VERGONHA ALHEIA... QUEM NÃO?...
Somos seres sociáveis, vivemos em grupos e, de certa forma,
compartilhamos os mesmos ideais. Muito do que vivenciamos só é possível por
mantermos essa conexão com nossos semelhantes, embora cada um viva a sua
realidade…
Sim, embora vivamos inseridos em um círculo social, somos
seres únicos, e agimos de forma independente da de nossos semelhantes. Podemos
até tomar algumas atitudes que lembram o lugar comum da sociedade. Mas sempre
com nossa assinatura individual…Seguimos religiosamente todos os dogmas e
parâmetros do grupo em questão. Dentro de nossas limitações, cuidamos de nossa
parte com todo zelo e carinho…
São várias as normas que nos passam, sem se perguntar se são
aplicáveis ou não. Simplesmente nos jogam no colo um rol de medidas que devem
ser seguidas, sem se importar com nada além do cumprimento dos deveres a que
todo cidadão (e cidadã) está subordinado…
Claro que essas normas variam de acordo com o gênero. Algumas
regras são de cunho geral, mas aquelas que tratam de um foro mais íntimo são
enviadas a cada um de acordo com seu sexo… são regras pétreas que, embora não
escritas, por todos devem ser obedecidas, sob pena de serem proibidos de
participar de qualquer atividade grupal…
Como sabem, somos divididos em dois grupos primitivos. Masculino
e Feminino. Sendo o Masculino a classe dominante e Feminino, a dominada. E ao recebermos nossa
denominação é esperado que nossas atitudes correspondam ao papel a nós
designados… há atividades restritas aos homens e outras especificas para as
mulheres. Mesmo que esse quadro não corresponda à realidade que vivemos, é
esperado das mulheres que sejam gentis, recatadas… e para que não tenha perigo
delas fugirem desse script, são vigiadas de perto do seu nascimento até suas
bodas…
Os rapazes não tem um destino muito diferente. Embora
teoricamente sejam livres, essa liberdade vai até a página dois. Há uma série
de restrições a eles impostas, que jamais devem ser desrespeitadas. A principal
é sua aspereza. Quanto mais bruto for, mas macho será considerado. E os homens
dão muito valor para esse tipo de apreço… a maioria, pelo menos…
Quando reunidos em bandos costumam falar de suas aventuras
amorosas, contando vantagens sobre como agiram junto às garotas… estão sempre
por cima, sempre certeiros em seus prognósticos. Nunca falham, estão sempre à
frente de qualquer situação… ao menos em suas histórias…
E é justamente nesse ponto que muitos passam pela famosa “vergonha
alheia”… e o que viria a ser isso, afinal? Bem, “vergonha alheia” é um termo usado para descrever o constrangimento
que sentimos quando presenciamos alguém em uma situação constrangedora… e essa
pessoa não se dá conta de tal situação. É como se a gente se projetasse no
lugar da pessoa em questão… ficamos imaginando como agiríamos se estivéssemos
no lugar da tal pessoa…
E como isso acontece? Simples… quer dizer, nada é simples,
mas… lá vamos nós….
Quando percebemos que alguém, mesmo sem querer, está se expondo a uma situação por nós considerada ridícula, sentimos a tal da “vergonha alheia”. Nossa habilidade empática ativa áreas do cérebro que são as mesmas de quando empatizamos com alguém que tenha se machucado e esteja sentindo dor física ou moral… sentimos a “dor da vergonha” de outra pessoa, mesmo que ela não tenha ciência de sua imperfeição. A vergonha alheia pode ser comparada com “compaixão”, em alguns casos… e podemos até mesmo agir com objetivo de minimizar a dor da pessoa que está gerando tal situação…
Ninguém está livre de passar por uma situação constrangedora... não para a própria pessoa, que muitas vezes nem percebe o que ocorre a sua volta, mas para aqueles que estão a sua volta e sentem uma sensação de embaraço, de desconforto, pela ação da outra... é uma situação na qual, mesmo não estando diretamente envolvidas, nos sentimos deslocadas, como se estivéssemos no centro dos acontecimentos... diria que esta sensação incômoda seria uma maneira de aprendermos o que não fazer, uma forma de evitarmos cometer aquele tipo de erro no futuro...
Sim, nos sentimos constrangidas por uma situação que foge de nosso controle... e o pior é que nem podemos fazer nada, visto que o próprio agente causador da situação não se dá conta da situação pela qual está passando nem a reação que causa nas pessoas a sua volta... mas assim é a vida, não é mesmo?
Como evitar tal situação? Simplesmente não é possível, visto que não temos como prever a reação de cada elemento na caminhada por esse plano. Só nos resta prestar nossa solidariedade a estes, e torcer para que não sejamos nós a causar esse mal estar em outros no futuro...
Tania Miranda - Brasil - 19/09/2025
=========================================================================
SHAMED... WHO DOESN'T?...
We are social beings, we live in groups, and, in a way, we share the same ideals. Much of what we experience is only possible because we maintain this connection with our fellow human beings, although each person lives their own reality...
Yes, although we live within a social circle, we are unique beings, and we act independently of those around us. We may even adopt certain actions that resemble societal clichés. But always with our own individual signature... We religiously follow all the dogmas and parameters of the group in question. Within our limitations, we take care of our part with all care and affection...
There are numerous rules handed down to us, without even questioning whether they are applicable or not. They simply thrust upon us a list of measures to be followed, without regard for anything other than fulfilling the duties to which every citizen is subject...
Of course, these rules vary according to gender. Some rules are general, but those that concern more intimate matters are given to each person according to their gender… they are unwritten rules that, although unwritten, must be obeyed by all, under penalty of being banned from participating in any group activity…
As you know, we are divided into two primitive groups: Masculine and Feminine. Masculine is the dominant class and Feminine, the dominated. And when we receive our denomination, our actions are expected to correspond to the role assigned to us… there are activities restricted to men and others specifically for women. Even if this framework doesn't correspond to the reality we live in, women are expected to be gentle and modest… and to prevent them from straying from this script, they are closely monitored from birth until their wedding…
The fate of young men is no different. Although theoretically free, this freedom lasts until the second page. There are a series of restrictions imposed on them, which must never be disregarded. The main one is their harshness. The rougher you are, the more manly you'll be considered. And men value this kind of appreciation greatly... most of them, at least...
When gathered in groups, they often talk about their love affairs, boasting about how they acted with girls... they're always on top, always accurate in their predictions. They never fail, always ahead of the curve in any situation... at least in their stories...
And it's precisely at this point that many experience the famous "secondhand embarrassment"... and what does that even mean? Well, "secondhand embarrassment" is a term used to describe the embarrassment we feel when we witness someone in an embarrassing situation... and that person doesn't realize it. It's as if we project ourselves into that person's shoes... we imagine how we would act if we were in that person's shoes...
And how does that happen? Simple... I mean, nothing is simple, but... here we go...
When we realize that someone, even unintentionally, is exposing themselves to a situation we consider ridiculous, we feel the so-called "third-party shame." Our empathic ability activates areas of the brain that are the same as when we empathize with someone who has been hurt and is experiencing physical or emotional pain... we feel the "pain of shame" of another person, even if they are unaware of their imperfection. Embarrassment for others can be compared to "compassion" in some cases... and we can even act with the aim of minimizing the pain of the person causing the situation...
No one is immune to experiencing an embarrassing situation... not for the person themselves, who often don't even realize what's going on around them, but for those around them who feel a sense of embarrassment, of discomfort, due to the other person's actions... it's a situation in which, even though we're not directly involved, we feel out of place, as if we were at the center of events... I'd say this uncomfortable feeling is a way of learning what not to do, a way to avoid making that kind of mistake in the future...
Yes, we feel embarrassed by a situation beyond our control... and the worst part is that we can't do anything about it, since the very agent causing the situation isn't aware of the situation they're going through or the reaction it causes in the people around them... but that's life, isn't it?
How can we avoid such a situation? It's simply not possible, since we can't predict how each element will react as we navigate this plane. All we can do is offer our solidarity with them and hope that we won't be the ones to cause this discomfort to others in the future...
Tania Miranda - Brazil - September 19, 2025
========================================================================
AVERGONZADO... ¿QUIÉN NO?...
Somos seres sociales, vivimos en grupos y, en cierto modo, compartimos los mismos ideales. Gran parte de lo que experimentamos solo es posible porque mantenemos esta conexión con nuestros semejantes, aunque cada persona vive su propia realidad...
Sí, aunque vivimos dentro de un círculo social, somos seres únicos y actuamos con independencia de quienes nos rodean. Incluso podemos adoptar ciertas acciones que se asemejan a clichés sociales. Pero siempre con nuestra propia firma individual... Seguimos religiosamente todos los dogmas y parámetros del grupo en cuestión. Dentro de nuestras limitaciones, cumplimos con nuestra parte con todo cuidado y cariño...
Nos transmiten numerosas normas, sin siquiera cuestionar si son aplicables o no. Simplemente nos imponen una lista de medidas a seguir, sin importar nada más que cumplir con los deberes a los que todo ciudadano está sujeto...
Por supuesto, estas normas varían según el género. Algunas reglas son generales, pero las que se refieren a asuntos más íntimos se dan a cada persona según su género… son reglas no escritas que, aunque no estén escritas, deben ser obedecidas por todos, so pena de ser prohibidos de participar en cualquier actividad grupal…
Como saben, nos dividimos en dos grupos primitivos: Masculino y Femenino. Masculino es la clase dominante y Femenino, la dominada. Y cuando recibimos nuestra denominación, se espera que nuestras acciones correspondan al rol que se nos asigna… hay actividades restringidas a los hombres y otras específicamente para las mujeres. Aunque este marco no se corresponda con la realidad en la que vivimos, se espera que las mujeres sean amables y modestas… y para evitar que se desvíen de este guion, son vigiladas de cerca desde su nacimiento hasta su boda…
El destino de los hombres jóvenes no es diferente. Aunque teóricamente libres, esta libertad dura hasta la segunda página. Se les imponen una serie de restricciones que nunca deben ignorarse. La principal es su dureza. Cuanto más rudo seas, más varonil serás considerado. Y los hombres valoran mucho este tipo de reconocimiento... al menos la mayoría...
Cuando se reúnen en grupos, suelen hablar de sus amoríos, presumiendo de cómo se portaron con las chicas... siempre están al tanto, siempre aciertan en sus predicciones. Nunca fallan, siempre van un paso por delante en cualquier situación... al menos en sus historias...
Y es precisamente en este punto que muchos experimentan la famosa "vergüenza ajena"... ¿Y qué significa eso? Bueno, "vergüenza ajena" es un término que se usa para describir la vergüenza que sentimos cuando vemos a alguien en una situación embarazosa... y esa persona no se da cuenta. Es como si nos pusiéramos en su lugar... nos imaginamos cómo actuaríamos si estuviéramos en su lugar...
¿Y cómo sucede eso? Simple... Bueno, nada es simple, pero... allá vamos...
Cuando nos damos cuenta de que alguien, incluso sin querer, se está exponiendo a una situación que consideramos ridícula, sentimos la llamada "vergüenza ajena". Nuestra capacidad empática activa áreas del cerebro que son las mismas que cuando empatizamos con alguien que ha sido herido y está experimentando dolor físico o emocional... sentimos el "dolor de la vergüenza" de otra persona, incluso si no es consciente de su imperfección. La vergüenza ajena puede compararse con la compasión en algunos casos... e incluso podemos actuar para minimizar el dolor de quien causa la situación...
Nadie es inmune a experimentar una situación embarazosa... no para la propia persona, que a menudo ni siquiera se da cuenta de lo que sucede a su alrededor, sino para quienes la rodean, que sienten vergüenza e incomodidad debido a las acciones de la otra persona... es una situación en la que, aunque no estemos directamente involucrados, nos sentimos fuera de lugar, como si fuéramos el centro de los acontecimientos... Diría que esta sensación de incomodidad es una forma de aprender qué no hacer, una forma de evitar cometer ese tipo de errores en el futuro...
Sí, nos sentimos avergonzados por una situación que escapa a nuestro control... y lo peor es que no podemos hacer nada al respecto, ya que quien la causa no es consciente de la situación por la que está pasando ni de la reacción que provoca en quienes la rodean... pero así es la vida, ¿no?
¿Cómo podemos evitar una situación así? Simplemente es imposible, ya que no podemos predecir cómo reaccionará cada elemento al navegar por este plano. Solo podemos ofrecerles nuestra solidaridad y esperar no ser nosotros quienes causemos esta incomodidad a otros en el futuro...
Tania Miranda - Brasil - 19 de septiembre de 2025
=========================================================================
HÄPEÄÄ... KUKA EI?...
Olemme sosiaalisia olentoja, elämme ryhmissä ja tavallaan jaamme samat ihanteet. Suuri osa kokemuksistamme on mahdollista vain siksi, että ylläpidämme tätä yhteyttä kanssaihmisiimme, vaikka jokainen ihminen elää omaa todellisuuttaan...
Kyllä, vaikka elämmekin sosiaalisessa piirissä, olemme ainutlaatuisia olentoja ja toimimme itsenäisesti ympärillämme olevista ihmisistä. Saatamme jopa omaksua tiettyjä toimia, jotka muistuttavat yhteiskunnallisia kliseitä. Mutta aina omalla yksilöllisellä allekirjoituksellamme... Noudatamme uskonnollisesti kaikkia kyseisen ryhmän dogmeja ja parametreja. Rajojemme puitteissa hoidamme oman osamme kaikella huolenpidolla ja kiintymyksellä...
Meille on annettu lukuisia sääntöjä, edes kyseenalaistamatta niiden sovellettavuutta vai ei. Ne vain tuputtavat meille luettelon noudatettavista toimenpiteistä, välittämättä mistään muusta kuin jokaisen kansalaisen velvollisuuksien täyttämisestä...
Tietenkin nämä säännöt vaihtelevat sukupuolen mukaan. Jotkut säännöt ovat yleisiä, mutta intiimimpiä asioita koskevat säännöt annetaan jokaiselle henkilölle sukupuolen mukaan… ne ovat kirjoittamattomia sääntöjä, joita kaikkien on noudatettava, vaikka ne ovatkin kirjoittamattomia, tai rangaistuksena heille voidaan asettaa ryhmätoimintaan osallistumisen kielto…
Kuten tiedätte, meidät on jaettu kahteen alkeelliseen ryhmään: maskuliinisiin ja feminiinisiin. Maskuliininen on hallitseva luokka ja feminiininen, hallittu. Ja kun saamme kirkkokuntamme, tekojemme odotetaan vastaavan meille annettua roolia… on toimintaa, joka on rajoitettu miehille, ja toisia erityisesti naisille. Vaikka tämä viitekehys ei vastaisikaan todellisuutta, jossa elämme, naisten odotetaan olevan lempeitä ja vaatimattomia… ja estääkseen heitä poikkeamasta tästä käsikirjoituksesta, heitä valvotaan tarkasti syntymästä häihinsä asti…
Nuorten miesten kohtalo ei ole erilainen. Vaikka he ovat teoriassa vapaita, tämä vapaus kestää toiselle sivulle asti. Heille asetetaan useita rajoituksia, joita ei saa koskaan sivuuttaa. Tärkein on heidän ankaruutensa. Mitä karkeampi olet, sitä miehekkäämpänä sinua pidetään. Ja miehet arvostavat tällaista arvostusta suuresti... ainakin useimmat heistä...
Ryhmissä kokoontuessaan he usein puhuvat rakkaussuhteistaan, kerskuvat siitä, miten he toimivat tyttöjen kanssa... he ovat aina huipulla, aina tarkkoja ennustuksissaan. He eivät koskaan epäonnistu, aina edellä tilannetta... ainakin tarinoissaan...
Ja juuri tässä vaiheessa monet kokevat kuuluisan "toisen käden häpeän"... ja mitä se edes tarkoittaa? No, "toisen käden häpeä" on termi, jota käytetään kuvaamaan hämmennystä, jota tunnemme, kun näemme jonkun kiusallisessa tilanteessa... ja kyseinen henkilö ei tajua sitä. On kuin heijastaisimme itsemme kyseisen henkilön kenkiin... kuvittelemme, miten toimisimme, jos olisimme kyseisen henkilön kengissä...
Ja miten se tapahtuu? Yksinkertaista... Tarkoitan, ettei mikään ole yksinkertaista, mutta... tässä mennään...
Kun tajuamme, että joku, vaikka tahattomastikin, altistaa itsensä tilanteelle, jota pidämme naurettavana, tunnemme niin kutsuttua "kolmannen osapuolen häpeää". Empaattisuuskykymme aktivoi aivojen alueita, jotka toimivat samalla tavalla kuin silloin, kun tunnemme empatiaa loukkaantunutta kohtaan, joka kokee fyysistä tai emotionaalista kipua... tunnemme toisen ihmisen "häpeän tuskan", vaikka hän ei olisikaan tietoinen epätäydellisyydestään. Toisten ihmisten häpeä voidaan joissakin tapauksissa verrata "myötätuntoon"... ja voimme jopa toimia pyrkimyksenä minimoida tilanteen aiheuttajan tuskaa...
Kukaan ei ole immuuni kiusallisen tilanteen kokemiselle... ei itse henkilön, joka usein ei edes ymmärrä, mitä ympärillään tapahtuu, vaan hänen ympärillään olevien ihmisten, jotka tuntevat hämmennystä, epämukavuutta toisen ihmisen tekojen vuoksi... se on tilanne, jossa, vaikka emme olekaan suoraan osallisina, tunnemme itsemme ulkopuolisiksi, ikään kuin olisimme tapahtumien keskipisteessä... Sanoisin, että tämä epämukava tunne on tapa oppia, mitä ei pidä tehdä, tapa välttää samanlaisen virheen tekeminen tulevaisuudessa...
Kyllä, meitä nolottaa tilanne, johon emme voi vaikuttaa... ja pahinta on, ettemme voi tehdä asialle mitään, koska tilanteen aiheuttaja ei ole tietoinen käymästään tilanteesta tai sen ympärillä olevissa ihmisissä aiheuttamasta reaktiosta... mutta sellaista elämä on, eikö niin?
Miten voimme välttää tällaisen tilanteen? Se ei yksinkertaisesti ole mahdollista, koska emme voi ennustaa, miten kukin elementti reagoi navigoidessamme tällä tasolla. Voimme vain osoittaa solidaarisuuttamme heille ja toivoa, ettemme me tulevaisuudessa aiheuta tätä epämukavuutta muille...
Tania Miranda - Brasilia - 19. syyskuuta 2025
VERGOGNA... CHI NON LO FA?...
Siamo esseri sociali, viviamo in gruppo e, in un certo senso, condividiamo gli stessi ideali. Molto di ciò che sperimentiamo è possibile solo perché manteniamo questa connessione con i nostri simili, sebbene ognuno viva la propria realtà...
Sì, sebbene viviamo all'interno di una cerchia sociale, siamo esseri unici e agiamo indipendentemente da chi ci circonda. Potremmo persino adottare certe azioni che assomigliano a cliché sociali. Ma sempre con la nostra firma individuale... Seguiamo religiosamente tutti i dogmi e i parametri del gruppo in questione. Entro i nostri limiti, ci prendiamo cura della nostra parte con tutta la cura e l'affetto...
Ci vengono tramandate numerose regole, senza nemmeno chiederci se siano applicabili o meno. Ci impongono semplicemente un elenco di misure da seguire, senza riguardo per altro che l'adempimento dei doveri a cui ogni cittadino è soggetto...
Naturalmente, queste regole variano a seconda del genere. Alcune regole sono generali, ma quelle che riguardano questioni più intime vengono date a ciascuna persona in base al suo genere... sono regole non scritte che, sebbene non scritte, devono essere rispettate da tutti, pena l'esclusione da qualsiasi attività di gruppo...
Come sapete, siamo divisi in due gruppi primitivi: Maschile e Femminile. Il Maschile è la classe dominante e il Femminile, la dominata. E quando riceviamo la nostra denominazione, ci si aspetta che le nostre azioni corrispondano al ruolo assegnatoci... ci sono attività riservate agli uomini e altre specificamente riservate alle donne. Anche se questo quadro non corrisponde alla realtà in cui viviamo, ci si aspetta che le donne siano gentili e modeste... e per evitare che si allontanino da questo copione, vengono attentamente monitorate dalla nascita fino al matrimonio...
Il destino dei giovani uomini non è diverso. Sebbene teoricamente liberi, questa libertà dura fino alla seconda pagina. Ci sono una serie di restrizioni imposte loro, che non devono mai essere ignorate. La principale è la loro durezza. Più sei rude, più sarai considerato virile. E gli uomini apprezzano molto questo tipo di apprezzamento... la maggior parte di loro, almeno...
Quando si riuniscono in gruppo, spesso parlano delle loro storie d'amore, vantandosi di come si sono comportati con le ragazze... sono sempre al top, sempre precisi nelle loro previsioni. Non sbagliano mai, sono sempre un passo avanti in ogni situazione... almeno nei loro racconti...
Ed è proprio a questo punto che molti sperimentano il famoso "imbarazzo di seconda mano"... e cosa significa? Beh, "imbarazzo di seconda mano" è un termine usato per descrivere l'imbarazzo che proviamo quando vediamo qualcuno in una situazione imbarazzante... e quella persona non se ne rende conto. È come se ci proiettassimo nei panni di quella persona... immaginiamo come ci comporteremmo se fossimo nei suoi panni...
E come succede? Semplice... Voglio dire, niente è semplice, ma... eccoci qui...
Quando ci rendiamo conto che qualcuno, anche involontariamente, si sta esponendo a una situazione che consideriamo ridicola, proviamo la cosiddetta "vergogna di terzi". La nostra capacità empatica attiva aree del cervello che sono le stesse che proviamo quando empatizziamo con qualcuno che è stato ferito e sta provando dolore fisico o emotivo... proviamo il "dolore della vergogna" di un'altra persona, anche se non è consapevole della sua imperfezione. L'imbarazzo per gli altri può essere paragonato alla "compassione" in alcuni casi... e possiamo persino agire con l'obiettivo di minimizzare il dolore della persona che causa la situazione...
Nessuno è immune dal vivere una situazione imbarazzante... non per la persona stessa, che spesso non si rende nemmeno conto di ciò che sta accadendo intorno a lei, ma per chi le sta intorno che prova un senso di imbarazzo, di disagio, a causa delle azioni dell'altra persona... è una situazione in cui, pur non essendo direttamente coinvolti, ci sentiamo fuori posto, come se fossimo al centro degli eventi... Direi che questa sensazione di disagio è un modo per imparare cosa non fare, un modo per evitare di commettere quel tipo di errore in futuro...
Sì, ci sentiamo in imbarazzo per una situazione al di fuori del nostro controllo... e la cosa peggiore è che non possiamo farci nulla, poiché la stessa persona che causa la situazione non è consapevole della situazione che sta attraversando o della reazione che provoca nelle persone intorno a lei... ma questa è la vita, no?
Come possiamo evitare una situazione del genere? Semplicemente impossibile, dal momento che non possiamo prevedere come reagirà ogni elemento mentre navighiamo su questo piano. Tutto ciò che possiamo fare è offrire loro la nostra solidarietà e sperare di non essere noi a causare questo disagio ad altri in futuro...
Tania Miranda - Brasile - 19 settembre 2025

Comentários
Postar um comentário