NOSSA SEGURANÇA É A NOSSA PRIORIDADE...


NOSSA SEGURANÇA É A NOSSA PRIORIDADE... 

Não raro, sentimos não pertencer ao grupo no qual estamos inseridos. Isso porque há regras que devem ser seguidas, independente de nosso aceite. Simplesmente devemos obedecer, pois é o certo a se fazer. Quebrar tais diretrizes poderia romper o tênue equilíbrio que mantém a ligação entre os vários membros do grupo em questão. Porque, geralmente, há muito pouco em comum entre eles...

Essa premissa nos é ensinada mesmo antes de darmos nosso primeiro passo... para que possamos fazer parte de determinado grupo social, é necessário não quebrar as regras a todos impostas, mesmo que estas não estejam gravadas graficamente... Afinal, o que importa é a tradição...

Algumas normas de conduta remontam a várias gerações anteriores à nossa. São verdades que, no momento em que foram criadas, faziam todo sentido. Mas com o correr do tempo, e com a dinâmica do mundo, foram perdendo seu foco, até que um dia deixaram de ser uma referência válida. E isso abrange desde atitudes até costumes...

Temos várias travas limitando nossas ações. Há várias agremiações à nossa volta, cada uma responsável pela fiscalização de determinado modo de agir.  Pode parecer estranho falar assim a princípio, mas na verdade a cada passo que damos alguém está aferindo nossa conduta, nos cobrando quando deixamos alguma norma passar...

Na teoria somos livres para determinar nossas ações. Mas em realidade isso não existe. A todo instante somos avaliadas, e se tal análise nos for desfavorável, seremos cobradas a seguir aquilo que, pelo senso comum, é considerado correto, sem direito a qualquer desvio de conduta...   

O mais trágico nesse estado de coisas é que, na maioria das vezes, aquilo em que somos diferentes em nada irá alterar a rotina alheia. São pequenas nuances que, na maioria dos casos, passam totalmente despercebidos... porque em verdade, não tem peso algum para os outros...

Nosso mal maior é, sem dúvida, o preconceito. Como o próprio nome já diz, é uma ideia concebida mesmo antes de você se inteirar sobre determinado assunto, determinada atitude. Você simplesmente acata como verdade aquilo que, em sua opinião é o correto e qualquer coisa que fuja de seus parâmetros é considerado errado, perigoso...

Interessante notarmos que tal situação é uma via de mão dupla... tanto o algoz quanto a vítima temem um ao outro. E por esse motivo os papéis de presa e predador muitas vezes se confundem... é quando o ditado "um dia é da caça, outro do caçador... há dias em que o caçador simplesmente se torna a presa não esperada..." se torna realidade... 

A violência que impera entre grupos e sociedades deve-se, principalmente, ao medo que determinados personagens inspiram em outros... e aquele que se sente amedrontado, não importa qual seja o motivo, tende a desejar esmagar a causa de seu medo... normalmente, quem tem medo de insetos, costuma esmagá-los, para que sua paranoia deixe de atormentá-lo...

Não estou comparando um ser humano com um inseto... simplesmente estou dizendo que o medo faz com que tomemos atitudes sem nexo... qualquer coisa que fuja de nossa compreensão faz com que nosso lado belicoso aflore... poderia dizer que é instinto de defesa... mas sabemos que não é exatamente isso o que ocorre realmente...

Voltando ao exemplo do inseto, tudo aquilo que aparentemente nos incomoda, tendemos a destruir. Não importa o que seja. Se determinada ação de uma pessoa não está dentro dos parâmetros que consideramos aceitável, nossa primeira reação é eliminar tal elemento. Porque, mesmo que não represente perigo imediato, nossa sensação é que poderá nos causar problemas em nosso futuro...

Essa violência pode vir mascarada por diversos fatores que, ao menos no pensamento do agressor, justificariam sua atitude belicosa. É importante notar que normalmente quem parte para o ataque nunca o faz solitário. Está sempre acompanhado de parceiros que compartilham suas ideias. E, não raro, tentam acuar sua vítima em locais em que esta não possa defender-se...

E quais seriam os gatilhos que acionam a violência latente nesses personagens? Vários... misoginia, credo religioso, preferências sexuais... há uma gama de supostos desvios que justificariam tais atitudes, aos olhos destes e daqueles  que, mesmo não participando da ação em si, contribuem para perpetuar tais situações se omitindo, recusando-se a ajudar as vítimas, alegando que o problema não lhes pertence...

Sim... muitas vezes sentimos não pertencer ao local em que nos encontramos. E, para nossa segurança, devemos seguir nosso instinto. Se pertencemos a algum grupo de risco, o ideal é evitar estarmos desacompanhadas e procurar sempre um ambiente seguro, onde possamos nos proteger em caso de emergência. Não estou dizendo que devemos nos esconder. Todos tem direito ao Sol... ou às Estrelas. Mas devemos ter sempre em mente que nada é mais importante que nossa integridade física... 

O ideal é ficarmos sempre junto à Luz... procurar um porto seguro, ao lado daqueles com os quais nos identificamos. E ficar longe de redutos onde sintamos animosidade quanto à nossa pessoa. Se sentirmos que determinado local não é para nós, bem... provavelmente não é, mesmo...

O ideal seria uma sociedade onde apenas o Amor e a Fraternidade imperassem. Não é nesse mundo que vivemos, infelizmente. Tudo o que podemos fazer é dar o nosso melhor, educar as crianças e mostrar-lhes que um mundo de paz é o ideal, pois conflitos, não importa sua natureza, só trazem dor e sofrimento para todos... quiçá um dia possamos viver no Paraíso com o qual sonhamos... 

Tania Miranda - Brasil - 11/12/2025 

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 OUR SAFETY IS OUR PRIORITY...


Often, we feel like we don't belong to the group we're part of. This is because there are rules that must be followed, regardless of our acceptance. We simply have to obey, because it's the right thing to do. Breaking these guidelines could disrupt the tenuous balance that maintains the connection between the various members of the group in question. Because, generally, there is very little in common between them...

This premise is taught to us even before we take our first step... in order to be part of a certain social group, it is necessary not to break the rules imposed on everyone, even if these are not written down... After all, what matters is tradition...

Some rules of conduct date back to several generations before ours. They are truths that, at the time they were created, made perfect sense. But as time went by, and with the dynamics of the world, they lost their focus, until one day they ceased to be a valid reference. And this encompasses everything from attitudes to customs...

We have several constraints limiting our actions. There are several groups around us, each responsible for overseeing a certain way of acting. It may seem strange to say this at first, but in reality, with every step we take, someone is assessing our conduct, holding us accountable when we let a rule slip by...

In theory, we are free to determine our actions. But in reality, this doesn't exist. At every moment we are evaluated, and if such an analysis is unfavorable to us, we will be required to follow what, according to common sense, is considered correct, without the right to any deviation from conduct...

The most tragic thing about this state of affairs is that, most of the time, what makes us different will not alter the routine of others in any way. They are small nuances that, in most cases, go completely unnoticed... because, in truth, they have no weight whatsoever for others...

Our greatest evil is, without a doubt, prejudice. As the name itself suggests, it is an idea conceived even before you become aware of a certain subject, a certain attitude. You simply accept as truth what, in your opinion, is correct, and anything that deviates from your parameters is considered wrong, dangerous...

It's interesting to note that this situation is a two-way street... both the perpetrator and the victim fear each other. And for this reason, the roles of prey and predator often become confused... that's when the saying "one day you're the hunter, the next you're the hunted... there are days when the hunter simply becomes the unexpected prey..." becomes reality...

The violence that prevails between groups and societies is mainly due to the fear that certain characters inspire in others... and whoever feels frightened, no matter what the reason, tends to want to crush the cause of their fear... normally, those who are afraid of insects tend to crush them, so that their paranoia stops tormenting them...

I'm not comparing a human being to an insect... I'm simply saying that fear makes us take senseless actions... anything that escapes our understanding makes our belligerent side emerge... I could say it's a defense instinct... but we know that's not exactly what really happens...

Returning to the example of the insect, everything that apparently bothers us, we tend to destroy. No matter what it is. If a person's actions fall outside the parameters we consider acceptable, our first reaction is to eliminate that element. Because, even if it doesn't represent an immediate danger, we feel it could cause us problems in the future...

This violence can be masked by various factors that, at least in the aggressor's mind, would justify their belligerent attitude. It's important to note that those who attack usually never do so alone. They are always accompanied by partners who share their ideas. And, not infrequently, they try to corner their victim in places where the victim cannot defend themselves...

And what are the triggers that activate the latent violence in these individuals? Several... misogyny, religious beliefs, sexual preferences... there is a range of supposed deviations that would justify such attitudes, in the eyes of these individuals and those who, even without participating in the action itself, contribute to perpetuating such situations by remaining silent, refusing to help the victims, claiming that the problem doesn't belong to them...

Yes... many times we feel we don't belong in the place where we are. And, for our safety, we must follow our instincts. If we belong to any at-risk group, ideally we should avoid being alone and always seek a safe environment where we can protect ourselves in case of emergency. I'm not saying we should hide. Everyone has a right to the sun... or the stars. But we must always keep in mind that nothing is more important than our physical safety...

Ideally, we should always stay close to the Light... seeking a safe haven alongside those with whom we identify. And staying away from places where we feel animosity towards us. If we feel that a certain place is not for us, well... it probably isn't, really...

Ideally, we would live in a society where only Love and Fraternity prevail. Unfortunately, we don't live in that world. All we can do is give our best, educate the children and show them that a world of peace is ideal, because conflicts, no matter their nature, only bring pain and suffering to everyone... perhaps one day we can live in the Paradise we dream of...


Tania Miranda - Brazil - 11/12/2025

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NUESTRA SEGURIDAD ES NUESTRA PRIORIDAD...


A menudo, sentimos que no pertenecemos al grupo del que formamos parte. Esto se debe a que existen reglas que deben seguirse, independientemente de nuestra aceptación. Simplemente debemos obedecer, porque es lo correcto. Romper estas pautas podría alterar el frágil equilibrio que mantiene la conexión entre los distintos miembros del grupo en cuestión. Porque, generalmente, hay muy poco en común entre ellos...

Esta premisa se nos enseña incluso antes de dar el primer paso... para formar parte de un determinado grupo social, es necesario no romper las reglas impuestas a todos, aunque no estén escritas... Al fin y al cabo, lo que importa es la tradición...

Algunas reglas de conducta se remontan a varias generaciones anteriores a la nuestra. Son verdades que, en su momento, tenían pleno sentido. Pero con el paso del tiempo, y con la dinámica del mundo, perdieron su enfoque, hasta que un día dejaron de ser una referencia válida. Y esto abarca desde las actitudes hasta las costumbres...

Tenemos varias restricciones que limitan nuestras acciones. Hay varios grupos a nuestro alrededor, cada uno responsable de supervisar una determinada forma de actuar. Puede parecer extraño decirlo al principio, pero en realidad, a cada paso que damos, alguien evalúa nuestra conducta, haciéndonos responsables cuando dejamos pasar una norma...

En teoría, somos libres de determinar nuestras acciones. Pero en realidad, esto no existe. En todo momento somos evaluados, y si dicho análisis nos es desfavorable, se nos exigirá que sigamos lo que, según el sentido común, se considera correcto, sin derecho a ninguna desviación de la conducta...

Lo más trágico de esta situación es que, la mayoría de las veces, lo que nos diferencia no altera en absoluto la rutina de los demás. Son pequeños matices que, en la mayoría de los casos, pasan completamente desapercibidos... porque, en realidad, no tienen ningún peso para los demás...

Nuestro mayor mal es, sin duda, el prejuicio. Como su propio nombre indica, es una idea concebida incluso antes de ser consciente de un determinado tema, de una determinada actitud. Simplemente aceptas como verdad lo que, en tu opinión, es correcto, y todo lo que se desvía de tus parámetros se considera incorrecto, peligroso...

Es interesante notar que esta situación es una calle de doble sentido... tanto el perpetrador como la víctima se temen mutuamente. Y por eso, los roles de presa y depredador a menudo se confunden... ahí es donde se hace realidad el dicho "un día eres el cazador, al siguiente eres la presa... hay días en que el cazador simplemente se convierte en la presa inesperada...".

La violencia que prevalece entre grupos y sociedades se debe principalmente al miedo que ciertos personajes inspiran en otros... y quien siente miedo, sea cual sea el motivo, tiende a querer aplastar la causa de su miedo... normalmente, quienes temen a los insectos tienden a aplastarlos, para que su paranoia deje de atormentarlos...

No comparo a un ser humano con un insecto... simplemente digo que el miedo nos lleva a realizar acciones sin sentido... cualquier cosa que escape a nuestra comprensión hace aflorar nuestro lado beligerante... Podría decir que es un instinto de defensa... pero sabemos que no es exactamente lo que ocurre en realidad...

Volviendo al ejemplo del insecto, todo lo que aparentemente nos molesta, tendemos a destruirlo. No importa lo que sea. Si las acciones de una persona se salen de los parámetros que consideramos aceptables, nuestra primera reacción es eliminar ese elemento. Porque, aunque no represente un peligro inmediato, sentimos que podría causarnos problemas en el futuro...

Esta violencia puede estar enmascarada por diversos factores que, al menos en la mente del agresor, justificarían su actitud beligerante. Es importante destacar que quienes atacan no suelen hacerlo solos. Siempre van acompañados de compañeros que comparten sus ideas. Y, con frecuencia, intentan acorralar a su víctima en lugares donde esta no puede defenderse...

¿Y cuáles son los detonantes que activan la violencia latente en estos individuos? Varios... misoginia, creencias religiosas, preferencias sexuales... existe una serie de supuestas desviaciones que justificarían tales actitudes, a ojos de estos individuos y de quienes, incluso sin participar en la acción misma, contribuyen a perpetuar tales situaciones al guardar silencio, negarse a ayudar a las víctimas, alegando que el problema no les pertenece...

Sí... muchas veces sentimos que no pertenecemos al lugar donde estamos. Y, por nuestra seguridad, debemos seguir nuestros instintos. Si pertenecemos a algún grupo de riesgo, lo ideal es evitar estar solos y buscar siempre un entorno seguro donde podamos protegernos en caso de emergencia. No digo que debamos escondernos. Todos tenemos derecho al sol... o a las estrellas. Pero siempre debemos tener presente que nada es más importante que nuestra seguridad física...

Idealmente, deberíamos permanecer siempre cerca de la Luz... buscando un refugio junto a quienes nos identifican. Y alejándonos de lugares donde sentimos animosidad hacia nosotros. Si sentimos que cierto lugar no es para nosotros, bueno... probablemente no lo sea, en realidad...

Idealmente, viviríamos en una sociedad donde solo prevalecieran el Amor y la Fraternidad. Desafortunadamente, no vivimos en ese mundo. Solo podemos dar lo mejor de nosotros, educar a los niños y mostrarles que un mundo de paz es ideal, porque los conflictos, sin importar su naturaleza, solo traen dolor y sufrimiento a todos... quizás algún día podamos vivir en el Paraíso que soñamos...


Tania Miranda - Brasil - 11/12/2025

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TURVALLISUUTEMME ON ENSISIJAISINTA...


Usein meistä tuntuu, ettemme kuulu ryhmään, johon kuulumme. Tämä johtuu siitä, että on olemassa sääntöjä, joita on noudatettava, hyväksymmepä ne tai emme. Meidän on yksinkertaisesti toteltava, koska se on oikein. Näiden ohjeiden rikkominen voi häiritä haurasta tasapainoa, joka ylläpitää yhteyttä kyseisen ryhmän eri jäsenten välillä. Koska heillä on yleensä hyvin vähän yhteistä...

Tämä lähtökohta opetetaan meille jo ennen kuin otamme ensimmäisen askeleemme... ollaksemme osa tiettyä sosiaalista ryhmää, on välttämätöntä olla rikkomatta kaikille asetettuja sääntöjä, vaikka niitä ei olisi kirjoitettu muistiin... Loppujen lopuksi perinne on tärkein...

Jotkut käyttäytymissäännöt ovat peräisin useista sukupolvista ennen meitä. Ne ovat totuuksia, jotka luomishetkellään olivat täysin järkeviä. Mutta ajan kuluessa ja maailman dynamiikan myötä ne menettivät painopisteensä, kunnes eräänä päivänä ne lakkasivat olemasta pätevä viitekehys. Ja tämä kattaa kaiken asenteista tapoihin...

Meillä on useita rajoituksia, jotka rajoittavat toimintaamme. Ympärillämme on useita ryhmiä, joista jokainen on vastuussa tietyn toimintatavan valvonnasta. Tämä saattaa aluksi tuntua oudolta, mutta todellisuudessa jokainen askeleemme arvioi käytöstämme ja pitää meitä vastuullisina, kun annamme jonkin säännön lipsahtaa ohi...

Teoriassa meillä on vapaus päättää teoistamme. Mutta todellisuudessa näin ei ole. Meitä arvioidaan joka hetki, ja jos tällainen analyysi on meille epäsuotuisa, meidän on noudatettava sitä, mikä maalaisjärjen mukaan katsotaan oikeaksi, ilman oikeutta poikkeamaan käyttäytymisestämme...

Traagisinta tässä tilanteessa on se, että useimmiten se, mikä tekee meistä erilaisia, ei muuta millään tavalla muiden rutiineja. Ne ovat pieniä vivahteita, jotka useimmissa tapauksissa jäävät täysin huomaamatta... koska totuus on, että niillä ei ole minkäänlaista painoarvoa muille...

Suurin pahuutemme on epäilemättä ennakkoluulo. Kuten nimestäkin voi päätellä, se on ajatus, joka syntyy jo ennen kuin tiedostat tietyn aiheen, tietyn asenteen. Hyväksyt totena sen, mikä mielestäsi on oikein, ja kaikki, mikä poikkeaa parametreistasi, pidetään vääränä, vaarallisena...

On mielenkiintoista huomata, että tämä tilanne on kaksisuuntainen... sekä tekijä että uhri pelkäävät toisiaan. Ja tästä syystä saaliin ja petoeläimen roolit usein sekoittuvat... silloin sanonta "yhtenä päivänä olet metsästäjä, seuraavana metsästetty... on päiviä, jolloin metsästäjästä tulee yksinkertaisesti odottamaton saalis..." tulee todellisuutta...

Ryhmien ja yhteiskuntien välillä vallitseva väkivalta johtuu pääasiassa pelosta, jota tietyt hahmot herättävät toisissa... ja jokainen, joka tuntee pelkoa, syystä riippumatta, haluaa yleensä murskata pelkonsa syyn... normaalisti ne, jotka pelkäävät hyönteisiä, murskaavat ne, jotta heidän vainoharhaisuutensa lakkaisi piinaamasta heitä...

En vertaa ihmistä hyönteiseen... Sanon vain, että pelko saa meidät tekemään järjettömiä tekoja... kaikki, mikä jää ymmärryksemme ulkopuolelle, saa sotaisan puolemme esiin... Voisin sanoa, että se on puolustusvaisto... mutta tiedämme, ettei se ole aivan sitä, mitä todellisuudessa tapahtuu...

Palatakseni hyönteisen esimerkkiin, kaiken, mikä näennäisesti häiritsee meitä, meillä on taipumus tuhota. Olipa se mitä tahansa. Jos ihmisen teot jäävät hyväksyttäviksi pitämiemme rajojen ulkopuolelle, ensimmäinen reaktiomme on poistaa kyseinen elementti. Koska vaikka se ei olisikaan välitöntä vaaraa, uskomme sen voivan aiheuttaa meille ongelmia tulevaisuudessa...

Tämä väkivalta voi peittyä useiden tekijöiden alle, jotka ainakin hyökkääjän mielestä oikeuttaisivat hänen aggressiivisen asenteensa. On tärkeää huomata, että hyökkääjät eivät yleensä tee sitä yksin. Heillä on aina mukanaan kumppaneita, jotka jakavat heidän ajatuksensa. Ja usein he yrittävät ahdistaa uhrinsa nurkkaan paikkoihin, joissa uhri ei voi puolustaa itseään...

Ja mitkä ovat ne laukaisevat tekijät, jotka aktivoivat piilevän väkivallan näissä yksilöissä? Useat... naisviha, uskonnolliset vakaumukset, seksuaaliset mieltymykset... on olemassa joukko oletettuja poikkeamia, jotka oikeuttaisivat tällaiset asenteet näiden yksilöiden ja niiden silmissä, jotka, vaikka eivät osallistuisi itse toimintaan, myötävaikuttavat tällaisten tilanteiden ylläpitämiseen pysymällä hiljaa, kieltäytymällä auttamasta uhreja, väittämällä, että ongelma ei kuulu heille...

Kyllä... usein meistä tuntuu, ettemme kuulu paikkaan, jossa olemme. Ja turvallisuutemme vuoksi meidän on seurattava vaistojamme. Jos kuulumme johonkin riskiryhmään, meidän tulisi mieluiten välttää yksin olemista ja aina etsiä turvallinen ympäristö, jossa voimme suojautua hätätilanteessa. En sano, että meidän pitäisi piiloutua. Jokaisella on oikeus aurinkoon... tai tähtiin. Mutta meidän on aina pidettävä mielessä, että mikään ei ole tärkeämpää kuin fyysinen turvallisuutemme...

Ihannetapauksessa meidän tulisi aina pysyä lähellä Valoa... etsien turvasatamaa niiden vierestä, joihin samaistumme. Ja pysyen poissa paikoista, joissa tunnemme vihamielisyyttä meitä kohtaan. Jos meistä tuntuu, että tietty paikka ei ole meitä varten, no... se ei luultavasti ole, oikeastaan...

Ihannetapauksessa eläisimme yhteiskunnassa, jossa vallitsevat vain Rakkaus ja Veljeys. Valitettavasti emme elä sellaisessa maailmassa. Voimme vain antaa parhaamme, kouluttaa lapsia ja näyttää heille, että rauhan maailma on ihanteellinen, koska konfliktit, luonteestaan ​​riippumatta, tuovat vain kipua ja kärsimystä kaikille... ehkä jonain päivänä voimme elää unelmiemme paratiisissa...


Tania Miranda - Brasilia - 11.12.2025

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LA NOSTRA SICUREZZA È LA NOSTRA PRIORITÀ...


Spesso ci sentiamo come se non appartenessimo al gruppo di cui facciamo parte. Questo perché ci sono delle regole che devono essere seguite, indipendentemente dalla nostra accettazione. Dobbiamo semplicemente obbedire, perché è la cosa giusta da fare. Infrangere queste linee guida potrebbe compromettere il tenue equilibrio che mantiene la connessione tra i vari membri del gruppo in questione. Perché, in genere, c'è ben poco in comune tra loro...

Questa premessa ci viene insegnata ancor prima di muovere il primo passo... per far parte di un certo gruppo sociale, è necessario non infrangere le regole imposte a tutti, anche se non scritte... Dopotutto, ciò che conta è la tradizione...

Alcune regole di condotta risalgono a diverse generazioni prima della nostra. Sono verità che, all'epoca in cui furono create, avevano perfettamente senso. Ma con il passare del tempo, e con le dinamiche del mondo, persero il loro significato, fino a quando un giorno cessarono di essere un valido riferimento. E questo comprende tutto, dagli atteggiamenti alle usanze...

Abbiamo diversi vincoli che limitano le nostre azioni. Ci sono diversi gruppi intorno a noi, ognuno responsabile di supervisionare un certo modo di agire. Può sembrare strano dirlo a prima vista, ma in realtà, a ogni passo che facciamo, qualcuno valuta la nostra condotta, ritenendoci responsabili quando trasgrediamo una regola...

In teoria, siamo liberi di determinare le nostre azioni. Ma in realtà, questo non esiste. In ogni momento veniamo valutati, e se tale analisi ci è sfavorevole, saremo tenuti a seguire ciò che, secondo il buon senso, è considerato corretto, senza diritto ad alcuna deviazione dalla condotta...

La cosa più tragica di questo stato di cose è che, il più delle volte, ciò che ci rende diversi non altera in alcun modo la routine degli altri. Sono piccole sfumature che, nella maggior parte dei casi, passano completamente inosservate... perché, in realtà, non hanno alcun peso per gli altri...

Il nostro male più grande è, senza dubbio, il pregiudizio. Come suggerisce il nome stesso, è un'idea concepita ancor prima di prendere coscienza di un certo argomento, di un certo atteggiamento. Si accetta semplicemente come verità ciò che, secondo la propria opinione, è corretto, e tutto ciò che si discosta dai propri parametri è considerato sbagliato, pericoloso...

È interessante notare che questa situazione è una strada a doppio senso... sia l'autore che la vittima si temono a vicenda. E per questo motivo, i ruoli di preda e predatore spesso si confondono... è allora che il detto "un giorno sei il cacciatore, quello dopo sei la preda... ci sono giorni in cui il cacciatore diventa semplicemente la preda inaspettata..." diventa realtà...

La violenza che prevale tra gruppi e società è dovuta principalmente alla paura che certi personaggi ispirano negli altri... e chi si sente spaventato, non importa quale sia il motivo, tende a voler schiacciare la causa della propria paura... normalmente, chi ha paura degli insetti tende a schiacciarli, affinché la sua paranoia smetta di tormentarlo...

Non sto paragonando un essere umano a un insetto... sto semplicemente dicendo che la paura ci fa compiere azioni insensate... tutto ciò che sfugge alla nostra comprensione fa emergere il nostro lato belligerante... Potrei dire che è un istinto di difesa... ma sappiamo che non è esattamente quello che succede realmente...

Tornando all'esempio dell'insetto, tutto ciò che apparentemente ci infastidisce, tendiamo a distruggerlo. Non importa cosa sia. Se le azioni di una persona esulano dai parametri che consideriamo accettabili, la nostra prima reazione è quella di eliminare quell'elemento. Perché, anche se non rappresenta un pericolo immediato, sentiamo che potrebbe causarci problemi in futuro...

Questa violenza può essere mascherata da vari fattori che, almeno nella mente dell'aggressore, giustificherebbero il suo atteggiamento belligerante. È importante notare che chi attacca di solito non lo fa mai da solo. È sempre accompagnato da partner che condividono le sue idee. E, non di rado, cerca di mettere alle strette la vittima in luoghi in cui questa non può difendersi...

E quali sono i fattori scatenanti che attivano la violenza latente in questi individui? Diversi... misoginia, convinzioni religiose, preferenze sessuali... esiste una serie di presunte deviazioni che giustificherebbero tali atteggiamenti, agli occhi di questi individui e di coloro che, anche senza partecipare all'azione in sé, contribuiscono a perpetuare tali situazioni rimanendo in silenzio, rifiutandosi di aiutare le vittime, sostenendo che il problema non appartiene a loro...

Sì... molte volte sentiamo di non appartenere al luogo in cui ci troviamo. E, per la nostra sicurezza, dobbiamo seguire il nostro istinto. Se apparteniamo a un gruppo a rischio, idealmente dovremmo evitare di stare da soli e cercare sempre un ambiente sicuro dove poterci proteggere in caso di emergenza. Non sto dicendo che dovremmo nasconderci. Tutti hanno diritto al sole... o alle stelle. Ma dobbiamo sempre tenere presente che nulla è più importante della nostra sicurezza fisica...

Idealmente, dovremmo sempre rimanere vicini alla Luce... cercando un rifugio sicuro accanto a coloro con cui ci identifichiamo. E stando lontani dai luoghi in cui proviamo animosità nei nostri confronti. Se sentiamo che un certo posto non fa per noi, beh... probabilmente non lo è, in realtà...

Idealmente, vivremmo in una società in cui prevalgono solo Amore e Fratellanza. Purtroppo, non viviamo in quel mondo. Tutto ciò che possiamo fare è dare il massimo, educare i bambini e mostrare loro che un mondo di pace è l'ideale, perché i conflitti, indipendentemente dalla loro natura, portano solo dolore e sofferenza a tutti... forse un giorno potremo vivere nel Paradiso che sogniamo...


Tania Miranda - Brasile - 11/12/2025

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NOTRE SÉCURITÉ EST NOTRE PRIORITÉ…

Souvent, nous avons l'impression de ne pas appartenir au groupe auquel nous appartenons. C'est parce qu'il existe des règles à suivre, que nous les acceptions ou non. Nous devons obéir, tout simplement, car c'est la chose à faire. Enfreindre ces règles pourrait rompre le fragile équilibre qui maintient le lien entre les différents membres du groupe. Car, généralement, ils ont très peu en commun…

Ce principe nous est inculqué avant même nos premiers pas… Pour faire partie d'un certain groupe social, il est nécessaire de ne pas enfreindre les règles imposées à tous, même si elles ne sont pas écrites… Après tout, ce qui compte, c'est la tradition…

Certaines règles de conduite remontent à plusieurs générations avant la nôtre. Ce sont des vérités qui, à l'époque de leur création, semblaient parfaitement logiques. Mais avec le temps et l'évolution du monde, elles ont perdu de leur pertinence, jusqu'à devenir obsolètes. Et cela englobe tout, des attitudes aux coutumes…

Plusieurs contraintes limitent nos actions. Plusieurs groupes nous entourent, chacun chargé de veiller à une certaine manière d'agir. Cela peut paraître étrange au premier abord, mais en réalité, à chaque pas que nous faisons, quelqu'un évalue notre conduite et nous tient pour responsables lorsque nous enfreignons une règle…

En théorie, nous sommes libres de déterminer nos actions. Mais en réalité, cette liberté n'existe pas. À chaque instant, nous sommes évalués, et si cette analyse nous est défavorable, nous serons contraints de suivre ce qui, selon le bon sens, est considéré comme correct, sans droit à la moindre dérogation…

Le plus tragique dans cet état de fait est que, la plupart du temps, ce qui nous distingue ne modifie en rien le quotidien des autres. Ce sont de petites nuances qui, dans la plupart des cas, passent totalement inaperçues… car, en vérité, elles n'ont aucune importance pour autrui…

Notre plus grand mal est, sans aucun doute, le préjugé. Comme son nom l'indique, il s'agit d'une idée conçue avant même la prise de conscience d'un sujet ou d'une attitude particulière. On accepte simplement comme vérité ce qui, à nos yeux, est correct, et tout ce qui s'écarte de nos paramètres est considéré comme faux, voire dangereux. Il est intéressant de noter que cette situation est réciproque : l'agresseur et la victime se craignent mutuellement. C’est pourquoi les rôles de proie et de prédateur s’entremêlent souvent… et c’est là que l’adage « un jour on est le chasseur, le lendemain la proie… il y a des jours où le chasseur devient la proie inattendue… » prend tout son sens.

La violence qui sévit entre les groupes et les sociétés est principalement due à la peur que certains individus inspirent aux autres. Et quiconque a peur, quelle qu’en soit la raison, a tendance à vouloir anéantir ce qui provoque sa peur. En général, ceux qui ont peur des insectes ont tendance à les écraser pour que leur paranoïa cesse de les tourmenter.

Je ne compare pas l’être humain à un insecte. Je dis simplement que la peur nous pousse à agir de façon insensée. Tout ce qui échappe à notre compréhension fait émerger notre côté belliqueux. On pourrait parler d’instinct de défense, mais nous savons que la réalité est plus complexe.

Pour reprendre l’exemple de l’insecte, tout ce qui nous dérange, nous avons tendance à le détruire. Sans exception. Si les agissements d'une personne sortent des limites de ce que nous considérons acceptable, notre premier réflexe est d'éliminer cet élément. Car, même s'il ne représente pas un danger immédiat, nous craignons qu'il ne nous cause des problèmes plus tard…

Cette violence peut être masquée par divers facteurs qui, du moins aux yeux de l'agresseur, justifient son attitude belliqueuse. Il est important de noter que les agresseurs n'agissent généralement jamais seuls. Ils sont toujours accompagnés de complices qui partagent leurs idées. Et, fréquemment, ils tentent de coincer leur victime dans des lieux où elle ne peut se défendre…

Quels sont les déclencheurs de cette violence latente chez ces individus ? Plusieurs : la misogynie, les croyances religieuses, l'orientation sexuelle… Il existe toute une gamme de prétendues déviances qui justifieraient de telles attitudes, aux yeux de ces individus et de ceux qui, même sans participer directement à l'agression, contribuent à perpétuer ces situations en gardant le silence, en refusant d'aider les victimes, en prétendant que le problème ne les concerne pas…

Oui… bien souvent, nous avons le sentiment de ne pas être à notre place. Et, pour notre sécurité, nous devons suivre notre instinct. Si nous appartenons à un groupe à risque, idéalement, nous devrions éviter d'être seuls et toujours rechercher un environnement sûr où nous pouvons nous protéger en cas d'urgence. Je ne dis pas qu'il faut se cacher. Chacun a droit au soleil… ou aux étoiles. Mais nous devons toujours garder à l'esprit que rien n'est plus important que notre sécurité physique.

déalement, nous devrions toujours rester proches de la Lumière… chercher refuge auprès de ceux qui partagent nos valeurs. Et nous éloigner des lieux où nous ressentons de l'hostilité. Si nous sentons qu'un endroit n'est pas fait pour nous, eh bien… il ne l'est probablement pas, au fond…

Idéalement, nous vivrions dans une société où règnent l'Amour et la Fraternité. Malheureusement, ce n'est pas le cas. Tout ce que nous pouvons faire, c'est donner le meilleur de nous-mêmes, éduquer les enfants et leur montrer qu'un monde de paix est idéal, car les conflits, quelle que soit leur nature, n'apportent que douleur et souffrance à tous… Peut-être qu'un jour nous pourrons vivre dans le Paradis dont nous rêvons…

Tania Miranda - Brésil - 11/12/2025

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Unsere Sicherheit hat oberste Priorität…


Oft fühlen wir uns in der Gruppe, der wir angehören, fremd. Das liegt daran, dass es Regeln gibt, die befolgt werden müssen, unabhängig davon, ob wir sie akzeptieren. Wir müssen uns einfach daran halten, weil es das Richtige ist. Ein Verstoß gegen diese Regeln könnte das fragile Gleichgewicht stören, das die Verbindung zwischen den verschiedenen Mitgliedern der jeweiligen Gruppe aufrechterhält. Denn im Allgemeinen haben sie nur sehr wenig gemeinsam… Diese Prämisse wird uns schon vor unserer Geburt vermittelt… Um Teil einer bestimmten sozialen Gruppe zu sein, ist es notwendig, die für alle geltenden Regeln nicht zu brechen, selbst wenn diese nicht schriftlich festgehalten sind… Schließlich zählt die Tradition… Manche Verhaltensregeln stammen aus Generationen vor unserer Zeit. Es sind Wahrheiten, die zu ihrer Entstehungszeit vollkommen sinnvoll waren. Doch im Laufe der Zeit und mit den Veränderungen der Welt verloren sie ihre Gültigkeit, bis sie eines Tages keine Orientierung mehr boten. Und das umfasst alles von Einstellungen bis hin zu Bräuchen… Wir unterliegen zahlreichen Beschränkungen, die unser Handeln einschränken. Verschiedene Gruppen umgeben uns, jede ist für die Überwachung eines bestimmten Verhaltens verantwortlich. Es mag zunächst seltsam klingen, aber tatsächlich wird unser Verhalten bei jedem Schritt, den wir tun, bewertet und wir werden zur Rechenschaft gezogen, wenn wir gegen eine Regel verstoßen… Theoretisch sind wir frei, unsere Handlungen selbst zu bestimmen. Doch in der Realität existiert diese Freiheit nicht. Wir werden ständig beurteilt, und fällt diese Bewertung ungünstig aus, sind wir gezwungen, dem zu folgen, was dem gesunden Menschenverstand zufolge als richtig gilt – ohne das Recht, davon abzuweichen… Das Tragischste an diesem Zustand ist, dass das, was uns unterscheidet, die Gewohnheiten anderer meist in keiner Weise beeinflusst. Es sind kleine Nuancen, die in den meisten Fällen völlig unbemerkt bleiben… weil sie in Wahrheit für andere keinerlei Bedeutung haben… Unser größtes Übel ist zweifellos das Vorurteil. Wie der Name schon sagt, handelt es sich um eine Idee, die entsteht, noch bevor man sich eines bestimmten Themas oder einer bestimmten Haltung bewusst wird. Man akzeptiert einfach als Wahrheit, was man für richtig hält, und alles, was von den eigenen Maßstäben abweicht, gilt als falsch, gefährlich… Interessanterweise ist diese Situation wechselseitig: Täter und Opfer fürchten einander. Aus diesem Grund verschwimmen oft die Grenzen zwischen Beute und Jäger. Dann wird das Sprichwort „Mal Jäger, mal Gejagter … manchmal wird der Jäger unerwartet zur Beute“ zur Realität. Die Gewalt zwischen Gruppen und Gesellschaften rührt hauptsächlich von der Angst her, die bestimmte Personen in anderen auslösen. Wer Angst hat, egal aus welchem ​​Grund, neigt dazu, die Ursache seiner Angst zu vernichten. Menschen mit Insektenangst versuchen in der Regel, Insekten zu töten, um ihre Paranoia loszuwerden. Ich vergleiche hier nicht den Menschen mit einem Insekt. Ich sage lediglich, dass Angst uns zu sinnlosen Handlungen verleitet. Alles, was wir nicht verstehen, weckt unsere aggressive Seite. Man könnte es einen Verteidigungsinstinkt nennen, aber wir wissen, dass das nicht ganz der Wahrheit entspricht. Um auf das Beispiel des Insekts zurückzukommen: Alles, was uns stört, neigen wir zu zerstören. Ganz gleich, was es ist. Wenn das Verhalten einer Person außerhalb unserer akzeptablen Grenzen liegt, ist unsere erste Reaktion, diese Person zu eliminieren. Denn selbst wenn keine unmittelbare Gefahr besteht, befürchten wir, dass sie uns in Zukunft Probleme bereiten könnte. Diese Gewalt kann durch verschiedene Faktoren verschleiert werden, die zumindest in den Augen des Angreifers sein aggressives Verhalten rechtfertigen. Es ist wichtig zu beachten, dass Angreifer in der Regel nie allein handeln. Sie werden stets von Partnern begleitet, die ihre Ansichten teilen. Und nicht selten versuchen sie, ihr Opfer an Orten in die Enge zu treiben, wo es sich nicht verteidigen kann. Was sind die Auslöser für die latente Gewalt in diesen Personen? Verschiedenes: Frauenfeindlichkeit, religiöse Überzeugungen, sexuelle Orientierungen … Es gibt eine Reihe vermeintlicher Abweichungen, die solche Einstellungen in den Augen dieser Personen und derer rechtfertigen, die – selbst ohne selbst an der Tat beteiligt zu sein – durch Schweigen, Verweigerung der Hilfe für die Opfer und die Behauptung, das Problem gehe sie nichts an, zur Aufrechterhaltung solcher Situationen beitragen. Ja … oft fühlen wir uns an dem Ort, an dem wir uns befinden, fehl am Platz. Und zu unserer eigenen Sicherheit müssen wir auf unser Bauchgefühl hören. Gehören wir einer Risikogruppe an, sollten wir idealerweise vermeiden, allein zu sein und stets eine sichere Umgebung aufsuchen, in der wir uns im Notfall schützen können. Ich sage nicht, dass wir uns verstecken sollen. Jeder hat ein Recht auf Sonne und Sterne. Aber wir müssen uns immer vor Augen halten, dass nichts wichtiger ist als unsere körperliche Unversehrtheit.

Idealerweise sollten wir uns stets dem Licht zuwenden und einen sicheren Hafen bei Gleichgesinnten suchen. Wir sollten Orte meiden, an denen wir Feindseligkeit spüren. Wenn wir das Gefühl haben, dass ein bestimmter Ort nicht der richtige für uns ist, dann ist er es wahrscheinlich auch nicht. Idealerweise würden wir in einer Gesellschaft leben, in der nur Liebe und Brüderlichkeit herrschen. Leider leben wir nicht in einer solchen Welt. Wir können nur unser Bestes geben, die Kinder erziehen und ihnen zeigen, dass eine friedliche Welt das Ideal ist, denn Konflikte, gleich welcher Art, bringen nur Schmerz und Leid für alle. Vielleicht können wir eines Tages in dem Paradies leben, von dem wir träumen.

Tania Miranda – Brasilien – 11.12.2025

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