempre está llena de una vida que realmente no vivimos, que soñamos con los ojos abiertos...
Nos encontramos recordando el tiempo que ha pasado, donde las dificultades simplemente se olvidan y sólo quedan recuerdos felices en nuestra memoria. Podría decir "menos mal", pero cuando la nostalgia sube en nuestro pecho y comparamos nuestra vida pasada con la que estamos viviendo, el sentimiento de tristeza acaba dominando nuestra razón...
Los recuerdos felices nos duelen, sobre todo si estamos pasando por alguna situación límite. Algunos dirían que es para ayudarnos a ver la luz que nos sacará del hoyo en el que nos encontramos, pero muchos terminan cayendo en depresión cuando comparan momentos pasados con el presente...
Cuanto más experiencia tengamos, más fácilmente podremos escapar del acogedor abrazo del pasado... pero esto no es una tarea fácil... lo que nos parece tan bueno como un helado de chocolate en un día de verano no puede ser ignorado. Debería. Pero cuando recordamos momentos felices del pasado, no podemos resistirnos y rendirnos a nuestros recuerdos...
Nuestros recuerdos son como las campanas de una canción... los seguimos sin cuestionarnos si esto será bueno o malo para nosotros... lo que nos basta es la felicidad que experimentan los momentos que se fueron y nunca volverán... no importa si este recuerdo nos dejará perdidos en el pantano de la tristeza sin fin...
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