O AMOR É NOSSA ESTRADA…


“Na vida, aprendi que a vida,

Nenhuma beleza tem

Se não é vida vivida

Em prol da vida de alguém…”


Aprendi esses versinhos quando ainda no segundo ano do Primário, hoje chamado de “Anos Iniciais”… foi algo tão marcante que, mesmo com o passar dos anos, essa pequena quadrinha ficou gravada em minha mente…

Há outras, é claro. Algumas vinham escritas no papel que envolvia as balas, geralmente de hortelã. Tinha também as de mel, morango e outros sabores. Que na verdade, com exceção das balinhas de hortelã, o sabor jamais mudava… era sempre o mesmo…

Muito do meu prazer pela leitura foi desperto pelos pequenos textos que vinham nas embalagens daqueles acepipes comprados com uma moedinha. Algumas marcas de chiclete imprimiam, em seus invólucros protetores do doce, uma pequena historieta em quadrinhos… ou micro contos de três, quatro linhas. Mais gostoso que apreciar a guloseima era ver o que encontraríamos junto ao nosso doce. Coraçõezinhos, pequenas estrelas… todo tipo de desenhos que encantavam a petizada…

Além dessa quadrinha, que uso em meu banner quando publico nas redes, tem também uma outra que ensinei aos meus filhotes, que diz:

“Amigo que não presta,

Faca que não corta,

Que se percam,

Pouco importa…”

Essa segunda quadrinha é o guia de seu dia a dia. Seu amigo mostrou-se falso em várias ocasiões? Então não é seu amigo, é melhor deixá-lo seguir seu rumo…

Bem, em determinado período de minha vida mergulhei na leitura de tal forma que devorava uma média de seis livros por semana. Claro que nem todos eram comprados por mim. Nesse período eu fazia parte de um grupinho na empresa em que trabalhava, éramos um total de oito integrantes. Cada um comprava um livro e todos liam, pois conforme a leitura era completa, íamos repassando o livro para o outro. Acabei não ficando com nenhum dos livros que comprava, o que era normal… a gente deixava o livro com a lider do grupo, que depois os guardava. Mas era gostoso, afinal, cada um tinha seu estilo de leitura favorito e acabávamos conhecendo escritores que, de outra forma, jamais leríamos. Foi com esse pessoal que conheci Sidney Sheldon, Stephen King e outros… e devo confessar… terminei me apaixonado pela forma de escrever do Stephen… isso porque nunca fui fã de livros de terror…

Depois que conheci os livros de King resolvi ler “Drácula”. Confesso que, apesar de já conhecer o personagem através das histórias em quadrinhos, ler o livro foi assim uma experiência diferente, uma vez que a forma que ele foi escrito era algo novo para mim…

O fato de Stocker escrever a história do vampiro sempre pela ótica de outras pessoas e o protagonista jamais estar vivenciando as ações realmente, bem, essa forma de escrever me deixou fascinada. Cheguei a tentar, algumas vezes, a copiar seu estilo. Sem sucesso, confesso…

Depois de devorar “Drácula” foi a vez de conhecer o romance “Carmilla”, outro livro onde a protagonista também é apenas citada… é através das recordações de Laura que conhecemos a misteriosa Carmilla. Sheridan le Fanu nos enreda de tal forma com a saga vivida pela jovem em um castelo na Estíria que acabamos, de certa forma, apaixonadas pela misteriosa Condessa…

Os livros tem esse poder sobre nós. Nos prende de tal forma no mundo imaginado por seus autores que, em determinado momento, acabamos por vivenciar tudo aquilo que este criou. Ficamos reféns de seu mundo fantástico. Entre os vários livros que devorei em minha vida, uma das cenas que mais me marcou está no livro “O Cemitério”, de King. A cena em que ele descreve a morte do filho do protagonista, atropelado por um caminhão na rodovia, até hoje me deixa comovida. É um romance de terror, mas até metade do livro é uma história normal, sem nenhuma pista de que haverá uma intervenção sobrenatural…      

Mas de qualquer forma, meu intuito era falar da quadrinha com a qual iniciei esse texto Para mim é meu guia de vida. Porque realmente, se vivermos apenas em função de nós mesmo, sem darmos espaço para o amor a outras pessoas, não estaremos vivendo de verdade… estaremos apenas vegetando. O amor, em toda a sua plenitude, é que dá sentido à nossa vida. De outra forma, seria uma existência vazia, sem sentido…

O amor é a Luz que nos guia através de nossa caminhada por esse plano. Talvez você estranhe por eu ter citado alguns livros de terror nesse texto, onde finalizo falando sobre a vida ao lado de alguém. Mas no final, é sobre isso que todos os autores falam… enaltecem o amor, não importa qual caminho escolhido. A mensagem em todos os textos é clara… sem amor, não há como vencer nesse plano…

Vamos dar valor à pessoa amada, vamos dar as mãos aos nossos entes queridos… pois é a união desses que iluminará nosso caminho e nos ajudará a seguirmos a estrada rumo aos Campos Elísios, o mundo onde impera a Paz e a Felicidade por todo o sempre, onde a inveja, o ódio e todos os sentimentos negativos jamais encontrarão morada…

Tania Miranda  -  Brasil  -  11/10/2025

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LOVE IS OUR ROAD…


“In life, I learned that life,

Has no beauty

If it is not a life lived

For the sake of someone else’s life…”


I learned these verses when I was still in the second year of elementary school, now called the “Early Years”… it was so memorable that, even as the years passed, this little verse remained etched in my mind…

There are others, of course. Some were written on the paper that wrapped the candies, usually mint. There were also honey, strawberry, and other flavors. In fact, with the exception of the mint candies, the flavor never changed… it was always the same…

Much of my pleasure in reading was sparked by the little texts that came on the wrappers of those snacks bought with a nickel. Some brands of gum printed, on their protective wrappers, a short comic strip… or short stories of three or four lines. Even more enjoyable than enjoying the treat was seeing what we'd find with it. Little hearts, little stars... all kinds of drawings that delighted the kids...

Besides this rhyme, which I use on my banner when I post on social media, there's also another one I taught my kids, which goes:

"A friend who's no good,

A knife that doesn't cut,

Let them get lost,

It doesn't matter..."

This second rhyme is their daily guide. Has your friend proven themselves to be false on several occasions? Then they're not your friend; it's best to let them go their own way...

Well, at a certain point in my life, I immersed myself in reading to such an extent that I devoured an average of six books a week. Of course, I didn't buy them all. At that time, I was part of a small group at the company where I worked; there were eight of us in total. Each person bought a book and everyone read it, and as they finished, we passed the book on to each other. I ended up not keeping any of the books I bought, which was normal… we'd leave the books with the group leader, who would then put them away. But it was nice, after all, everyone had their own favorite reading style, and we ended up discovering writers we would never have read otherwise. It was with these people that I discovered Sidney Sheldon, Stephen King, and others… and I must confess… I ended up falling in love with Stephen's writing style… this is because I've never been a fan of horror books…

After discovering King's books, I decided to read "Dracula." I confess that, although I already knew the character through comics, reading the book was a different experience, since the way it was written was something new to me…

The fact that Stocker always writes the vampire story from other people's perspectives and the protagonist never actually experiences the actions, well, that style of writing fascinated me. I even tried, a few times, to copy his style. Without success, I confess...

After devouring "Dracula," it was time to read the novel "Carmilla," another book where the protagonist is also only mentioned... It is through Laura's memories that we meet the mysterious Carmilla. Sheridan le Fanu so enthralls us with the saga experienced by the young woman in a castle in Styria that we end up, in a way, falling in love with the mysterious Countess...

Books have this power over us. They so captivate us in the world imagined by their authors that, at a certain point, we end up experiencing everything they created. We become hostages to their fantasy world. Among the many books I've devoured in my life, one of the scenes that most impacted me is in King's book "Pet Sematary." The scene in which he describes the death of the protagonist's son, run over by a truck on the highway, still moves me to this day. It's a horror novel, but up until the middle of the book, it's a normal story, with no hint of supernatural intervention...

But anyway, my intention was to talk about the quatrain with which I began this text. For me, it's my life guide. Because truly, if we live only for ourselves, without making room for love for other people, we're not truly living... we're just vegetating. Love, in all its fullness, is what gives meaning to our lives. Otherwise, it would be an empty, meaningless existence...

Love is the Light that guides us through our journey through this plane. You might find it strange that I mentioned some horror books in this text, where I end by talking about life with someone. But in the end, that's what all authors talk about... they praise love, no matter the path chosen. The message in all the texts is clear... without love, there is no victory on this plane...

Let's value our loved ones, let's hold hands with our loved ones... for it is their union that will light our path and help us follow the road to the Champs-Élysées, the world where Peace and Happiness reign forever, where envy, hatred, and all negative feelings will never find a home...


Tania Miranda - Brazil - 10/11/2025

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RAKKAUS ON TIE MEIDÄN…


”Elämässä opin, että elämällä,

Ei ole kauneutta,

Jos se ei ole eletty elämää

Jonkun toisen elämän vuoksi…”


Opin nämä säkeet ollessani vielä toisen vuoden kansakoulussa, jota nykyään kutsutaan ”alkuvuosiksi”… se oli niin mieleenpainuva, että vuosienkin kuluessa tämä pieni säe oli kaiverrettu mieleeni…

On tietysti muitakin. Jotkut oli kirjoitettu karkkien käärepaperille, yleensä mintun makuisia. Oli myös hunajaa, mansikkaa ja muita makuja. Itse asiassa, minttukarkkeja lukuun ottamatta, maku ei koskaan muuttunut… se oli aina sama…

Suuri osa lukuinnostani johtui pienistä teksteistä, joita oli niiden viiden sentin kolikolla ostettujen naposteltavien kääreissä. Jotkut purukumimerkit painoivat suojakääreisiinsä lyhyen sarjakuvan… tai kolmen tai neljän rivin lyhyitä tarinoita. Vielä nautinnollisempaa kuin herkun nauttiminen oli nähdä, mitä sillä löytäisimme. Pieniä sydämiä, pieniä tähtiä... kaikenlaisia ​​piirroksia, jotka ilahduttivat lapsia...

Tämän lorun lisäksi, jota käytän bannerissani, kun julkaisen sosiaalisessa mediassa, on myös toinen, jonka opetin lapsilleni, ja se kuuluu:

"Ystävä, joka ei ole hyvä,

Veitsi, joka ei leikkaa,

Anna heidän eksyä,

Sillä ei ole väliä..."

Tämä toinen loru on heidän päivittäinen oppaansa. Onko ystäväsi osoittanut olevansa valehtelija useaan otteeseen? Silloin hän ei ole ystäväsi; on parasta antaa hänen mennä omia polkujaan...

No, jossain vaiheessa elämääni uppouduin lukemiseen niin paljon, että ahmin keskimäärin kuusi kirjaa viikossa. En tietenkään ostanut niitä kaikkia. Tuolloin olin osa pienryhmää yrityksessä, jossa työskentelin; meitä oli yhteensä kahdeksan. Jokainen osti kirjan ja kaikki lukivat sen, ja kun he olivat lukeneet kirjan loppuun, annoimme kirjan toisillemme. En lopulta pitänyt yhtään ostamaani kirjaa, mikä oli normaalia… Jätimme kirjat ryhmänjohtajalle, joka sitten laittoi ne pois. Mutta se oli mukavaa, loppujen lopuksi jokaisella oli oma suosikkilukutyylinsä, ja löysimme kirjailijoita, joita emme olisi muuten koskaan lukeneet. Näiden ihmisten avulla löysin Sidney Sheldonin, Stephen Kingin ja muita… ja minun on tunnustettava… Lopulta rakastuin Stephenin kirjoitustyyliin… tämä johtuu siitä, etten ole koskaan ollut kauhukirjojen fani…

Löydettyäni Kingin kirjat päätin lukea "Draculan". Myönnän, että vaikka tunsin hahmon jo sarjakuvien kautta, kirjan lukeminen oli erilainen kokemus, koska sen kirjoitustapa oli minulle jotain uutta…

Se, että Stocker kirjoittaa vampyyritarinan aina muiden ihmisten näkökulmasta eikä päähenkilö koskaan itse koe tapahtumia, no, tuo kirjoitustyyli kiehtoi minua. Yritin jopa muutaman kerran kopioida hänen tyyliään. Tunnustan, ettei onnistunut...

Ahmittuani "Draculan", oli aika lukea romaani "Carmilla", toinen kirja, jossa päähenkilöstä myös vain mainitaan... Lauran muistojen kautta tapaamme salaperäisen Carmillan. Sheridan le Fanu lumoaa meidät niin lumoavasti nuoren naisen kokemuksilla Steiermarkin linnassa, että tavallaan rakastumme salaperäiseen kreivittäreen...

Kirjoilla on tämä valta meihin. Ne lumoavat meidät niin paljon tekijöidensä kuvittelemaan maailmaan, että jossain vaiheessa koemme kaiken, mitä he ovat luoneet. Meistä tulee heidän fantasiamaailmansa panttivankeja. Monien elämäni aikana ahmimieni kirjojen joukossa yksi minuun eniten vaikuttaneista kohtauksista on Kingin kirjassa "Lemmikkien hautausmaa". Kohtaus, jossa hän kuvailee päähenkilön pojan kuolemaa kuorma-auton alle jäädessä valtatiellä, liikuttaa minua edelleen. Se on kauhuromaani, mutta kirjan puoliväliin asti se on normaali tarina, ilman vihjettäkään yliluonnollisesta väliintulosta...

Mutta joka tapauksessa, tarkoitukseni oli puhua nelisäkeestä, jolla aloitin tämän tekstin. Minulle se on elämänoppaani. Koska totisesti, jos elämme vain itsellemme, tekemättä tilaa rakkaudelle muita ihmisiä kohtaan, emme todella elä... me vain kitumme. Rakkaus kaikessa täyteydessään antaa elämällemme merkityksen. Muuten se olisi tyhjää, merkityksetöntä olemassaoloa...

Rakkaus on Valo, joka opastaa meitä matkallamme tällä tasolla. Saatat pitää outona, että mainitsin tässä tekstissä joitakin kauhukirjoja, ja lopetan puhumalla elämästä jonkun kanssa. Mutta loppujen lopuksi kaikki kirjailijat puhuvat siitä... he ylistävät rakkautta, valitusta polusta riippumatta. Kaikkien tekstien viesti on selvä... ilman rakkautta ei ole voittoa tällä tasolla...


Arvostakaamme rakkaitamme, pitäkäämme kädestä kiinni rakkaitamme... sillä heidän liittonsa valaisee polkumme ja auttaa meitä kulkemaan Champs-Élysées'lle, maailmaan, jossa Rauha ja Onni hallitsevat ikuisesti, jossa kateus, viha ja kaikki negatiiviset tunteet eivät koskaan löydä kotia...


Tania Miranda - Brasilia - 10.11.2025

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L'AMOUR EST NOTRE CHEMIN…


« Dans la vie, j'ai appris que la vie

n'a pas de beauté

si elle n'est pas vécue

pour la vie d'autrui… »


J'ai appris ces versets alors que j'étais encore en CE1, aujourd'hui appelée « Petite Enfance »… ils étaient si mémorables que, même au fil des ans, ce petit verset est resté gravé dans ma mémoire…

Il y en a d'autres, bien sûr. Certains étaient écrits sur le papier qui enveloppait les bonbons, généralement à la menthe. Il y avait aussi du miel, de la fraise et d'autres parfums. En fait, à l'exception des bonbons à la menthe, le parfum ne changeait jamais… il était toujours le même…

Une grande partie de mon plaisir de lire provenait des petits textes qui figuraient sur les emballages de ces friandises achetées à cinq sous. Certaines marques de chewing-gum imprimaient, sur leur emballage protecteur, une courte bande dessinée… ou des nouvelles de trois ou quatre lignes. Plus agréable encore que de savourer la friandise, c'était de voir ce qu'on y trouvait. Petits cœurs, petites étoiles… des dessins en tout genre qui ont ravi les enfants…

Outre cette comptine, que j'utilise sur ma bannière lorsque je publie sur les réseaux sociaux, il y en a une autre que j'ai apprise à mes enfants :

« Un ami qui ne sert à rien,

Un couteau qui ne coupe pas,

Laisse-les se perdre,

Peu importe… »

Cette deuxième comptine est leur guide quotidien. Votre ami a-t-il menti à plusieurs reprises ? Alors ce n'est pas votre ami ; mieux vaut le laisser faire…

Eh bien, à un moment de ma vie, je me suis plongé dans la lecture à tel point que je dévorais en moyenne six livres par semaine. Bien sûr, je ne les achetais pas tous. À cette époque, je faisais partie d'un petit groupe dans l'entreprise où je travaillais ; nous étions huit au total. Chacun achetait un livre et tout le monde le lisait, et une fois terminé, on se le passait. Finalement, je n'ai gardé aucun des livres que j'avais achetés, ce qui était normal… on les laissait au responsable du groupe, qui les rangeait ensuite. Mais c'était sympa, après tout, chacun avait son style de lecture préféré, et on a fini par découvrir des auteurs qu'on n'aurait jamais lus autrement. C'est avec eux que j'ai découvert Sidney Sheldon, Stephen King et d'autres… et je dois l'avouer… j'ai fini par tomber amoureux du style d'écriture de Stephen… car je n'ai jamais été fan de livres d'horreur…

Après avoir découvert les livres de King, j'ai décidé de lire « Dracula ». J'avoue que, même si je connaissais déjà le personnage grâce aux bandes dessinées, la lecture du livre a été une expérience différente, car la façon dont il était écrit était nouvelle pour moi…

Le fait que Stocker écrive toujours l'histoire de vampires du point de vue d'autres personnes et que le protagoniste ne vive jamais les actions… eh bien, ce style d'écriture m'a fasciné. J'ai même essayé, à plusieurs reprises, de copier son style. Sans succès, je l'avoue…

Après avoir dévoré « Dracula », il était temps de lire le roman « Carmilla », un autre livre où le personnage principal n'est lui aussi que mentionné… C'est à travers les souvenirs de Laura que nous rencontrons la mystérieuse Carmilla. Sheridan le Fanu nous captive tellement avec l'épopée vécue par la jeune femme dans un château de Styrie que nous finissons, d'une certaine manière, par tomber amoureux de la mystérieuse comtesse…

Les livres ont ce pouvoir sur nous. Ils nous captivent tellement dans le monde imaginé par leurs auteurs qu'à un moment donné, nous finissons par vivre tout ce qu'ils ont créé. Nous devenons les otages de leur monde imaginaire. Parmi les nombreux livres que j'ai dévorés, l'une des scènes qui m'a le plus marqué est celle de « Simetière pour animaux » de King. La scène où il décrit la mort du fils du personnage principal, renversé par un camion sur l'autoroute, me touche encore aujourd'hui. C'est un roman d'horreur, mais jusqu'au milieu, c'est une histoire normale, sans la moindre intervention surnaturelle…

Enfin, mon intention était de parler du quatrain par lequel j'ai commencé ce texte. Pour moi, c'est mon guide de vie. Car, en vérité, si nous ne vivons que pour nous-mêmes, sans laisser de place à l'amour des autres, nous ne vivons pas vraiment… nous ne faisons que végéter. L'amour, dans toute sa plénitude, est ce qui donne un sens à notre vie. Sinon, ce serait une existence vide et dénuée de sens…

L'amour est la Lumière qui nous guide tout au long de notre voyage à travers ce plan. Vous trouverez peut-être étrange que j'aie mentionné des livres d'horreur dans ce texte, où je termine en évoquant la vie avec quelqu'un. Mais au final, c'est de cela que parlent tous les auteurs… ils louent l'amour, quel que soit le chemin choisi. Le message de tous ces textes est clair : sans amour, point de victoire sur ce plan…

Apprécions ceux que nous aimons, serrons-nous la main… car c’est leur union qui éclairera notre chemin et nous aidera à suivre la route des Champs-Élysées, ce monde où règnent la paix et le bonheur à jamais, où l’envie, la haine et tous les sentiments négatifs ne trouveront jamais refuge…


Tania Miranda - Brésil - 11/10/2025

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LIEBE IST UNSER WEG…


„Im Leben habe ich gelernt, dass das Leben

keine Schönheit hat,

wenn es nicht für das Leben eines anderen gelebt wird…“


Ich lernte diese Verse schon in der zweiten Klasse der Grundschule, die heute „Frühe Jahre“ heißt… Sie waren so einprägsam, dass sie sich mir auch nach Jahren noch eingebrannt haben…

Natürlich gibt es noch andere. Manche standen auf dem Papier, in dem die Bonbons verpackt waren, meist Minze. Es gab auch Honig, Erdbeere und andere Geschmacksrichtungen. Tatsächlich änderte sich der Geschmack, mit Ausnahme der Minzbonbons, nie… er war immer derselbe…

Meine Freude am Lesen wurde vor allem durch die kleinen Texte auf den Verpackungen der Snacks geweckt, die man für einen Fünf-Cent-Stück kaufte. Manche Kaugummimarken druckten auf ihre Schutzhüllen einen kurzen Comic… oder Kurzgeschichten mit drei oder vier Zeilen. Noch schöner als das Genießen der Leckerei war es zu sehen, was wir darin finden würden. Kleine Herzen, kleine Sterne … alle möglichen Zeichnungen, die die Kinder begeisterten …

Neben diesem Reim, den ich auf meinem Banner verwende, wenn ich in den sozialen Medien poste, gibt es noch einen anderen, den ich meinen Kindern beigebracht habe:

„Ein Freund, der nichts taugt,

Ein Messer, das nicht schneidet,

Lass sie sich verlaufen,

Es spielt keine Rolle …“

Dieser zweite Reim ist ihr täglicher Leitfaden. Hat sich dein Freund mehrmals als falsch erwiesen? Dann ist er nicht dein Freund; lass ihn lieber seinen eigenen Weg gehen …

Nun, irgendwann in meinem Leben vertiefte ich mich so sehr ins Lesen, dass ich durchschnittlich sechs Bücher pro Woche verschlang. Natürlich kaufte ich nicht alle. Damals war ich Teil einer kleinen Gruppe in der Firma, in der ich arbeitete; wir waren insgesamt acht Personen. Jeder kaufte ein Buch, jeder las es, und als sie fertig waren, gaben wir das Buch aneinander weiter. Ich habe am Ende keines der gekauften Bücher behalten, was ganz normal war … wir haben die Bücher beim Gruppenleiter gelassen, der sie dann weggeräumt hat. Aber es war schön, schließlich hatte jeder seinen eigenen bevorzugten Lesestil, und wir haben Autoren entdeckt, die wir sonst nie gelesen hätten. Durch diese Leute habe ich Sidney Sheldon, Stephen King und andere entdeckt … und ich muss gestehen … ich habe mich in Stephens Schreibstil verliebt … das liegt daran, dass ich nie ein Fan von Horrorbüchern war …

Nachdem ich Kings Bücher entdeckt hatte, beschloss ich, „Dracula“ zu lesen. Ich muss gestehen, dass das Lesen des Buches, obwohl ich die Figur bereits aus Comics kannte, eine andere Erfahrung war, da der Schreibstil etwas Neues für mich war …

Dass Stocker die Vampirgeschichte immer aus der Perspektive anderer schreibt und der Protagonist die Handlungen nie selbst erlebt, nun ja, dieser Schreibstil hat mich fasziniert. Ich habe sogar ein paar Mal versucht, seinen Stil zu kopieren. Ohne Erfolg, das muss ich gestehen …

Nachdem ich „Dracula“ verschlungen hatte, war es Zeit, den Roman „Carmilla“ zu lesen, ein weiteres Buch, in dem die Protagonistin ebenfalls nur erwähnt wird … Durch Lauras Erinnerungen lernen wir die geheimnisvolle Carmilla kennen. Sheridan le Fanu fesselt uns so sehr mit der Saga, die die junge Frau in einem Schloss in der Steiermark erlebt, dass wir uns schließlich gewissermaßen in die geheimnisvolle Gräfin verlieben …

Bücher haben eine solche Macht über uns. Sie ziehen uns so sehr in die Welt ihrer Autoren, dass wir irgendwann alles erleben, was sie geschaffen haben. Wir werden zu Geiseln ihrer Fantasiewelt. Unter den vielen Büchern, die ich in meinem Leben verschlungen habe, ist eine der Szenen, die mich am meisten beeindruckt hat, die in Kings Buch „Friedhof der Kuscheltiere“. Die Szene, in der er den Tod des Sohnes der Protagonistin beschreibt, der auf der Autobahn von einem Lastwagen überfahren wird, berührt mich bis heute. Es ist ein Horrorroman, aber bis zur Mitte des Buches ist es eine normale Geschichte, ohne jeglichen Hinweis auf übernatürliche Einwirkungen …

Aber wie dem auch sei, ich wollte eigentlich über den Vierzeiler sprechen, mit dem ich diesen Text begonnen habe. Für mich ist er mein Lebensratgeber. Denn wenn wir wirklich nur für uns selbst leben, ohne Raum für die Liebe zu anderen Menschen zu lassen, leben wir nicht wirklich … wir vegetieren nur dahin. Liebe in all ihrer Fülle gibt unserem Leben Sinn. Sonst wäre es eine leere, sinnlose Existenz …

Liebe ist das Licht, das uns auf unserer Reise durch diese Ebene führt. Sie finden es vielleicht seltsam, dass ich in diesem Text einige Horrorbücher erwähne, wo ich am Ende über das Leben mit jemandem spreche. Aber letztendlich ist es das, worüber alle Autoren sprechen … sie preisen die Liebe, egal welchen Weg sie wählen. Die Botschaft aller Texte ist klar: Ohne Liebe gibt es auf dieser Welt keinen Sieg.


Lasst uns unsere Lieben wertschätzen, lasst uns die Hände unserer Lieben halten. Denn ihre Verbundenheit wird unseren Weg erleuchten und uns helfen, den Weg zu den Champs-Élysées zu finden, der Welt, in der Frieden und Glück für immer herrschen und Neid, Hass und alle negativen Gefühle keine Heimat finden.


Tania Miranda – Brasilien – 10.11.2025

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