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A MÃE TERRA ESTÁ DOENTE...

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  Pobre desvalorizado mundo... como podemos tratá-lo com tanto descaso, sendo que precisamos dele saudável para que possamos sobreviver? Mas é isso que fazemos. Não temos a menor consideração pelo planeta em que vivemos, usufruímos daquilo que pensamos ser nosso, nos esquecendo de que se a terra adoecer, nós definharemos com ela... com a diferença de que ela pode até sobreviver, de uma maneira ou outra. Mas nós não teremos a mesma sorte... Para aqueles que não entenderam, façamos uma analogia... você se sente debilitado. Algum mal te aflige e procura um médico. Ele faz alguns exames e chega à conclusão... você está infectado com algum tipo de vírus ou bactéria nociva ao seu organismo...  É claro que você iniciará um tratamento para se curar... até onde eu sei, ninguém quer morrer. E então começará a tomar os remédios prescritos para eliminar os vírus ou as bactérias que estão te afligindo. E aos poucos irá extirpando o mal de seu corpo, garantindo uma sobrevida que até a algum tempo nã

CEGOS GUIADOS POR CEGOS...

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  Por vezes tenho dito que cada pessoa é um Universo à parte. E esse Universo é criado com a influência recebida das pessoas que gravitam ao seu redor. Somos a soma de todos a nossa volta... suas aspirações, seus ideais, seus preconceitos... Sim, por mais que tenhamos nossa própria visão do mundo, ela foi construída pouco a pouco, onde fomos agregando um pouco do mundo de cada um... até que nos tornássemos uma entidade única, sem igual no Universo... mas de certa forma, continuamos ligados ao Todo... Sim, embora seja um paradoxo, podemos dizer que, ao mesmo tempo em que somos criaturas individuais, somos também parte de um ser supremo, que só existe quando todos nos juntamos em um só pensamento... E quando somo um único ser? Quando nos juntamos em grupo. Quando fazemos parte de uma Sociedade. É quando temos a ilusão de estarmos todos em sintonia, lutando por um mesmo ideal.... Ideais existem aos montes. Podemos escolher um para cada dia da semana...e o estoque é ilimitado. Nem mesmo no

NOSSA SENHORA DE APARECIDA

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  Corria o ano de 1717, meados de outubro. Pedro Miguel de Almeida e Vasconcelos, Conde de Assumar e governante da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica. Para homenagear tão ilustre personalidade, o povo da pequena cidade resolveu fazer uma festa e, mesmo não sendo temporada de pesca,  lançaram seus barcos nas águas do Rio Paraíba do Sul, com a intenção de oferecerem peixe ao Conde. Depois de várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até o Porto Itaguaçu. Já desanimados, rezaram para a Virgem Maria e pediram ajuda a Deus. Estavam já a ponto de retornar, derrotados, quando João Alves, um dos pescadores, resolveu lançar sua rede pela ultima vez. A rede retornou das águas sem peixe, mas trouxe à tona o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Lançaram a rede novamente e desta vez recuperaram a cabeça da imagem. A partir desse momento, a cada lance da rede a fartura se apresentava a seus pés. P

DEIXEMOS AS CRIANÇAS SEREM CRIANÇAS...

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  Criança feliz, feliz a cantar Alegre a embalar seu sonho infantil Oh, meu bom Jesus, que a todos conduz Olhai as crianças do nosso Brasil... (Rogerio Cauchioli) Esses versos embalaram minha infância. Todos os dias, no programa "Na Beira da Tuia", essa e outras canções louvando as crianças eram entoadas pela dupla Tonico e Tinoco. Sim, era um programa sertanejo. E eles davam muita atenção para os infantes. Nenhum programa começava ou terminava sem alguma menção aos pequeninos. Aliás, era uma época em que havia uma real preocupação com o bem estar das crianças. Bem estar verdadeiro. Não essa imitação que se vê nos dias de hoje, onde as pessoas fingem estar preocupadas com os brotinhos, mas na verdade estão mais interessadas nelas mesmas... Estamos vivendo uma era em que o "eu"... o bem estar do adulto... está acima das necessidades dos pequenos. Vivemos a era do "agora", onde o que realmente importa para as pessoas é como estas estão se sentindo... até diz

NOS BRAÇOS DE MORFEU

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  NOS BRAÇOS DE MORFEU Há dias em que tudo parece nublado em nossa vida, em outros o sol nos ilumina com todo seu esplendor. Mesmo quando os problemas parecem insolúveis, aquela réstia de claridade iluminando nossa alma nos deixa cheios de esperança, com a certeza de que tudo se resolverá da melhor forma possível... A melhor parte é quando o Universo resolve nos agraciar com mimos que, para os outros, nada significa... mas para nós é a realização de um sonho. Isso aconteceu comigo a pouco tempo. Em um espaço de uma semana ganhei três mimos que me deixaram muito feliz. Na verdade, dois. O terceiro ainda é apenas um convite, mas se se concretizar, será a realização de um sonho... Vivemos de sonhos, não é mesmo? Tudo em nossa vida de certa forma se resume a isso... sonhamos com algo e tentamos alcançar aquilo que se torna nosso objetivo... e quando finalmente alcançamos aquilo que se tornou objeto de nosso desejo... ao menos por algum tempo nos sentimos no Paraíso. Pode ser qualquer coisa

NÃO PODEMOS DEIXAR A TERRA DO NUNCA...

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  NÃO PODEMOS DEIXAR A TERRA DO NUNCA... É preciso pouco para ser feliz. E ao mesmo tempo, é necessário muito. Estranho isso, não é mesmo? Pouco e muito são dois extremos... e ficam tão próximos um ao outro. Talvez eu tenha que me expressar melhor. Quando digo que precisamos de pouco para que a felicidade nos visite, quero dizer que qualquer coisa pode nos alegrar o dia e quiçá a vida... mas ao mesmo tempo temos que nos deixar levar por esse espírito sem reservas. E aí temos variantes que podem não deixar essa felicidade se arraigar em nossa alma... é quando nada parece nos satisfazer e por mais que consigamos conquistar, parece que essa sede não se aplaca... É aquela história do Homem Feliz, que foi levado à presença do Rei, que não conseguia encontrar a felicidade, apesar da opulência que o cercava. Embora tivesse tudo ao seu dispor até mesmo o direito à vida de seus súditos, o poderoso Rei que conduzia seu povo com mão de ferro não era feliz. E quando o mago da Corte disse que basta

MEDALHA, MEDALHA, MEDALHA....

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  Já se sentiu alguma vez ultrajado, afrontado, desconsiderado, desprestigiado? Acredito que todo mundo, em algum momento de sua vida já passou por essa sensação ruim, onde parece que, por mais que nos esforcemos, não fomos reconhecidos pelo grupo como deveríamos. E que outros elementos tiveram os holofotes direcionados aos seus feitos, sendo que na nossa opinião pessoal fizeram tanto quanto nós... a diferença é que, por um motivo ou por outro, foram notados... e nós, não... O problema maior é quando, além de não termos nosso esforço reconhecido pelo grupo, representado pela  liderança do mesmo, ainda somos alfinetados, apontados como relapsos, displicentes e omissos. Bem, é como eu disse... todos nós, quando estamos envolvidos em um processo de trabalho damos nosso melhor. Mas nem sempre nosso melhor é reconhecido pelo capitão do navio. É certo que alguns se destacam na execução de suas tarefas e por esse motivo são apontados como exemplo... mas dói quando você dá o seu melhor e não t