SOMOS SERES ETERNAMENTE INFANTIS…

 



SOMOS SERES ETERNAMENTE INFANTIS…

Já parou para pensar que vivemos sempre com expectativas? Nossas sobre os outros, dos outros sobre nós… esperamos que as pessoas nos doem sempre mais do que elas realmente podem ofertar… e vice versa. Somos cobradas a todo instante por aquilo que não podemos realizar e cobramos de outras pessoas na mesma medida. Não é algo que façamos propositalmente… na realidade, nem percebemos tal atitude de nossa parte… somente quando somos o alvo é que nossa atenção é despertada…

Quando desejamos alguma coisa… não importa o que seja, ficamos com aquele pensamento martelando nossa mente o tempo todo. Contamos os minutos, os segundos… na esperança de que nosso sonho se realize. E, logicamente, sempre há alguém que, em nossa imaginação, será a responsável por tornar nossa expectativa em realidade. E isso nem sempre acontece… mesmo porque muitas vezes tal pessoa não faz a menor ideia do que você espera dela…

Claro que, quando somos crianças, tais sensações são fortes e demonstramos ao mundo o quanto desejamos alguma coisa. E o quanto nos sentimos felizes quando somos atendidas e o quanto nos decepcionamos quando nos tiram daquele sonho tão lindo no qual estamos inseridas… mas se engana quem pensa que, ao chegarmos à idade adulta deixamos de esperar por “coisas impossíveis” de se realizar…

Eu diria que, na realidade, jamais crescemos de verdade. No fundo de nossa alma continuamos a mesma criança ingênua dos primeiros meses de vida. Claro, fisicamente crescemos. E adquirimos conhecimentos que não tínhamos quando chegamos a este plano. Mas nos recônditos de nossa alma toda a inocência que nos acompanhou em nossa chegada a este plano continua ali, intocada…

“Ah, mas a maioria dos adultos deixou de sonhar, muitas vezes trai a confiança de seus pares”… pois então… é um bebê fazendo birra, tentando conseguir aquilo que deseja de qualquer maneira… não importa como. Lembre-se que bebês ainda não tem seu caráter formado, estão em construção. E de vez em quando, no correr de sua jornada, essa pequena parte de sua origem domina suas ações…

Quando algo atrai sua atenção, seja um objeto, um local ou uma pessoa, o que ocorre é que seu lado infantil se ativa instantaneamente. A reação pode ser positiva ou negativa. Como um bebê você pode sentir-se bem em determinada situação, assim como o desconforto pode se tornar evidente. É seus instintos primitivos em ação, tentando colocar ordem nas coisas que estão ocorrendo ao seu redor…

O fato de evoluirmos para a idade adulta não interfere, de forma alguma, em nossas ações primitivas. Continuamos com expectativas tais como quando ainda estávamos confinadas no berço, dependentes da ajuda dos adultos. Claro, conforme vamos crescendo deixamos de depender fisicamente de outras pessoas, mas emocionalmente estaremos sempre ligadas a alguém…

É quando começamos a criar expectativas… em nosso íntimo desejamos ser o centro da vida das pessoas que amamos. Somos egoístas, não queremos dividir a atenção daqueles que “nos pertencem”, seja como amigos, parentes ou algo mais próximo. Já reparou que normalmente você se sente incomodada quando uma pessoa que lhe é cara é amiga de algum desafeto seu? Em alguns casos, sua reação é de sentir-se traída, sendo que pode até mesmo haver rompimento de sua relação com a amiga em questão…

O que você não consegue entender… e aí entra sua personalidade infantil… é que você pode até ser importante para a pessoa. Mas você não é, de forma alguma , o centro do mundo desta. Assim como muitas pessoas de seu círculo pessoal não são sua primeira preocupação em sua caminhada por esse mundo onde vivemos… embora, em um primeiro momento, seja essa a impressão que elas tem com relação a você…

Por acreditarmos ser o centro do mundo… bem, na verdade você é o centro… mas de seu mundo, apenas… quando a realidade se apresenta nua e crua a nossa frente, nos sentimos traídas por aqueles que nos eram tão caros. E então o desejo de punir os que ousaram nos decepcionar flui por nossa mente e tal sentimento é tão forte que, enquanto não executamos tais ações, não nos sentimos em paz com nossa alma. Não que nos sintamos bem depois de cometermos tal ato. Na verdade, dependendo de qual foi a ação por nós tomada, o arrependimento pode nos derrubar por algum tempo. Mas, como eu disse, no fundo somos crianças. Birrentas. E pouco a pouco vamos nos esquecendo dos atos por nós cometidos e até tentamos reatar as relações de confiança que quebramos porque aquilo que desejávamos e aquilo que vivenciamos não eram a mesma coisa. Sim, eu sei que isso é algo difícil de digerir… mas é assim que a vida funciona…

As expectativas por nós criadas são tão fortes que acabam nos dirigindo em direção àquilo que achamos ser o melhor para nosso destino. E nem sempre tal se mostra a melhor escolha. Porque expectativa e realidade são coisas diferentes…

E assim vamos seguindo em frente, sempre desejando mais do que merecemos, doando menos do que podemos. Porque em nossa imaginação, aquilo que doamos tem muito mais valor do que o que nos foi ofertado. Porque nosso lado infantil nunca está satisfeito com o que nos foi ofertado, de coração… sim, somos egoístas. É um de nossos inúmeros defeitos de fabricação. E vencer esse sentimento mesquinho que por vezes nos domina, não é uma tarefa fácil. Isso não significa que não podemos vencê-lo… mas que, até que tenhamos plena consciência de nossas fraquezas, seremos dominadas por expectativas impossíveis de se realizar. E o sentimento de frustração será nosso companheiro. Porque simplesmente deixamos nosso lado infantil dominar nossa alma. E, ao invés de agir racionalmente, continuaremos a reagir a cada momento frustrante da maneira que para nós parece ser a que funciona… fazendo birra até que sejamos atendidas…  mas não é assim que a vida funciona, não é mesmo?...


Tania Miranda  - Brasil  - 08/09/2025

=========================================================================

WE ARE ETERNALLY CHILD-LIKE BEINGS...


Have you ever stopped to think that we constantly live with expectations? Our own expectations of others, others' expectations of us... we expect people to give us more than they can truly offer... and vice versa. We are constantly held accountable for what we cannot deliver, and we demand the same from others. It's not something we do intentionally... in fact, we don't even realize this attitude on our part... only when we are the target is our attention awakened...

When we desire something... no matter what it is, that thought constantly lingers in our minds. We count the minutes, the seconds... hoping that our dream will come true. And, of course, there's always someone who, in our imagination, will be responsible for making our expectations a reality. And this doesn't always happen... especially because often that person has no idea what you expect of them...

Of course, when we are children, such feelings are strong, and we demonstrate to the world how much we desire something. And how happy we feel when we are helped, and how disappointed we are when we are taken away from that beautiful dream we are part of… but anyone who thinks that, upon reaching adulthood, we stop waiting for "impossible things" to come true is mistaken…

I would say that, in reality, we never truly grow up. Deep down, we remain the same naive child from our first months of life. Of course, we grow physically. And we acquire knowledge we didn't have when we arrived on this plane. But deep down, all the innocence that accompanied us upon our arrival on this plane remains there, untouched…

"Ah, but most adults have stopped dreaming, often betraying the trust of their peers"… well then… it's a baby throwing a tantrum, trying to get what they want by any means… no matter what. Remember, babies haven't yet formed their characters; they are still being developed. And every now and then, throughout your journey, this small part of your origin dominates your actions…

When something catches your attention, be it an object, a place, or a person, what happens is that your childlike side is instantly activated. The reaction can be positive or negative. As a baby, you may feel good in a given situation, just as discomfort may become evident. It's your primitive instincts in action, trying to bring order to the things happening around you…

The fact that we evolve into adulthood doesn't interfere in any way with our primitive actions. We continue to have expectations just as we did when we were still confined to the crib, dependent on adults for help. Of course, as we grow, we no longer physically depend on other people, but emotionally, we will always be connected to someone…

This is when we begin to create expectations… deep down, we desire to be the center of the lives of the people we love. We are selfish; we don't want to share the attention of those who "belong to us," be they friends, relatives, or someone closer. Have you ever noticed that you often feel uncomfortable when someone you care about is friends with someone you dislike? In some cases, your reaction is to feel betrayed, and it may even lead to a break in your relationship with that friend.

What you fail to understand—and this is where your childish personality comes in—is that you may be important to that person. But you are by no means the center of their world. Just as many people in your personal circle are not your first concern as you navigate this world we live in… although, at first, that's the impression they have of you…

Because we believe we are the center of the world… well, actually, you are the center… but only of your world… when reality presents itself stark and raw before us, we feel betrayed by those who were so dear to us. And then the desire to punish those who dared to disappoint us flows through our minds, and this feeling is so strong that, until we take such actions, we don't feel at peace with our souls. Not that we feel good after committing such an act. In fact, depending on the action we took, regret can weigh us down for a while. But, as I said, deep down we're children. Stubborn. And little by little, we forget the acts we committed and even try to rebuild the trust we broke because what we wanted and what we experienced weren't the same. Yes, I know this is hard to swallow... but that's how life works...

The expectations we create are so strong that they end up directing us toward what we believe is best for our destiny. And that doesn't always turn out to be the best choice. Because expectations and reality are different things...

And so we move forward, always wanting more than we deserve, giving less than we can. Because in our imagination, what we give is worth far more than what we've been given. Because our childish side is never satisfied with what we've been given, from the heart… yes, we are selfish. It's one of our countless design flaws. And overcoming this petty feeling that sometimes dominates us is no easy task. This doesn't mean we can't overcome it… but that, until we are fully aware of our weaknesses, we will be dominated by expectations that are impossible to achieve. And the feeling of frustration will be our companion. Because we simply let our childish side dominate our soul. And, instead of acting rationally, we will continue to react to each frustrating moment in the way that seems to us to work… throwing a tantrum until we are satisfied… but that's not how life works, is it?...


Tania Miranda - Brazil - 09/08/2025

========================================================================

SOMOS SERES ETERNAMENTE INFANTILES...


¿Te has parado a pensar alguna vez que vivimos constantemente con expectativas? Nuestras propias expectativas sobre los demás, las expectativas que los demás tienen de nosotros... esperamos que nos den más de lo que realmente pueden ofrecer... y viceversa. Constantemente nos responsabilizamos de lo que no podemos dar, y exigimos lo mismo de los demás. No es algo que hagamos intencionalmente... de hecho, ni siquiera nos damos cuenta de esta actitud... solo cuando somos el objetivo se despierta nuestra atención...

Cuando deseamos algo... sea lo que sea, ese pensamiento persiste en nuestra mente. Contamos los minutos, los segundos... esperando que nuestro sueño se haga realidad. Y, por supuesto, siempre hay alguien que, en nuestra imaginación, será responsable de hacer realidad nuestras expectativas. Y esto no siempre sucede... sobre todo porque a menudo esa persona no tiene ni idea de lo que esperamos de ella...

Claro que cuando somos niños, estos sentimientos son fuertes, y demostramos al mundo cuánto deseamos algo. Y qué felices nos sentimos cuando nos ayudan, y qué decepcionados nos sentimos cuando nos arrebatan ese hermoso sueño del que formamos parte… pero quien piense que, al llegar a la edad adulta, dejamos de esperar que se hagan realidad las "cosas imposibles" se equivoca…

Diría que, en realidad, nunca maduramos del todo. En el fondo, seguimos siendo los mismos niños ingenuos de nuestros primeros meses de vida. Claro que crecemos físicamente. Y adquirimos conocimientos que no teníamos al llegar a este plano. Pero en el fondo, toda la inocencia que nos acompañó a nuestra llegada a este plano permanece ahí, intacta…

"Ah, pero la mayoría de los adultos han dejado de soñar, a menudo traicionando la confianza de sus iguales"... bueno, entonces… es un bebé haciendo un berrinche, intentando conseguir lo que quiere por cualquier medio… pase lo que pase. Recuerden, los bebés aún no han formado su carácter; aún se están desarrollando. Y de vez en cuando, a lo largo de tu camino, esta pequeña parte de tu origen domina tus acciones…

Cuando algo te llama la atención, ya sea un objeto, un lugar o una persona, lo que ocurre es que tu lado infantil se activa al instante. La reacción puede ser positiva o negativa. De bebé, puedes sentirte bien en una situación determinada, pero también puede hacerse evidente la incomodidad. Son tus instintos primitivos en acción, intentando poner orden en lo que sucede a tu alrededor…

El hecho de que evolucionemos hacia la edad adulta no interfiere en absoluto con nuestras acciones primitivas. Seguimos teniendo expectativas, igual que cuando estábamos confinados en la cuna, dependiendo de la ayuda de los adultos. Claro que, a medida que crecemos, ya no dependemos físicamente de otras personas, pero emocionalmente, siempre estaremos conectados con alguien…

Es entonces cuando empezamos a crear expectativas… en el fondo, deseamos ser el centro de la vida de quienes amamos. Somos egoístas; no queremos compartir la atención de quienes nos pertenecen, ya sean amigos, familiares o alguien más cercano. ¿Alguna vez has notado que a menudo te sientes incómodo cuando alguien que te importa es amigo de alguien que te desagrada? En algunos casos, tu reacción es sentirte traicionado, e incluso puede llevar a una ruptura en tu relación con ese amigo.

Lo que no comprendes —y aquí es donde entra en juego tu personalidad infantil— es que puedes ser importante para esa persona. Pero de ninguna manera eres el centro de su mundo. Así como muchas personas de tu círculo personal no son tu principal preocupación en este mundo en el que vivimos… aunque, al principio, esa es la impresión que tienen de ti…

Porque creemos ser el centro del mundo… bueno, en realidad, tú eres el centro… pero solo de tu mundo… cuando la realidad se nos presenta cruda y cruda, nos sentimos traicionados por quienes tanto queríamos. Y entonces, el deseo de castigar a quienes se atrevieron a decepcionarnos fluye por nuestra mente, y este sentimiento es tan fuerte que, hasta que no tomamos tales medidas, no nos sentimos en paz con nuestras almas. No es que nos sintamos bien después de cometer tal acto. De hecho, dependiendo de lo que hayamos hecho, el arrepentimiento puede agobiarnos por un tiempo. Pero, como dije, en el fondo somos niños. Tercos. Y poco a poco, olvidamos los actos que cometimos e incluso intentamos reconstruir la confianza que rompimos porque lo que queríamos y lo que experimentamos no era lo mismo. Sí, sé que es difícil de aceptar... pero así es la vida...

Las expectativas que creamos son tan fuertes que terminan dirigiéndonos hacia lo que creemos que es mejor para nuestro destino. Y eso no siempre resulta ser la mejor opción. Porque las expectativas y la realidad son cosas diferentes...

Y así avanzamos, siempre queriendo más de lo que merecemos, dando menos de lo que podemos. Porque en nuestra imaginación, lo que damos vale mucho más que lo que recibimos. Porque nuestro lado infantil nunca está satisfecho con lo que recibimos, de corazón… sí, somos egoístas. Es uno de nuestros innumerables defectos de diseño. Y superar este sentimiento mezquino que a veces nos domina no es tarea fácil. Esto no significa que no podamos superarlo… sino que, hasta que seamos plenamente conscientes de nuestras debilidades, nos dominarán expectativas imposibles de alcanzar. Y la frustración nos acompañará. Porque simplemente dejamos que nuestro lado infantil domine nuestra alma. Y, en lugar de actuar racionalmente, seguiremos reaccionando a cada momento frustrante de la manera que nos parece correcta… haciendo un berrinche hasta quedar satisfechos… pero así no es la vida, ¿verdad?...


Tania Miranda - Brasil - 09/08/2025

========================================================================

SIAMO ESSERI ETERNAMENTE BAMBINI...


Vi siete mai fermati a pensare che viviamo costantemente con delle aspettative? Le nostre aspettative sugli altri, le aspettative degli altri su di noi... ci aspettiamo che gli altri ci diano più di quanto possano realmente offrire... e viceversa. Siamo costantemente ritenuti responsabili di ciò che non possiamo dare e pretendiamo lo stesso dagli altri. Non è qualcosa che facciamo intenzionalmente... in realtà, non ci rendiamo nemmeno conto di questo atteggiamento da parte nostra... solo quando siamo noi il bersaglio la nostra attenzione si risveglia...

Quando desideriamo qualcosa... non importa cosa sia, quel pensiero aleggia costantemente nella nostra mente. Contiamo i minuti, i secondi... sperando che il nostro sogno si avveri. E, naturalmente, c'è sempre qualcuno che, nella nostra immaginazione, sarà responsabile di rendere reali le nostre aspettative. E questo non sempre accade... soprattutto perché spesso quella persona non ha idea di cosa ci si aspetti da lei...

Certo, quando siamo bambini, questi sentimenti sono forti e dimostriamo al mondo quanto desideriamo qualcosa. E quanto siamo felici quando veniamo aiutati, e quanto siamo delusi quando veniamo allontanati da quel meraviglioso sogno di cui facciamo parte... ma chi pensa che, una volta raggiunta l'età adulta, smettiamo di aspettare che "cose ​​impossibili" si avverino si sbaglia...

Direi che, in realtà, non cresciamo mai veramente. In fondo, rimaniamo gli stessi bambini ingenui dei nostri primi mesi di vita. Certo, cresciamo fisicamente. E acquisiamo conoscenze che non avevamo quando siamo arrivati ​​su questo piano. Ma in fondo, tutta l'innocenza che ci ha accompagnato al nostro arrivo su questo piano rimane lì, intatta...

"Ah, ma la maggior parte degli adulti ha smesso di sognare, tradendo spesso la fiducia dei propri coetanei"... beh... è un bambino che fa i capricci, cercando di ottenere ciò che vuole con qualsiasi mezzo... a qualunque costo. Ricordate, i bambini non hanno ancora formato il loro carattere; sono ancora in fase di sviluppo. E ogni tanto, durante il tuo viaggio, questa piccola parte delle tue origini domina le tue azioni...

Quando qualcosa cattura la tua attenzione, che sia un oggetto, un luogo o una persona, quello che succede è che il tuo lato infantile si attiva all'istante. La reazione può essere positiva o negativa. Da bambino, potresti sentirti bene in una determinata situazione, così come potrebbe emergere un disagio. Sono i tuoi istinti primitivi in ​​azione, che cercano di mettere ordine nelle cose che accadono intorno a te...

Il fatto che evolviamo verso l'età adulta non interferisce in alcun modo con le nostre azioni primitive. Continuiamo ad avere aspettative proprio come quando eravamo ancora confinati nella culla, dipendenti dagli adulti per l'aiuto. Certo, crescendo, non dipendiamo più fisicamente dagli altri, ma emotivamente saremo sempre connessi a qualcuno...

È allora che iniziamo a creare aspettative... nel profondo, desideriamo essere il centro della vita delle persone che amiamo. Siamo egoisti; non vogliamo condividere l'attenzione di coloro che "ci appartengono", che siano amici, parenti o qualcuno di più vicino. Hai mai notato che ti senti spesso a disagio quando una persona a cui tieni è amica di qualcuno che non ti piace? In alcuni casi, la tua reazione è quella di sentirti tradito, e questo potrebbe persino portare a una rottura nel tuo rapporto con quell'amico.

Quello che non riesci a capire – ed è qui che entra in gioco la tua personalità infantile – è che potresti essere importante per quella persona. Ma non sei affatto il centro del suo mondo. Proprio come molte persone nella tua cerchia personale non sono la tua prima preoccupazione mentre ti muovi in ​​questo mondo in cui viviamo… anche se, a prima vista, questa è l'impressione che hanno di te…

Poiché crediamo di essere il centro del mondo… beh, in realtà, tu sei il centro… ma solo del tuo mondo… quando la realtà si presenta cruda e cruda davanti a noi, ci sentiamo traditi da coloro che ci erano così cari. E allora il desiderio di punire chi ha osato deluderci scorre nella nostra mente, e questa sensazione è così forte che, finché non compiamo tali azioni, non ci sentiamo in pace con la nostra anima. Non che ci sentiamo bene dopo aver commesso un atto del genere. In effetti, a seconda delle azioni che abbiamo intrapreso, il rimpianto può pesarci per un po'. Ma, come ho detto, in fondo siamo bambini. Testardi. E a poco a poco, dimentichiamo le azioni che abbiamo commesso e cerchiamo persino di ricostruire la fiducia che abbiamo tradito perché ciò che volevamo e ciò che abbiamo vissuto non erano la stessa cosa. Sì, lo so che è difficile da digerire... ma è così che funziona la vita...

Le aspettative che creiamo sono così forti che finiscono per indirizzarci verso ciò che crediamo sia meglio per il nostro destino. E non sempre si rivela la scelta migliore. Perché aspettative e realtà sono cose diverse...

E così andiamo avanti, desiderando sempre più di quanto meritiamo, dando meno di quanto possiamo. Perché nella nostra immaginazione, ciò che diamo vale molto di più di ciò che ci è stato dato. Perché il nostro lato infantile non è mai soddisfatto di ciò che ci è stato dato, dal cuore... sì, siamo egoisti. È uno dei nostri innumerevoli difetti di progettazione. E superare questo sentimento meschino che a volte ci domina non è un compito facile. Questo non significa che non possiamo superarlo... ma che, finché non saremo pienamente consapevoli delle nostre debolezze, saremo dominati da aspettative impossibili da realizzare. E il sentimento di frustrazione sarà nostro compagno. Perché lasciamo semplicemente che il nostro lato infantile domini la nostra anima. E, invece di agire razionalmente, continueremo a reagire a ogni momento frustrante nel modo che ci sembra più efficace... facendo i capricci finché non siamo soddisfatti... ma non è così che funziona la vita, vero?...


Tania Miranda - Brasile - 09/08/2025

========================================================================

OLEMME IKUISESTI LAPSENMELLISIÄ OLENTOJA...


Oletko koskaan pysähtynyt miettimään, että elämme jatkuvasti odotusten kanssa? Omien odotustemme kanssa muita kohtaan, muiden odotusten kanssa meitä kohtaan... odotamme ihmisten antavan meille enemmän kuin he todella pystyvät tarjoamaan... ja päinvastoin. Meitä pidetään jatkuvasti vastuussa siitä, mitä emme pysty toimittamaan, ja vaadimme samaa muilta. Emme tee sitä tahallamme... itse asiassa emme edes tajua tätä asennetta... vasta kun olemme kohteena, huomiomme herää...

Kun haluamme jotain... olipa se mikä tahansa, tuo ajatus viipyy jatkuvasti mielessämme. Laskemme minuutteja, sekunteja... toivoen, että unelmamme toteutuu. Ja tietysti on aina joku, joka mielikuvituksessamme on vastuussa odotustemme toteuttamisesta. Ja näin ei aina tapahdu... varsinkin kun usein tuolla henkilöllä ei ole aavistustakaan, mitä odotat häneltä...

Tietenkin, kun olemme lapsia, tällaiset tunteet ovat voimakkaita, ja osoitamme maailmalle, kuinka paljon haluamme jotakin. Ja kuinka onnellisia olemmekaan, kun meitä autetaan, ja kuinka pettyneitä olemmekaan, kun meidät viedään pois siitä kauniista unelmasta, jonka osa olemme... mutta jokainen, joka luulee, että aikuisuuteen tultuamme lakkaamme odottamasta "mahdottomien asioiden" toteutumista, on väärässä...

Sanoisin, että todellisuudessa emme koskaan todella kasva aikuisiksi. Syvällä sisimmässämme pysymme samoina naiivina lapsena ensimmäisistä elinkuukausistamme lähtien. Tietenkin kasvamme fyysisesti. Ja hankimme tietoa, jota meillä ei ollut saapuessamme tälle tasolle. Mutta syvällä sisimmässämme kaikki se viattomuus, joka seurasi meitä saapuessamme tälle tasolle, pysyy siellä koskemattomana...

"Voi, mutta useimmat aikuiset ovat lakanneet unelmoimasta, usein pettäen ikätovereidensa luottamuksen"... no niin... se on vauva, joka heittää kiukkukohtauksen ja yrittää saada haluamansa keinolla millä hyvänsä... tekin mitä tahansa. Muista, että vauvat eivät ole vielä muodostaneet luonnettaan; he ovat vielä kehittymässä. Ja aina silloin tällöin, matkasi aikana, tämä pieni osa alkuperästäsi hallitsee tekojasi…

Kun jokin kiinnittää huomiosi, olipa se sitten esine, paikka tai henkilö, lapsenomainen puolesi aktivoituu välittömästi. Reaktio voi olla positiivinen tai negatiivinen. Vauvana saatat tuntea olosi hyväksi tietyssä tilanteessa, aivan kuten epämukavuus voi ilmetä. Kyse on primitiivisistä vaistoistasi toiminnassa, jotka yrittävät tuoda järjestystä ympärilläsi tapahtuviin asioihin…

Se, että kehitymme aikuisuuteen, ei millään tavalla häiritse primitiivisiä tekojamme. Meillä on edelleen odotuksia aivan kuten silloin, kun olimme vielä pinnasänkyyn suljettuina, riippuvaisia ​​aikuisten avusta. Kasvaessamme emme tietenkään enää fyysisesti ole riippuvaisia ​​muista ihmisistä, mutta emotionaalisesti olemme aina yhteydessä johonkuhun…

Tässä vaiheessa alamme luoda odotuksia… syvällä sisimmässämme haluamme olla rakastamiemme ihmisten elämän keskipisteenä. Olemme itsekkäitä; emme halua jakaa niiden huomiota, jotka "kuuluvat meille", olivatpa he ystäviä, sukulaisia ​​tai läheisempiä. Oletko koskaan huomannut, että usein tunnet olosi epämukavaksi, kun joku sinulle tärkeä ihminen on ystävä jonkun sellaisen kanssa, josta et pidä? Joissakin tapauksissa reaktiosi on tuntea itsesi petetyksi, ja se voi jopa johtaa suhteen katkeamiseen kyseisen ystävän kanssa.

Mitä et ymmärrä – ja tässä kohtaa lapsellinen persoonallisuutesi astuu esiin – on se, että saatat olla tärkeä kyseiselle henkilölle. Mutta et ole missään nimessä hänen maailmansa keskipiste. Aivan kuten monet henkilökohtaisessa piirissäsi olevat ihmiset eivät ole ensisijainen huolenaiheesi, kun navigoit tässä maailmassa, jossa elämme... vaikka aluksi heillä onkin sellainen käsitys sinusta...

Koska uskomme olevamme maailman keskipiste... no, itse asiassa sinä olet keskipiste... mutta vain oman maailmasi... kun todellisuus näyttäytyy karuna ja raakana edessämme, tunnemme itsemme pettyneiksi niiden taholta, jotka olivat meille niin rakkaita. Ja sitten halu rangaista niitä, jotka uskalsivat pettää meidät, virtaa mielemme läpi, ja tämä tunne on niin voimakas, että ennen kuin ryhdymme tällaisiin toimiin, emme tunne oloamme rauhalliseksi sielumme kanssa. Ei sillä, että tuntisimme oloamme hyväksi sellaisen teon jälkeen. Itse asiassa, teoistamme riippuen, katumus voi painaa meitä jonkin aikaa. Mutta, kuten sanoin, syvällä sisimmässämme olemme lapsia. Itsepäisiä. Ja vähitellen unohdamme tekemämme teot ja yritämme jopa rakentaa uudelleen rikkomamme luottamuksen, koska se, mitä halusimme ja mitä koimme, eivät olleet sama asia. Kyllä, tiedän, että tätä on vaikea niellä... mutta niin elämä toimii...

Luomamme odotukset ovat niin voimakkaita, että ne lopulta ohjaavat meitä kohti sitä, minkä uskomme olevan parasta kohtalollemme. Ja se ei aina osoittautu parhaaksi valinnaksi. Koska odotukset ja todellisuus ovat eri asioita...

Ja niin me kuljemme eteenpäin, aina haluamalla enemmän kuin ansaitsemme, antaen vähemmän kuin voimme. Koska mielikuvituksessamme se, mitä annamme, on paljon arvokkaampaa kuin se, mitä meille on annettu. Koska lapsellinen puolemme ei ole koskaan tyytyväinen siihen, mitä meille on annettu, sydämestämme… kyllä, olemme itsekkäitä. Se on yksi lukemattomista suunnitteluvirheistämme. Ja tämän meitä joskus hallitsevan mitättömyyden tunteen voittaminen ei ole helppo tehtävä. Tämä ei tarkoita, ettemme voisi voittaa sitä… vaan sitä, että kunnes olemme täysin tietoisia heikkouksistamme, meitä hallitsevat odotukset, joita on mahdotonta saavuttaa. Ja turhautumisen tunne on kumppanimme. Koska me yksinkertaisesti annamme lapsellisen puolemme hallita sieluamme. Ja sen sijaan, että toimisimme rationaalisesti, jatkamme reagointia jokaiseen turhauttavaan hetkeen tavalla, joka meille näyttää toimivan… heittämällä kiukkukohtauksen, kunnes olemme tyytyväisiä… mutta eihän elämä toimi niin?...


Tania Miranda - Brasilia - 09/08/2025

=======================================================================


NOUS SOMMES ÉTERNELLEMENT DES ENFANTS...


Avez-vous déjà pensé que nous vivons constamment avec des attentes ? Nos propres attentes envers les autres, les attentes des autres envers nous... nous attendons des autres qu'ils nous donnent plus qu'ils ne peuvent réellement offrir... et vice versa. Nous sommes constamment tenus responsables de ce que nous ne pouvons pas offrir, et nous exigeons la même chose des autres. Ce n'est pas intentionnel... en fait, nous ne nous en rendons même pas compte... ce n'est que lorsque nous sommes la cible que notre attention est éveillée...

Quand nous désirons quelque chose... peu importe ce que c'est, cette pensée persiste dans notre esprit. Nous comptons les minutes, les secondes... en espérant que notre rêve se réalise. Et, bien sûr, il y a toujours quelqu'un qui, dans notre imagination, se chargera de concrétiser nos attentes. Et ce n'est pas toujours le cas... surtout parce que souvent, cette personne n'a aucune idée de ce que vous attendez d'elle...

Bien sûr, quand nous sommes enfants, ces sentiments sont forts et nous montrons au monde à quel point nous désirons quelque chose. Et comme on est heureux lorsqu'on nous aide, et comme on est déçu lorsqu'on nous arrache ce beau rêve dont nous faisons partie… Mais quiconque pense qu'une fois adulte, on cesse d'attendre que « l'impossible » se réalise se trompe…

Je dirais qu'en réalité, on ne grandit jamais vraiment. Au fond, on reste le même enfant naïf des premiers mois de sa vie. Bien sûr, on grandit physiquement. Et on acquiert des connaissances que l'on n'avait pas à notre arrivée sur ce plan. Mais au fond, toute l'innocence qui nous accompagnait à notre arrivée sur ce plan demeure intacte…

« Ah, mais la plupart des adultes ont arrêté de rêver, trahissant souvent la confiance de leurs pairs »… eh bien… c'est un bébé qui pique une crise, qui essaie d'obtenir ce qu'il veut par tous les moyens… quoi qu'il arrive. N'oubliez pas que les bébés n'ont pas encore forgé leur caractère ; ils sont encore en développement. Et de temps à autre, tout au long de votre parcours, cette petite part de votre origine domine vos actions…

Lorsque quelque chose attire votre attention, que ce soit un objet, un lieu ou une personne, votre côté enfantin s'active instantanément. La réaction peut être positive ou négative. Bébé, vous pouvez vous sentir bien dans une situation donnée, tout comme l'inconfort peut devenir évident. Ce sont vos instincts primitifs qui agissent, cherchant à mettre de l'ordre dans ce qui vous entoure…

Le fait que nous évoluions vers l'âge adulte n'interfère en rien avec nos actions primitives. Nous continuons d'avoir des attentes, tout comme lorsque nous étions encore confinés au berceau, dépendants de l'aide des adultes. Bien sûr, en grandissant, nous ne dépendons plus physiquement des autres, mais émotionnellement, nous serons toujours connectés à quelqu'un…

C'est alors que nous commençons à créer des attentes… au fond, nous désirons être au centre de la vie des personnes que nous aimons. Nous sommes égoïstes ; nous refusons de partager l'attention de ceux qui « nous appartiennent », qu'il s'agisse d'amis, de parents ou de proches. Avez-vous déjà remarqué que vous vous sentez souvent mal à l'aise lorsqu'une personne qui vous est chère est amie avec une personne que vous n'appréciez pas ? Dans certains cas, votre réaction est de vous sentir trahi, et cela peut même conduire à une rupture dans votre relation avec cet ami.

Ce que vous ne comprenez pas – et c'est là que votre personnalité enfantine entre en jeu – c'est que vous êtes peut-être important pour cette personne. Mais vous n'êtes en aucun cas le centre de son univers. De même, de nombreuses personnes de votre entourage ne sont pas votre première préoccupation dans ce monde où nous vivons… même si, au premier abord, c'est l'impression qu'elles ont de vous…

Parce que nous nous croyons au centre du monde… eh bien, en réalité, vous êtes le centre… mais seulement de votre monde… lorsque la réalité se présente à nous, crue et crue, nous nous sentons trahis par ceux qui nous étaient si chers. Et alors, le désir de punir ceux qui ont osé nous décevoir nous envahit, et ce sentiment est si fort que, tant que nous n'agissons pas, nous ne nous sentons pas en paix. Non pas que nous nous sentions bien après avoir commis un tel acte. En fait, selon nos actes, les regrets peuvent nous peser un temps. Mais, comme je l'ai dit, au fond, nous sommes des enfants. Têtus. Et petit à petit, nous oublions nos actes et essayons même de reconstruire la confiance brisée, car ce que nous voulions et ce que nous avons vécu n'étaient plus les mêmes. Oui, je sais que c'est dur à avaler… mais c'est comme ça que la vie fonctionne…

Les attentes que nous créons sont si fortes qu'elles finissent par nous orienter vers ce que nous croyons être le meilleur pour notre destin. Et ce n'est pas toujours le meilleur choix. Car attentes et réalité sont deux choses différentes…

Et ainsi, nous avançons, voulant toujours plus que ce que nous méritons, donnant moins que ce que nous pouvons. Car, dans notre imagination, ce que nous donnons vaut bien plus que ce que nous avons reçu. Car notre côté enfantin n'est jamais satisfait de ce que nous recevons, du fond du cœur… oui, nous sommes égoïstes. C'est l'un de nos innombrables défauts de conception. Et surmonter ce sentiment mesquin qui nous domine parfois n'est pas chose facile. Cela ne signifie pas que nous ne pouvons pas le surmonter… mais que, tant que nous ne serons pas pleinement conscients de nos faiblesses, nous serons dominés par des attentes impossibles à satisfaire. Et le sentiment de frustration nous accompagnera. Car nous laissons simplement notre côté enfantin dominer notre âme. Et, au lieu d'agir rationnellement, nous continuerons à réagir à chaque moment de frustration comme bon nous semble… piquant des colères jusqu'à ce que nous soyons satisfaits… mais ce n'est pas ainsi que fonctionne la vie, n'est-ce pas ?…

Tania Miranda - Brésil - 09/08/2025

=========================================================================


WIR SIND EWIG KINDLICHE WESEN...


Haben Sie schon einmal darüber nachgedacht, wie viele Erwartungen wir an andere haben? Unsere eigenen Erwartungen an andere, die Erwartungen anderer an uns... Wir erwarten von anderen mehr, als sie wirklich bieten können... und umgekehrt. Wir werden ständig für das zur Rechenschaft gezogen, was wir nicht leisten können, und verlangen dasselbe von anderen. Das tun wir nicht absichtlich... eigentlich merken wir diese Haltung gar nicht... erst, wenn wir selbst das Ziel sind, wird unsere Aufmerksamkeit geweckt...

Wenn wir uns etwas wünschen... egal was es ist, geistert dieser Gedanke ständig in unseren Köpfen herum. Wir zählen die Minuten, die Sekunden... in der Hoffnung, dass unser Traum wahr wird. Und natürlich gibt es immer jemanden, der in unserer Vorstellung dafür verantwortlich ist, unsere Erwartungen Wirklichkeit werden zu lassen. Und das passiert nicht immer... vor allem, weil diese Person oft keine Ahnung hat, was wir von ihr erwarten...

Natürlich sind solche Gefühle in unserer Kindheit stark ausgeprägt, und wir zeigen der Welt, wie sehr wir uns etwas wünschen. Und wie glücklich wir sind, wenn uns geholfen wird, und wie enttäuscht wir sind, wenn uns dieser schöne Traum, dessen Teil wir sind, genommen wird … Aber wer glaubt, dass wir mit dem Erreichen des Erwachsenenalters aufhören, auf die Erfüllung „unmöglicher Dinge“ zu warten, irrt sich …

Ich würde sagen, in Wirklichkeit werden wir nie wirklich erwachsen. Tief im Inneren bleiben wir dasselbe naive Kind aus unseren ersten Lebensmonaten. Natürlich wachsen wir körperlich. Und wir erwerben Wissen, das wir bei unserer Ankunft in diesem Flugzeug noch nicht hatten. Aber tief im Inneren bleibt all die Unschuld, die uns bei unserer Ankunft in diesem Flugzeug begleitete, unberührt …

„Ach, aber die meisten Erwachsenen haben aufgehört zu träumen und missbrauchen oft das Vertrauen ihrer Altersgenossen“ … na ja … es ist wie ein Baby, das einen Wutanfall bekommt und versucht, mit allen Mitteln zu bekommen, was es will … egal was. Denken Sie daran, Babys haben ihren Charakter noch nicht geformt; sie entwickeln sich noch. Und hin und wieder, während deiner Reise, dominiert dieser kleine Teil deiner Herkunft dein Handeln…

Wenn etwas deine Aufmerksamkeit erregt, sei es ein Gegenstand, ein Ort oder eine Person, wird deine kindliche Seite sofort aktiviert. Die Reaktion kann positiv oder negativ sein. Als Baby fühlst du dich vielleicht in einer bestimmten Situation wohl, genauso wie Unbehagen spürbar werden kann. Es sind deine primitiven Instinkte, die versuchen, Ordnung in die Dinge um dich herum zu bringen…

Die Tatsache, dass wir uns zu Erwachsenen entwickeln, beeinträchtigt unsere primitiven Handlungen in keiner Weise. Wir haben weiterhin Erwartungen, genau wie damals, als wir noch im Kinderbettchen lagen und auf die Hilfe von Erwachsenen angewiesen waren. Natürlich sind wir mit zunehmendem Alter nicht mehr physisch von anderen Menschen abhängig, aber emotional werden wir immer mit jemandem verbunden sein…

Das ist der Zeitpunkt, an dem wir beginnen, Erwartungen zu entwickeln… Tief im Inneren wünschen wir uns, der Mittelpunkt im Leben der Menschen zu sein, die wir lieben. Wir sind egoistisch; wir wollen die Aufmerksamkeit derer, die „zu uns gehören“, nicht teilen, seien es Freunde, Verwandte oder jemand, der uns näher steht. Ist Ihnen schon einmal aufgefallen, dass Sie sich oft unwohl fühlen, wenn jemand, der Ihnen wichtig ist, mit jemandem befreundet ist, den Sie nicht mögen? In manchen Fällen fühlen Sie sich betrogen, und das kann sogar zum Bruch mit diesem Freund führen.

Was Sie nicht verstehen – und hier kommt Ihre kindliche Persönlichkeit ins Spiel – ist, dass Sie dieser Person zwar wichtig sein mögen, aber keineswegs der Mittelpunkt ihrer Welt sind. Genauso wie viele Menschen in Ihrem persönlichen Umfeld nicht Ihre erste Sorge sind, wenn Sie sich in dieser Welt bewegen, in der wir leben … obwohl sie zunächst diesen Eindruck von Ihnen haben …

Weil wir glauben, wir seien der Mittelpunkt der Welt … nun ja, eigentlich sind Sie der Mittelpunkt … aber nur Ihrer Welt … Wenn uns die Realität hart und roh präsentiert, fühlen wir uns von denen betrogen, die uns so lieb waren. Und dann durchströmt uns der Wunsch, diejenigen zu bestrafen, die es gewagt haben, uns zu enttäuschen, und dieses Gefühl ist so stark, dass wir, bis wir solche Taten begehen, keinen inneren Frieden finden. Nicht, dass wir uns nach einer solchen Tat gut fühlen würden. Tatsächlich kann uns Reue, je nachdem, was wir getan haben, eine Zeit lang belasten. Aber wie gesagt: Tief im Inneren sind wir Kinder. Stur. Und nach und nach vergessen wir unsere Taten und versuchen sogar, das Vertrauen wieder aufzubauen, das wir gebrochen haben, weil unsere Wünsche und Erfahrungen nicht übereinstimmten. Ja, ich weiß, das ist schwer zu verdauen … aber so ist das Leben nun einmal …

Die Erwartungen, die wir wecken, sind so stark, dass sie uns letztendlich in die Richtung lenken, die wir für das Beste für unser Schicksal halten. Und das erweist sich nicht immer als die beste Wahl. Denn Erwartungen und Realität sind zwei verschiedene Dinge …

Und so machen wir weiter, wollen immer mehr, als wir verdienen, geben aber weniger, als wir können. Denn in unserer Vorstellung ist das, was wir geben, viel mehr wert als das, was uns gegeben wurde. Denn unsere kindliche Seite ist nie zufrieden mit dem, was uns von Herzen gegeben wurde … ja, wir sind egoistisch. Das ist einer unserer unzähligen Konstruktionsfehler. Und dieses kleinliche Gefühl, das uns manchmal beherrscht, zu überwinden, ist keine leichte Aufgabe. Das heißt nicht, dass wir es nicht überwinden können … aber solange wir uns unserer Schwächen nicht voll bewusst sind, werden wir von Erwartungen beherrscht, die unerfüllbar sind. Und das Gefühl der Frustration wird unser Begleiter sein. Denn wir lassen unsere kindliche Seite einfach unsere Seele beherrschen. Und anstatt rational zu handeln, reagieren wir weiterhin auf jeden frustrierenden Moment so, wie es uns scheint: wir kriegen einen Wutanfall, bis wir zufrieden sind … aber so funktioniert das Leben nicht, oder? …


Tania Miranda – Brasilien – 09.08.2025

=========================================================================

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

THE CRYSTAL CUP - Chapter Six

IDENTIDADE

A MÚSICA É A LINGUAGEM DOS ANJOS