SOMOS PRISIONEIRAS DE NÓS MESMAS...
SOMOS PRISIONEIRAS DE NÓS MESMAS...
Vivemos em uma Sociedade Heterogênea. São vários núcleos que, reunidos, formam um corpo onde a alma é criada de acordo com os indivíduos que os compõe. E não espere coerência na linha de pensamento de nenhum desses grupos, pois não há. E tudo porque cada pessoa tem sua própria visão do mundo, sua forma peculiar de sentir o Universo...
Mal comparando com nosso próprio corpo, chegamos à conclusão que a união dos vários grupos sociais espalhados pelo mundo nada mais são que indivíduos autônomos, cada qual com suas próprias ideias, tentando alcançar seus objetivos. Detalhe... os objetivos do grupo em nada coincidem com aquilo que seus componentes desejam...
Devemos nos lembrar que uma pessoa... jurídica, na falta de um termo melhor... é um agrupamento de várias pessoas físicas, unidas por uma ideia em comum. Mas aí está o pulo do gato... é apenas uma ideia em comum para o grupo todo. Embora em sua linha de pensamento principal estejam todos interligados, essa ligação acaba se tornando frágil pois, se houver alguma discordância entre os membros, o grupo poderá perder peças importantes para sua existência e em casos mais graves, pode até mesmo deixar de existir...
E por que isso ocorre? Simples... cada pessoa é um Universo à parte, com ideias próprias e uma visão muito particular daquilo que se lhe apresenta no mundo físico. E essa visão, muitas vezes, acaba por ofuscar ideias que, em um primeiro momento, parecia importante para o elemento...
Não é por outro motivo que os líderes dos vários grupos espalhados por esse plano procuram sempre novas formas de mostrar aos seus escolhidos o quão benfazeja é a ideia para a qual estão sendo cooptados... é por isso que se costuma bombardear as pessoas com informações relevantes para o grupo... há a necessidade de se conseguir mais uma célula que permita ao corpo em construção crescer, tornar-se realmente importante...
E como tal é finalmente efetivado? Criando barreiras no livre pensar do indivíduo. Fazê-lo compreender o quão importante é a missão que lhe foi designada. E uma dessas missões é a cooptação de novos membros, alinhados com os objetivos do grupo. Podemos dizer, a grosso modo, que formamos uma "ligação covalente" onde, assim como o átomo, compartilhamos parte nosso com grupos variados...
Não estranhe tal comparação... afinal, normalmente, as pessoas participam de vários grupos ao mesmo tempo. E nem sempre os objetivos destes coincidem. Exemplos existem em quantidade. Uma pessoa que frequenta uma igreja qualquer e, ao mesmo tempo, participa de um clube de tiro... as duas atividades são conflitantes em suas diretrizes, mas o elemento não vê dessa maneira...
Sim, por mais que seja um paradoxo, a maioria das pessoas defende a Paz em um grupo e se manifesta a favor da violência em outro. Então ficamos nos perguntando... o que leva a pessoa a chegar a esse estágio? Vários são os fatores. Não podemos nos esquecer que somos bombardeados o tempo todo com informações que à primeira vista parecem inocentes, mas que vão se cristalizando em nosso âmago, nos deixando... versáteis, eu diria... de forma que passamos a enxergar aquilo que os grupos aos quais estamos ligadas desejam que vejamos...
E é nesse momento que acabamos por abrir mão de nossas convicções... não por nossa vontade, mas por indução... e defendemos algo que, na maioria das vezes nos será prejudicial. Mas não é essa a visão que temos, pois nos foi pintado um quadro colorido onde tudo funciona às mil maravilhas...
É quando nos tornamos prisioneiras de nós mesmas... acabamos por doar nossa humanidade aos vários grupos que nos cooptaram. E não vemos nada de errado nisso. Mesmo quando alguém tenta nos afastar do abismo para o qual caminhamos por vontade própria, contra todos os argumentos razoáveis, condenamos quem tenta nos abrir os olhos e seguimos aqueles que nos desejam apenas para servir de para raios...
Sim, nesse estágio estamos presas em nosso mundo particular, mas ao mesmo tempo estamos acorrentadas aos vários grupos que nos convenceram a deles participar. E nesse momento deixamos de ter qualquer importância para o mundo... pois o Indivíduo Social, do qual fazemos parte, poderá nos usar da melhor maneira que lhe aprouver, pois a Comunidade está acima do indivíduo...
Tania Miranda - Brasil - 12/12/2025
==========================================================
WE ARE PRISONERS OF OURSELVES...
We live in a heterogeneous society. It consists of various groups that, when brought together, form a body where the soul is created according to the individuals who compose it. And don't expect coherence in the line of thought of any of these groups, because there isn't any. And all because each person has their own vision of the world, their own peculiar way of feeling the Universe...
Comparing it to our own bodies, we come to the conclusion that the union of the various social groups scattered around the world are nothing more than autonomous individuals, each with their own ideas, trying to achieve their goals. The detail... the goals of the group in no way coincide with what its members desire...
We must remember that a legal entity... for lack of a better term... is a grouping of several physical persons, united by a common idea. But there lies the crux of the matter... it's only a common idea for the whole group. Although their main line of thought is interconnected, this connection becomes fragile because, if there is any disagreement among the members, the group may lose important pieces for its existence and, in more serious cases, may even cease to exist...
And why does this happen? Simple... each person is a universe apart, with their own ideas and a very particular vision of what is presented to them in the physical world. And this vision often ends up overshadowing ideas that, at first, seemed important to the individual...
It is for this reason that the leaders of the various groups scattered across this plane are always looking for new ways to show their chosen ones how beneficial the idea they are being co-opted for is... that's why people are usually bombarded with information relevant to the group... there is a need to obtain one more cell that allows the body under construction to grow, to become truly important...
And how is this finally achieved? By creating barriers to the individual's free thinking. Making them understand how important the mission assigned to them is. One of these missions is the recruitment of new members, aligned with the group's objectives. We can say, broadly speaking, that we form a "covalent bond" where, like the atom, we share part of ourselves with various groups...
Don't be surprised by this comparison... after all, people usually participate in several groups at the same time. And their objectives don't always coincide. Examples abound. A person who attends a church and, at the same time, participates in a shooting club... the two activities are conflicting in their guidelines, but the individual doesn't see it that way...
Yes, however paradoxical it may seem, most people advocate for peace in one group and support violence in another. So we wonder... what leads a person to reach this stage? There are several factors. We cannot forget that we are constantly bombarded with information that at first glance seems innocent, but which crystallizes within us, making us... versatile, I would say... in such a way that we begin to see what the groups to which we are connected want us to see...
And it is at this moment that we end up abandoning our convictions... not willingly, but through induction... and we defend something that, most of the time, will be harmful to us. But that is not the vision we have, because a colorful picture has been painted for us where everything works perfectly...
It is when we become prisoners of ourselves... that we end up donating our humanity to the various groups that have co-opted us. And we see nothing wrong with that. Even when someone tries to steer us away from the abyss toward which we are willingly walking, against all reasonable arguments, we condemn those who try to open our eyes and follow those who only want us as lightning rods...
Yes, at this stage we are trapped in our own private world, but at the same time we are chained to the various groups that convinced us to participate in them. And at that moment we cease to have any importance to the world... because the Social Individual, of which we are a part, can use us in whatever way they see fit, because the Community is above the individual...
Tania Miranda - Brazil - 12/12/2025
========================================================
SOMOS PRISIONEROS DE NOSOTROS MISMOS...
Vivimos en una sociedad heterogénea. Hay varios núcleos que, al unirse, forman un cuerpo donde el alma se crea según los individuos que lo componen. Y no esperen coherencia en la línea de pensamiento de ninguno de estos grupos, porque no la hay. Y todo porque cada persona tiene su propia visión del mundo, su peculiar forma de sentir el Universo...
Al compararlo con nuestro propio cuerpo, llegamos a la conclusión de que la unión de los diversos grupos sociales dispersos por el mundo no son más que individuos autónomos, cada uno con sus propias ideas, intentando alcanzar sus objetivos. Detalle... los objetivos del grupo no coinciden en absoluto con los deseos de sus miembros...
Debemos recordar que una persona jurídica, a falta de un término mejor, es una agrupación de varias personas físicas, unidas por una idea común. Pero ahí está el truco... es solo una idea común para todo el grupo. Aunque su línea principal de pensamiento está interconectada, esta conexión se vuelve frágil porque, si hay algún desacuerdo entre los miembros, el grupo puede perder piezas importantes para su existencia y, en casos más graves, incluso dejar de existir...
¿Y por qué sucede esto? Sencillo... cada persona es un universo aparte, con sus propias ideas y una visión muy particular de lo que se le presenta en el mundo físico. Y esta visión a menudo termina eclipsando ideas que, al principio, le parecían importantes...
Es por esta razón que los líderes de los diversos grupos dispersos por este plano siempre buscan nuevas maneras de mostrar a sus elegidos lo beneficiosa que es la idea por la que están siendo cooptados... por eso las personas suelen ser bombardeadas con información relevante para el grupo... existe la necesidad de obtener una célula más que permita que el cuerpo en construcción crezca, se vuelva verdaderamente importante...
¿Y cómo se logra esto finalmente? Creando barreras al libre pensamiento del individuo. Haciéndoles comprender la importancia de la misión que se les ha asignado. Y una de estas misiones es la cooptación de nuevos miembros, alineados con los objetivos del grupo. Podemos decir, a grandes rasgos, que formamos un "enlace covalente" donde, como el átomo, compartimos parte de nosotros mismos con varios grupos...
No se sorprendan por esta comparación... después de todo, las personas suelen participar en varios grupos al mismo tiempo. Y los objetivos de estos grupos no siempre coinciden. Hay muchos ejemplos. Una persona que asiste a una iglesia y, al mismo tiempo, participa en un club de tiro... las dos actividades son contradictorias en sus directrices, pero la persona no lo ve así...
Sí, por paradójico que parezca, la mayoría de las personas abogan por la paz en un grupo y expresan su apoyo a la violencia en otro. Entonces nos preguntamos... ¿qué lleva a una persona a llegar a esta etapa? Hay varios factores. No podemos olvidar que nos bombardean constantemente con información que a primera vista parece inocente, pero que cristaliza en nuestro interior, haciéndonos... versátiles, diría yo... de tal manera que empezamos a ver lo que los grupos a los que estamos conectados quieren que veamos...
Y es en ese momento cuando terminamos renunciando a nuestras convicciones... no por voluntad propia, sino por inducción... y defendemos algo que, la mayoría de las veces, nos será perjudicial. Pero esa no es la visión que tenemos, porque se nos ha pintado un panorama colorido donde todo funciona de maravilla...
Es cuando nos convertimos en prisioneros de nosotros mismos... que terminamos entregando nuestra humanidad a los diversos grupos que nos han cooptado. Y no vemos nada malo en ello. Incluso cuando alguien intenta alejarnos del abismo hacia el que caminamos voluntariamente, contra todo argumento razonable, condenamos a quienes intentan abrirnos los ojos y seguir a quienes solo quieren que seamos pararrayos...
Sí, en esta etapa estamos atrapados en nuestro propio mundo privado, pero al mismo tiempo estamos encadenados a los diversos grupos que nos han convencido de participar en ellos. Y en ese momento dejamos de tener importancia para el mundo... porque el Individuo Social, del que formamos parte, puede usarnos como le parezca, porque la Comunidad está por encima del individuo...
Tania Miranda - Brasil - 12/12/2025
=========================================================
SIAMO PRIGIONIERI DI NOI STESSI...
Viviamo in una società eterogenea. Ci sono diversi nuclei che, uniti, formano un corpo dove l'anima si crea a seconda degli individui che lo compongono. E non aspettatevi coerenza nella linea di pensiero di nessuno di questi gruppi, perché non ce n'è. E tutto perché ognuno ha la propria visione del mondo, il proprio modo peculiare di sentire l'Universo...
Paragonandolo al nostro corpo, giungiamo alla conclusione che l'unione dei vari gruppi sociali sparsi per il mondo non sono altro che individui autonomi, ognuno con le proprie idee, che cercano di raggiungere i propri obiettivi. Dettaglio... gli obiettivi del gruppo non coincidono in alcun modo con ciò che i suoi membri desiderano...
Dobbiamo ricordare che una persona giuridica, in mancanza di un termine migliore, è un raggruppamento di diverse persone fisiche, unite da un'idea comune. Ma qui sta il trucco... è solo un'idea comune per l'intero gruppo. Sebbene la loro linea di pensiero principale sia interconnessa, questa connessione finisce per diventare fragile perché, in caso di disaccordo tra i membri, il gruppo potrebbe perdere pezzi importanti per la sua esistenza e, nei casi più gravi, potrebbe persino cessare di esistere...
E perché succede questo? Semplice... ogni persona è un universo a parte, con le proprie idee e una visione molto particolare di ciò che le viene presentato nel mondo fisico. E questa visione finisce spesso per oscurare idee che, all'inizio, sembravano importanti per l'individuo...
È per questo motivo che i leader dei vari gruppi sparsi su questo piano sono sempre alla ricerca di nuovi modi per mostrare ai loro eletti quanto sia benefica l'idea per cui vengono cooptati... ecco perché le persone vengono solitamente bombardate da informazioni rilevanti per il gruppo... c'è bisogno di ottenere un'altra cellula che permetta al corpo in costruzione di crescere, di diventare veramente importante...
E come si ottiene questo risultato finale? Creando barriere al libero pensiero dell'individuo. Facendogli capire quanto sia importante la missione assegnatagli. E una di queste missioni è la cooptazione di nuovi membri, in linea con gli obiettivi del gruppo. Possiamo dire, grosso modo, che formiamo un "legame covalente" in cui, come l'atomo, condividiamo parte di noi stessi con vari gruppi...
Non sorprendetevi di questo paragone... dopotutto, le persone di solito partecipano a più gruppi contemporaneamente. E gli obiettivi di questi gruppi non sempre coincidono. Ci sono molti esempi. Una persona che frequenta una chiesa e, allo stesso tempo, partecipa a un club di tiro... le due attività sono in conflitto nelle loro linee guida, ma l'individuo non la vede in questo modo...
Sì, per quanto paradossale possa sembrare, la maggior parte delle persone sostiene la pace in un gruppo e sostiene la violenza in un altro. Quindi ci chiediamo... cosa porta una persona a raggiungere questo stadio? Ci sono diversi fattori. Non possiamo dimenticare che siamo costantemente bombardati da informazioni che a prima vista sembrano innocenti, ma che si cristallizzano nel nostro profondo, rendendoci... versatili, direi... in modo tale che iniziamo a vedere ciò che i gruppi a cui siamo collegati vogliono che vediamo...
Ed è in questo momento che finiamo per rinunciare alle nostre convinzioni... non per nostra volontà, ma per induzione... e difendiamo qualcosa che, il più delle volte, ci sarà dannoso. Ma questa non è la visione che abbiamo, perché ci è stato dipinto un quadro variopinto in cui tutto funziona a meraviglia...
È quando diventiamo prigionieri di noi stessi... che finiamo per donare la nostra umanità ai vari gruppi che ci hanno cooptato. E non ci vediamo nulla di sbagliato in questo. Anche quando qualcuno cerca di allontanarci dall'abisso verso cui camminiamo volontariamente, contro ogni ragionevole argomentazione, condanniamo chi cerca di aprirci gli occhi e segue chi vuole solo che serviamo da parafulmini...
Sì, a questo punto siamo intrappolati nel nostro mondo privato, ma allo stesso tempo siamo incatenati ai vari gruppi che ci hanno convinto a parteciparvi. E in quel momento cessiamo di avere alcuna importanza per il mondo... perché l'Individuo Sociale, di cui facciamo parte, può usarci come meglio crede, perché la Comunità è al di sopra dell'individuo...
Tania Miranda - Brasile - 12/12/2025
========================================================
OLEMME ITSE VANKKEJA...
Elämme heterogeenisessä yhteiskunnassa. On useita ytimiä, jotka yhdessä muodostavat ruumiin, jossa sielu luodaan sen muodostavien yksilöiden mukaan. Äläkä odota johdonmukaisuutta minkään näiden ryhmien ajattelutavassa, koska sellaista ei ole. Ja kaikki siksi, että jokaisella ihmisellä on oma näkemyksensä maailmasta, oma erityinen tapansa tuntea maailmankaikkeus...
Vertaamalla sitä omaan ruumiiseemme tulemme siihen johtopäätökseen, että ympäri maailmaa hajallaan olevien eri sosiaalisten ryhmien liitto on vain itsenäisiä yksilöitä, joilla jokaisella on omat ajatuksensa ja jotka yrittävät saavuttaa tavoitteensa. Yksityiskohtaisesti... ryhmän tavoitteet eivät millään tavalla vastaa sitä, mitä sen jäsenet haluavat...
Meidän on muistettava, että oikeushenkilö, paremman termin puutteessa, on useiden fyysisten henkilöiden ryhmä, joita yhdistää yhteinen ajatus. Mutta tässä piilee juju... kyse on vain koko ryhmän yhteisestä ajatuksesta. Vaikka heidän pääajattelunsa on yhteydessä toisiinsa, tämä yhteys haurastuu, koska jos jäsenten välillä on erimielisyyksiä, ryhmä voi menettää tärkeitä osia olemassaolonsa kannalta ja vakavammissa tapauksissa jopa lakata olemasta...
Ja miksi näin tapahtuu? Yksinkertaista... jokainen ihminen on erillinen universumi, jolla on omat ideansa ja hyvin erityinen näkemys siitä, mitä heille fyysisessä maailmassa esitetään. Ja tämä näkemys usein varjostaa ideoita, jotka aluksi vaikuttivat yksilölle tärkeiltä...
Tästä syystä eri ryhmien johtajat, jotka ovat hajallaan tällä tasolla, etsivät aina uusia tapoja osoittaa valituilleen, kuinka hyödyllinen idea, johon heidät kooptoidaan, on... siksi ihmisiä pommitetaan yleensä ryhmälle merkityksellisellä tiedolla... on tarpeen saada yksi solu lisää, joka antaa rakenteilla olevan kehon kasvaa, tulla todella tärkeäksi...
Ja miten tämä lopulta saavutetaan? Luomalla esteitä yksilön vapaalle ajattelulle. Auttamalla heitä ymmärtämään, kuinka tärkeä heille annettu tehtävä on. Ja yksi näistä tehtävistä on uusien jäsenten kooptointi ryhmän tavoitteiden mukaisesti. Voimme karkeasti sanottuna sanoa, että muodostamme "kovalenttisen sidoksen", jossa atomin tavoin jaamme osan itsestämme eri ryhmien kanssa...
Älä ylläty tästä vertailusta... loppujen lopuksi ihmiset yleensä osallistuvat useisiin ryhmiin samanaikaisesti. Ja näiden ryhmien tavoitteet eivät aina ole yhteneväiset. Esimerkkejä on runsaasti. Henkilö, joka käy missä tahansa kirkossa ja samanaikaisesti osallistuu ampumakerhoon... nämä kaksi toimintaa ovat ristiriidassa suuntaviivojensa kanssa, mutta yksilö ei näe sitä niin...
Kyllä, niin paradoksaaliselta kuin se saattaakin kuulostaa, useimmat ihmiset kannattavat rauhaa yhdessä ryhmässä ja ilmaisevat tukensa väkivallalle toisessa. Joten ihmettelemme... mikä johtaa ihmisen tähän vaiheeseen? On olemassa useita tekijöitä. Emme saa unohtaa, että meitä pommitetaan jatkuvasti tiedolla, joka ensi silmäyksellä vaikuttaa viattomalta, mutta joka kiteytyy ytimeemme tehden meistä... monipuolisia, sanoisin... siten, että alamme nähdä, mitä ryhmät, joihin olemme yhteydessä, haluavat meidän näkevän...
Ja juuri tällä hetkellä päädymme luopumaan vakaumuksistamme... emme omasta tahdostamme, vaan induktion kautta... ja puolustamme jotain, mikä useimmiten on meille haitallista. Mutta se ei ole näkemyksemme, koska meille on maalattu värikäs kuva, jossa kaikki toimii ihmeellisesti...
Juuri kun meistä tulee itsemme vankeja... päädymme lahjoittamaan ihmisyytemme eri ryhmille, jotka ovat meidät kaapanneet. Emmekä näe siinä mitään väärää. Vaikka joku yrittäisi ohjata meidät pois kuilusta, jota kohti olemme halukkaasti kulkemassa, kaikkia järkeviä argumentteja vastaan, tuomitsemme ne, jotka yrittävät avata silmämme ja seurata niitä, jotka haluavat meidän toimivan vain salamanjohtimina...
Kyllä, tässä vaiheessa olemme loukussa omassa yksityisessä maailmassamme, mutta samaan aikaan olemme kahlittuja eri ryhmiin, jotka ovat vakuuttaneet meidät osallistumaan niihin. Ja sillä hetkellä meillä ei ole enää mitään merkitystä maailmalle... koska sosiaalinen yksilö, johon kuulumme, voi käyttää meitä haluamallaan tavalla, koska yhteisö on yksilön yläpuolella...
Tania Miranda - Brasilia - 12.12.2025
=========================================================
NOUS SOMMES PRISONNIERS DE NOUS-MÊMES…
Nous vivons dans une société hétérogène. Plusieurs noyaux, lorsqu'ils se rassemblent, forment un corps où l'âme se construit selon les individus qui la composent. N'attendez aucune cohérence dans la pensée de ces groupes, car il n'y en a pas. Chacun a sa propre vision du monde, sa propre façon de percevoir l'Univers…
En comparant cela à notre propre corps, on en vient à la conclusion que l'union des différents groupes sociaux dispersés à travers le monde n'est rien de plus qu'un ensemble d'individus autonomes, chacun avec ses propres idées, cherchant à atteindre ses objectifs. Précision importante : les objectifs du groupe ne coïncident jamais avec les désirs de ses membres…
Il faut se rappeler qu'une personne morale, faute de meilleur terme, est un regroupement de plusieurs personnes physiques, unies par une idée commune. Mais c'est là le piège : il ne s'agit que d'une idée commune à l'ensemble du groupe. Bien que leur pensée principale soit interconnectée, ce lien finit par se fragiliser car, en cas de désaccord entre les membres, le groupe risque de perdre des éléments essentiels à sa survie et, dans les cas les plus graves, de disparaître complètement.
Pourquoi cela arrive-t-il ? C’est simple : chaque individu vit dans un univers à part, avec ses propres idées et une vision très particulière du monde physique qui lui est présenté. Et cette vision finit souvent par éclipser des idées qui, au départ, semblaient importantes pour lui.
C’est pourquoi les chefs des différents groupes disséminés sur ce plan cherchent constamment de nouveaux moyens de démontrer à leurs élus les bienfaits de l’idée pour laquelle ils sont enrôlés. C’est pourquoi les individus sont généralement bombardés d’informations pertinentes pour le groupe. Il est nécessaire d’acquérir une cellule supplémentaire pour que l’organisme en construction puisse grandir, devenir véritablement important.
Et comment y parvient-on finalement ? En érigeant des barrières à la liberté de pensée individuelle. En leur faisant comprendre l’importance de la mission qui leur est assignée. Et l’une de ces missions est l’enrôlement de nouveaux membres, alignés sur les objectifs du groupe. On peut dire, en simplifiant, que nous formons une « liaison covalente » où, à l'instar de l'atome, nous partageons une partie de nous-mêmes avec différents groupes…
Ne soyez pas surpris par cette comparaison… après tout, il est courant d'appartenir à plusieurs groupes simultanément. Et les objectifs de ces groupes ne coïncident pas toujours. Les exemples ne manquent pas. Une personne qui fréquente une église et, en même temps, un club de tir… les deux activités sont contradictoires dans leurs principes, mais l'individu ne le perçoit pas ainsi…
Oui, aussi paradoxal que cela puisse paraître, la plupart des gens prônent la paix dans un groupe et soutiennent la violence dans un autre. Alors, on peut se demander… qu'est-ce qui amène une personne à ce stade ? Plusieurs facteurs entrent en jeu. Il ne faut pas oublier que nous sommes constamment bombardés d'informations qui, à première vue, semblent anodines, mais qui se cristallisent au plus profond de nous-mêmes, nous rendant… malléables, dirais-je… au point de commencer à voir ce que les groupes auxquels nous sommes liés veulent nous faire voir…
Et c'est à ce moment précis que nous finissons par renoncer à nos convictions… non de notre plein gré, mais par induction… et que nous défendons quelque chose qui, la plupart du temps, nous sera nuisible. Mais ce n'est pas la vision que nous avons, car on nous a brossé un tableau idyllique où tout va pour le mieux…
C'est lorsque nous devenons prisonniers de nous-mêmes… que nous finissons par sacrifier notre humanité aux différents groupes qui nous ont récupérés. Et nous n'y voyons aucun mal. Même lorsque quelqu'un tente de nous détourner de l'abîme vers lequel nous nous dirigeons de notre plein gré, contre toute logique, nous condamnons ceux qui essaient de nous ouvrir les yeux et suivons ceux qui veulent faire de nous des paratonnerres…
Oui, à ce stade, nous sommes prisonniers de notre propre monde, mais en même temps enchaînés aux différents groupes qui nous ont convaincus d'y participer. Et à cet instant, nous cessons d'avoir la moindre importance pour le monde… car l'individu social, dont nous faisons partie, peut nous utiliser à sa guise, car la communauté prime sur l'individu…
Tania Miranda - Brésil - 12/12/2025
==========================================================
WIR SIND GEFANGENE UNSERER SELBST...
Wir leben in einer heterogenen Gesellschaft. Es gibt mehrere Kerne, die, wenn sie zusammengeführt werden, einen Körper bilden, in dem die Seele gemäß den Individuen, aus denen sie bestehen, geformt wird. Und erwarten Sie keine Kohärenz im Denken dieser Gruppen, denn die gibt es nicht. Und das alles, weil jeder Mensch seine eigene Weltsicht, seine eigene Art, das Universum zu empfinden hat...
Vergleichen wir dies mit unserem eigenen Körper, so kommen wir zu dem Schluss, dass die verschiedenen sozialen Gruppen, die über die Welt verstreut sind, nichts anderes sind als autonome Individuen, jedes mit seinen eigenen Ideen, die versuchen, seine Ziele zu erreichen. Genauer gesagt: Die Ziele der Gruppe stimmen in keiner Weise mit den Wünschen ihrer Mitglieder überein...
Wir müssen uns vor Augen halten, dass eine juristische Person, mangels eines besseren Begriffs, eine Gruppierung mehrerer natürlicher Personen ist, die durch eine gemeinsame Idee vereint sind. Aber genau da liegt der Haken... es ist nur eine gemeinsame Idee für die gesamte Gruppe. Obwohl ihre Gedankengänge im Wesentlichen miteinander verbunden sind, erweist sich diese Verbindung als brüchig. Denn bei Uneinigkeit unter den Mitgliedern kann die Gruppe wichtige Bausteine für ihr Überleben verlieren und im schlimmsten Fall sogar aufhören zu existieren.
Warum geschieht das? Ganz einfach: Jeder Mensch ist ein Universum für sich, mit eigenen Ideen und einer ganz eigenen Sicht auf die physische Welt. Diese Sichtweise überschattet oft Ideen, die dem Einzelnen zunächst wichtig erschienen. Deshalb suchen die Anführer der verschiedenen Gruppen, die über diese Ebene verstreut sind, ständig nach neuen Wegen, ihren Auserwählten den Nutzen der Idee zu verdeutlichen, für die sie vereinnahmt werden. Deshalb werden die Menschen üblicherweise mit gruppenrelevanten Informationen überhäuft. Es gilt, eine weitere Zelle zu gewinnen, die es dem im Aufbau befindlichen Organismus ermöglicht, zu wachsen und wirklich wichtig zu werden.
Wie wird dies letztendlich erreicht? Indem man Barrieren für das freie Denken des Einzelnen errichtet. Indem man ihm die Wichtigkeit der ihm zugewiesenen Mission verdeutlicht. Und eine dieser Missionen ist die Gewinnung neuer Mitglieder, die mit den Zielen der Gruppe übereinstimmen. Man kann, grob gesagt, sagen, dass wir eine Art „kovalente Bindung“ eingehen, indem wir, ähnlich wie ein Atom, einen Teil von uns mit verschiedenen Gruppen teilen.
Lassen Sie sich von diesem Vergleich nicht überraschen, denn schließlich sind Menschen meist gleichzeitig in mehreren Gruppen aktiv. Und die Ziele dieser Gruppen decken sich nicht immer. Es gibt viele Beispiele. Jemand, der regelmäßig in die Kirche geht und gleichzeitig Mitglied in einem Schützenverein ist – die beiden Aktivitäten widersprechen sich in ihren Richtlinien, aber der Betroffene sieht das nicht so wahr.
Ja, so paradox es auch klingen mag: Die meisten Menschen setzen sich in der einen Gruppe für Frieden ein und befürworten in der anderen Gewalt. Wir fragen uns also: Was bringt einen Menschen dazu, diesen Punkt zu erreichen? Es gibt mehrere Faktoren. Wir dürfen nicht vergessen, dass wir ständig mit Informationen bombardiert werden, die auf den ersten Blick harmlos erscheinen, sich aber in unserem Innersten verfestigen und uns – ich würde sagen – anpassungsfähig machen. Wir beginnen zu sehen, was die Gruppen, denen wir angehören, uns sehen lassen wollen.
Und genau in diesem Moment geben wir unsere Überzeugungen auf – nicht aus freiem Willen, sondern durch Induktion – und verteidigen etwas, das uns meist schadet. Doch das ist nicht unsere Realität, denn uns wurde ein rosiges Bild vor Augen geführt, in dem alles wunderbar funktioniert.
Wenn wir Gefangene unserer selbst werden, geben wir unsere Menschlichkeit an die verschiedenen Gruppen ab, die uns vereinnahmt haben. Und wir sehen darin nichts Verwerfliches. Selbst wenn uns jemand entgegen aller Vernunft von dem Abgrund abbringen will, auf den wir uns freiwillig zubewegen, verurteilen wir jene, die uns die Augen öffnen wollen, und folgen denen, die uns nur als Blitzableiter missbrauchen wollen …
Ja, in diesem Stadium sind wir in unserer eigenen Welt gefangen, aber gleichzeitig an die verschiedenen Gruppen gefesselt, die uns zur Teilnahme überredet haben. Und in diesem Moment verlieren wir jede Bedeutung für die Welt … denn das soziale Individuum, dessen Teil wir sind, kann uns nach Belieben benutzen, weil die Gemeinschaft über dem Individuum steht …
Tania Miranda – Brasilien – 12.12.2025

Comentários
Postar um comentário