QUE JAMAIS TENHAMOS QUE FAZER UMA ESCOLHA DE SOFIA...
QUE JAMAIS TENHAMOS QUE FAZER UMA ESCOLHA DE SOFIA...
Por mais que nos pareça mesquinho, cada pessoa age de uma maneira diferente quando sua integridade física... ou a de seus entes queridos... está em jogo. Nossa vida é nosso bem mais precioso e, quando algo nos ameaça, cada um tem sua forma de agir e reagir...
Não existe o certo ou o errado. O que existe é a ânsia de defender não só a própria vida como também a daquelas pessoas que lhe são importantes... nesse momento, vale tudo. Tudo, mesmo. Ainda que, ao olhos de outras pessoas, seu gesto soe estranho, incompreensível...
Claro que, quando tal atitude nos afeta, crucificaremos a pessoa, condenando veementemente sua ação. Afinal, não raro, quando tal tipo de atitude é tomada, é por situações extremadas. E, embora tal ação salve um pequeno número de seres, um grupo maior é prejudicado...
Estou falando de situações realmente delicadas. Seriam aquelas catástrofes indesejadas . Podemos perceber esse tipo de ação principalmente quando duas nações estão em conflito... como surgiu a ideia de falar sobre isso? Um texto mencionando uma pessoa que traiu toda uma comunidade, na vã esperança de salvar a vida dos seus...
Logicamente o desfecho da história não foi o que nossa personagem esperava. E realmente, nunca costuma ser. Afinal, falsas promessas são uma ferramenta poderosa para aqueles que tem por missão manipular a credibilidade de alguém que pode ser útil em determinadas situações... oferece-se exatamente aquilo que a pessoa deseja e espera que ela cumpra sua parte do trato. Quando chega a hora de ser recompensada...
Nesse caso citado ainda há um quê de altruísmo... eu diria que é um altruísmo egoísta, mas pelo menos as ações foram cometidas em prol de alguém... mas o ser humano é um poço de surpresas. A ação mais temerária que podemos cometer é confiar em alguém, sem nenhum tipo de salvaguarda... claro, se ficarmos sempre na defensiva quanto às outras pessoas, não conseguiremos viver, não é mesmo?...
Há um ditado popular que diz "farinha pouca, meu pirão primeiro"... e o que essa frase significa, realmente? Bem, se estamos em uma situação fora do comum e eu preciso definir que deverá escapar incólume, a primeira escolhida serei eu... primeiro meu pescoço a salvo, depois pensamos nos outros, por mais próximos que sejam de nós... e não há nada de errado nisso... é simplesmente uma questão de sobrevivência....
Nos últimos dias muito se tem falado de uma mulher que, aparentemente, abandonou seu marido à própria sorte. Enquanto este enfrentava uma situação um tanto... complicada... sua esposa viajava para se desestressar...
Como digo sempre... não há como medir as ações de ninguém, se não tivermos acesso a todas as informações que este possa ter guardadas consigo... julgamos por nossas medidas, nos esquecendo sempre que o instinto mais forte do ser humano é o da sobrevivência... primeiro, da própria pessoa, depois daqueles com quem tem uma ligação mais próxima. E não importa em qual círculo social você está inserido. Será sempre da mesma maneira a sua reação...
Então, muitas vezes o gesto que vemos como "traição" para a pessoa é a forma que ela tem de tentar manter não só sua integridade física como também a união de seu grupo. É claro que nem sempre conseguirá seu intento, pois geralmente ela acredita em miragens... e miragens desaparecem como cortina de fumaça...
Esperemos jamais ter que fazer uma "escolha de Sofia", pois se estivermos em xeque, com certeza tomaremos a decisão que aparentemente nos beneficiará, mesmo que coloque em risco outras pessoas. Existem altruístas que colocam sua vida à disposição de seu grupo? Sim, existe. Mas não é o normal, embora seja o que esperamos. Desejamos sempre que tenha um herói em nosso grupo, disposto a morrer por nós, se necessário... desde que esse herói não seja nós mesmos... mas essa é a vida, não é?...
Tania Miranda - Brasil - 02/12/2025
===================================================
Ojalá nunca tengamos que tomar una decisión como la de Sofía...
Por insignificante que nos parezca, cada persona actúa de forma diferente cuando su integridad física... o la de sus seres queridos... está en juego. Nuestra vida es nuestro bien más preciado, y cuando algo nos amenaza, cada uno tiene su propia forma de actuar y reaccionar...
No hay bien ni mal. Lo que existe es el impulso de defender no solo la propia vida, sino también la de quienes son importantes para uno... en ese momento, todo vale. Cualquier cosa, incluso. Aunque, a ojos de los demás, su gesto suene extraño, incomprensible...
Por supuesto, cuando una actitud así nos afecta, crucificaremos a la persona, condenando vehementemente su acción. Al fin y al cabo, no es raro que se adopte una actitud así en situaciones extremas. Y, aunque una acción así salva a un pequeño número de seres, un grupo mayor resulta perjudicado...
Me refiero a situaciones realmente delicadas. Esas catástrofes indeseadas. Podemos ver este tipo de acción principalmente cuando dos naciones están en conflicto... ¿cómo surgió la idea de hablar de esto? Un texto que menciona a una persona que traicionó a toda una comunidad, con la vana esperanza de salvar la vida de sus seres queridos...
Lógicamente, el desenlace de la historia no fue el que nuestro personaje esperaba. Y, en realidad, nunca suele serlo. Después de todo, las falsas promesas son una herramienta poderosa para quienes buscan manipular la credibilidad de alguien que podría ser útil en ciertas situaciones... ofrecen exactamente lo que la persona quiere y esperan que cumpla con su parte del trato. Cuando llega el momento de ser recompensada...
En este caso, todavía hay un toque de altruismo... Diría que es altruismo egoísta, pero al menos las acciones se cometieron para el beneficio de alguien... pero los seres humanos son un pozo de sorpresas. La mayor imprudencia que podemos cometer es confiar en alguien sin ningún tipo de protección... claro, si siempre estamos a la defensiva con los demás, no podremos vivir, ¿verdad?...
Hay un dicho popular que dice "poco de harina, primero mis gachas"... ¿Y qué significa realmente esa frase? Bueno, si nos encontramos en una situación inusual y tengo que decidir quién saldrá ileso, la primera elegida seré yo... primero mi cuello a salvo, luego pensamos en los demás, por muy cercanos que sean... y no hay nada de malo en eso... es simplemente cuestión de supervivencia...
Últimamente se ha hablado mucho de una mujer que aparentemente abandonó a su marido a su suerte. Mientras él se enfrentaba a una situación bastante... complicada... su esposa viajaba para desestresarse...
Como siempre digo... no hay forma de medir las acciones de nadie si no tenemos acceso a toda la información que pueda haberse guardado... juzgamos con nuestros propios criterios, olvidando siempre que el instinto más fuerte del ser humano es la supervivencia... primero, la de la propia persona, luego la de aquellos con quienes tiene una conexión más estrecha. Y no importa en qué círculo social te encuentres. Tu reacción siempre será la misma...
Así que, muchas veces el gesto que vemos como "traición" es la forma en que la persona intenta mantener no solo su integridad física, sino también la unidad de su grupo. Claro que no siempre lo lograrán, porque suelen creer en espejismos... y los espejismos desaparecen como una cortina de humo...
Ojalá nunca tengamos que tomar una decisión como la de Sophie, porque si nos controlamos, sin duda tomaremos la decisión que aparentemente nos beneficie, aunque ponga en riesgo a otros. ¿Hay altruistas que ponen su vida a disposición de su grupo? Sí, los hay. Pero no es normal, aunque es lo que deseamos. Siempre deseamos tener un héroe en nuestro grupo, dispuesto a morir por nosotros si es necesario... siempre y cuando ese héroe no seamos nosotros mismos... pero así es la vida, ¿no?...
Tania Miranda - Brasil - 02/12/2025
===========================================================
May we never have to make a Sophie's Choice...
However petty it may seem to us, each person acts differently when their physical integrity... or that of their loved ones... is at stake. Our life is our most precious possession, and when something threatens us, each person has their own way of acting and reacting...
There is no right or wrong. What exists is the urge to defend not only one's own life but also that of those who are important to them... at that moment, anything goes. Anything, even. Even if, in the eyes of others, their gesture sounds strange, incomprehensible...
Of course, when such an attitude affects us, we will crucify the person, vehemently condemning their action. After all, it is not uncommon for such an attitude to be taken in extreme situations. And, although such action saves a small number of beings, a larger group is harmed...
I am talking about truly delicate situations. Those unwanted catastrophes. We can see this type of action mainly when two nations are in conflict... how did the idea of talking about this come about? A text mentioning a person who betrayed an entire community, in the vain hope of saving the lives of their loved ones...
Logically, the outcome of the story was not what our character expected. And really, it usually never is. After all, false promises are a powerful tool for those whose mission is to manipulate the credibility of someone who may be useful in certain situations... they offer exactly what the person wants and expect them to fulfill their part of the deal. When the time comes to be rewarded...
In this case, there is still a hint of altruism... I would say it's selfish altruism, but at least the actions were committed for the benefit of someone... but human beings are a well of surprises. The most reckless action we can take is to trust someone without any kind of safeguard... of course, if we are always on the defensive with other people, we won't be able to live, will we?...
There's a popular saying that goes "little flour, my porridge first"... and what does that phrase really mean? Well, if we are in an unusual situation and I need to decide who should escape unscathed, the first one chosen will be me... first my neck safe, then we think about others, no matter how close they are to us... and there's nothing wrong with that... it's simply a matter of survival....
In recent days there has been much talk about a woman who apparently abandoned her husband to his own fate. While he was facing a rather... complicated situation... his wife was traveling to de-stress...
As I always say... there's no way to measure anyone's actions if we don't have access to all the information they may have kept to themselves... we judge by our own measures, always forgetting that the strongest instinct of human beings is survival... first, of the person themselves, then of those with whom they have a closer connection. And it doesn't matter what social circle you're in. Your reaction will always be the same...
So, many times the gesture that we see as "betrayal" is the way the person tries to maintain not only their physical integrity but also the unity of their group. Of course, they won't always succeed in their intent, because they usually believe in mirages... and mirages disappear like a smokescreen...
Let's hope we never have to make a "Sophie's choice," because if we are in check, we will certainly make the decision that will apparently benefit us, even if it puts other people at risk. Are there altruists who put their lives at the disposal of their group? Yes, there are. But that's not normal, even though it's what we hope for. We always wish we had a hero in our group, willing to die for us if necessary... as long as that hero isn't ourselves... but that's life, isn't it?...
Tania Miranda - Brazil - 02/12/2025
========================================================
Älköön meidän koskaan tarvitko tehdä Sofian valintaa...
Vaikka se meistä tuntuisikin mitättömältä, jokainen ihminen toimii eri tavalla, kun hänen fyysinen koskemattomuutensa... tai hänen läheistensä... on vaakalaudalla. Elämämme on kallisarvoisin omaisuutemme, ja kun jokin uhkaa meitä, jokaisella ihmisellä on oma tapansa toimia ja reagoida...
Ei ole oikeaa tai väärää. On olemassa halu puolustaa paitsi omaa elämäänsä, myös heille tärkeiden ihmisten elämää... sillä hetkellä kaikki on sallittua. Mikä tahansa, jopa. Vaikka muiden silmissä heidän eleensä kuulostaisi oudolta, käsittämättömältä...
Tietenkin, kun tällainen asenne vaikuttaa meihin, ristiinnaulitsemme henkilön ja tuomitsemme hänen tekonsa jyrkästi. Loppujen lopuksi ei ole harvinaista, että tällainen asenne omaksutaan äärimmäisissä tilanteissa. Ja vaikka tällainen toiminta pelastaa pienen määrän olentoja, suurempi ryhmä kärsii...
Puhun todella herkistä tilanteista. Noista ei-toivotuista katastrofeista. Näemme tällaista toimintaa pääasiassa silloin, kun kaksi kansakuntaa on konfliktissa... miten ajatus puhua tästä syntyi? Teksti, jossa mainitaan henkilö, joka petti kokonaisen yhteisön turhassa toivossa pelastaa rakkaidensa hengen...
Loogisesti ajatellen tarinan lopputulos ei ollutkaan sitä, mitä hahmomme odotti. Ja oikeastaan, se ei yleensä koskaan olekaan. Loppujen lopuksi väärät lupaukset ovat tehokas työkalu niille, joiden tehtävänä on manipuloida jonkun sellaisen uskottavuutta, joka saattaa olla hyödyllinen tietyissä tilanteissa... he tarjoavat juuri sitä, mitä henkilö haluaa, ja odottavat hänen täyttävän oman osuutensa sopimuksesta. Kun palkkion aika koittaa...
Tässä tapauksessa on edelleen vihje altruismista... Sanoisin, että se on itsekästä altruismia, mutta ainakin teot tehtiin jonkun hyödyksi... mutta ihmiset ovat yllätysten lähde. Holtittomin teko, jonka voimme tehdä, on luottaa johonkuhun ilman minkäänlaista suojakeinoa... tietenkin, jos olemme aina puolustuskannalla muita ihmisiä kohtaan, emme voi elää, eihän?...
On olemassa suosittu sanonta, joka kuuluu "vähän jauhoja, puuroni ensin"... ja mitä tämä lause todella tarkoittaa? No, jos olemme epätavallisessa tilanteessa ja minun on päätettävä, kuka selviää vahingoittumattomana, ensimmäisenä valitaan minä... ensin niskani turvassa, sitten ajattelemme muita, riippumatta siitä, kuinka lähellä he ovat meitä... eikä siinä ole mitään väärää... kyse on vain selviytymisestä...
Viime päivinä on puhuttu paljon naisesta, joka ilmeisesti hylkäsi miehensä oman onnensa nojaan. Samalla kun mies kohtasi melko... monimutkaisen tilanteen... hänen vaimonsa matkusti purkamaan stressiä...
Kuten aina sanon... ei ole mitään keinoa mitata kenenkään tekoja, jos meillä ei ole pääsyä kaikkiin tietoihin, jotka he ovat saattaneet pitää itsellään... me arvioimme omilla mitoillamme, unohtaen aina, että ihmisten vahvin vaisto on selviytyminen... ensin itse ihmisen, sitten niiden, joihin heillä on läheisempi yhteys. Eikä sillä ole väliä, missä sosiaalisessa piirissä olet. Reaktiosi on aina sama...
Joten usein ele, jonka näemme "petoksena", on tapa, jolla henkilö yrittää säilyttää paitsi fyysisen koskemattomuutensa myös ryhmänsä yhtenäisyyden. Tietenkään he eivät aina onnistu aikomuksessaan, koska he yleensä uskovat kangastuksiin... ja kangastukset katoavat kuin savuverho...
Toivotaan, ettei meidän koskaan tarvitse tehdä "Sophien valintaa", sillä jos olemme kurissa, teemme varmasti päätöksen, joka näennäisesti hyödyttää meitä, vaikka se vaarantaisikin muita ihmisiä. Onko olemassa altruisteja, jotka asettavat henkensä ryhmänsä käyttöön? Kyllä, on. Mutta se ei ole normaalia, vaikka sitä me toivommekin. Toivomme aina, että ryhmässämme olisi sankari, joka olisi valmis kuolemaan puolestamme tarvittaessa... kunhan se sankari ei ole me itse... mutta sellaista elämä on, eikö niin?...
Tania Miranda - Brasilia - 02/12/2025
===========================================================
Comentários
Postar um comentário