INTRANSIGENCIA...

Algumas vezes temos que reconhecer nossas falhas... e todos nós as temos. No meu caso, em especial, um de meus defeitos é a intransigência. Ou seja, se eu não concordo com alguma coisa, por mais que eu tente, não consigo dar aquele passo tão necessário para aceitar o que não tem como ser modificado. Se isso já me atrapalhou na vida? Claro, inúmeras vezes. Mas é algo mais forte do que eu posso dominar. Se não rezo pela mesma cartilha que a outra pessoa, só me restam duas opções. Escolho minha retirada de campo, pois é a que considero a menos traumática.

A alguns anos atrás eu editava um jornalzinho corporativo, do Grêmio de uma empresa na qual eu trabalhava. Tudo foi bem até a edição número cinco do mesmo. Na sexta edição uma das colaboradoras enviou um texto... uma reportagem... que falava de um jogo de futebol entre os times da casa. Li o texto e não gostei, achei muito truncado. Reescrevi toda a matéria. A moça não gostou e reclamou com a diretoria. Bem, ela era secretária do Diretor da Empresa. Não demorou muito e me ligaram, dando um ultimato... ou eu publicava o texto original ou... me recusei e disse que preferia deixar de publicar o periódico a manter o texto que havia recebido.  E assim, cancelei o jornal em sua quinta edição...

Durante toda a minha trajetória profissional ( e lá se foram vários anos e cargos) sempre me pautei por essa premissa... se estou (ou acho que estou) certa sobre alguma coisa, vou até o fim defendendo minhas convicções. Logicamente isso não é muito saudável para carreira alguma, visto que você tem que ter jogo de cintura para receber e aceitar muitas coisas com as quais não concorda...

Passei por vários ramos, desde o chão de fábrica até serviços burocráticos, área contábil até segurança patrimonial. Sou uma profissional versátil, aprendo rapidamente e me adapto a qualquer ambiente de trabalho... mas preciso acreditar naquilo que faço. Caso contrário não dá liga, como se costuma dizer...

Já comandei várias equipes de trabalho e sempre me pautei a esse princípio, procurando sempre dar o meu melhor, apoiando meus comandados. Procurava ser justa dentro dos limites tanto da empresa quanto meus.  Como chefe , sempre mantive diálogo com as equipes. Procurava ser a líder que gostaria de ter tido quando era comandada...

Mas todos temos maneiras diferentes de encarar a vida, tanto pessoal quanto corporativa, não é mesmo? Infelizmente não há como agradar a gregos e troianos, então seguimos em frente, sempre com a esperança de estarmos fazendo nosso melhor e tentando, na medida do possível, sermos mais abertas às regras impostas pelo mundo...

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INTRANSIGENCIA...


Todos nós temos nossas falhas. Um de meus defeitos é a intransigência. Se não concordo com alguma coisa, por mais que  tente, não consigo dar aquele passo tão necessário para aceitar o que não pode ser modificado. Se isso já atrapalhou minha vida? Inúmeras vezes. Mas é mais forte do que eu. Se não rezo pela mesma cartilha que o grupo, só me restam duas opções. Escolho a retirada de campo, pois é a menos traumática.

A alguns anos atrás eu editava um jornalzinho do Grêmio de uma empresa na qual eu trabalhava. Tudo foi bem até a edição número cinco do mesmo. Na sexta edição uma das colaboradoras enviou um texto... uma reportagem... que falava de um jogo de futebol entre os times da casa. Li o texto e não gostei, achei muito truncado. Reescrevi toda a matéria. A moça não aceitou e reclamou com a diretoria. Bem, ela era secretária do Diretor da Empresa. Não demorou muito e me ligaram... ou eu publicava o texto original ou... me recusei e disse que preferia deixar de publicar o periódico a manter o texto que havia recebido.  E assim o jornal acabou em sua quinta edição...

Durante toda a minha vida profissional ( e lá se foram vários anos e cargos) sempre me pautei por essa premissa... se estou (ou acho que estou) certa sobre alguma coisa, defendo minhas ideias até o fim. Isso não é saudável para carreira alguma, pois você tem que ter jogo de cintura para receber e aceitar muitas coisas com as quais não concorda...

Passei por vários ramos, desde o chão de fábrica até serviços burocráticos, área comercial, segurança patrimonial. Sou uma profissional versátil, aprendo rapidamente e me adapto a qualquer ambiente de trabalho... mas preciso acreditar naquilo que faço. Caso contrário não dá liga, como se costuma dizer...

Já comandei várias equipes de trabalho, procurando sempre dar o meu melhor, apoiando meus comandados. Procurava ser justa dentro dos limites tanto da empresa quanto meus.  Como chefe , sempre mantive diálogo com as equipes. Procurava ser a líder que gostaria de ter tido quando era comandada...

Mas todos temos maneiras diferentes de encarar a vida, tanto pessoal quanto corporativa, não é mesmo? Infelizmente não há como agradar a gregos e troianos, então seguimos em frente, sempre com a esperança de estar fazendo nosso melhor e tentando, na medida do possível, ser mais abertas às regras impostas pelo mundo...

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INTRANSIGENCE...

We all have our flaws. One of my defects is intransigence. If I don't agree with something, no matter how hard I try, I can't take that much-needed step to accept what cannot be changed. If this has already disrupted my life? Several times. But he's stronger than me. If I don't pray using the same guide as the group, I only have two options left. I choose field removal, as it is the least traumatic.
A few years ago I edited a Grêmio newspaper for a company I worked for. Everything went well until issue number five of the same. In the sixth edition, one of the contributors sent a text... a report... that talked about a football game between the home teams. I read the text and didn't like it, I found it very truncated. I rewrote the entire article. The girl did not accept it and complained to the management. Well, she was the secretary of the Company Director. It wasn't long before they called me... either I published the original text or... I refused and said that I would rather stop publishing the periodical than keep the text I had received. And so the newspaper ended up in its fifth edition...
Throughout my professional life (and there have been several years and positions) I have always been guided by this premise... if I am (or think I am) right about something, I defend my ideas until the end. This is not healthy for any career, as you have to be flexible enough to receive and accept many things that you don't agree with...
I worked in several areas, from the factory floor to bureaucratic services, commercial areas, property security. I am a versatile professional, I learn quickly and adapt to any work environment... but I need to believe in what I do. Otherwise it doesn't matter, as they say...
I have commanded several work teams, always trying to do my best, supporting my subordinates. I tried to be fair within the limits of both the company and myself. As a boss, I always maintained dialogue with the teams. I tried to be the leader I would have liked to have had when I was in charge...
But we all have different ways of looking at life, both personal and corporate, right? Unfortunately, there is no way to please the Greeks and Trojans, so we move forward, always hoping to do our best and trying, as much as possible, to be more open to the rules imposed by the world...
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INTRANSIGENZA...

Tutti abbiamo i nostri difetti. Uno dei miei difetti è l’intransigenza. Se non sono d'accordo con qualcosa, non importa quanto ci provo, non posso fare il passo tanto necessario per accettare ciò che non può essere cambiato. Se questo ha già sconvolto la mia vita? Parecchie volte. Ma è più forte di me. Se non prego utilizzando la stessa guida del gruppo, mi restano solo due opzioni. Scelgo la rimozione sul campo perché è la meno traumatica.
Alcuni anni fa ho diretto un giornale del Grêmio per un'azienda per cui lavoravo. Tutto è andato bene fino al numero cinque dello stesso. Nella sesta edizione, uno dei contributori ha inviato un testo... un resoconto... in cui si parlava di una partita di calcio tra le squadre di casa. Ho letto il testo e non mi è piaciuto, l'ho trovato molto troncato. Ho riscritto l'intero articolo. La ragazza non lo ha accettato e si è lamentata con la direzione. Ebbene, era la segretaria del direttore della compagnia. Non passò molto tempo che mi chiamarono... o pubblicavo il testo originale oppure... rifiutai e dissi che avrei preferito smettere di pubblicare il periodico piuttosto che conservare il testo che avevo ricevuto. E così il giornale arrivò alla sua quinta edizione...
Nel corso della mia vita professionale (e ci sono stati diversi anni e incarichi) mi sono sempre fatto guidare da questa premessa... se ho (o penso di avere) ragione su qualcosa, difendo le mie idee fino alla fine. Questo non è salutare per nessuna carriera, poiché devi essere abbastanza flessibile da ricevere e accettare molte cose con cui non sei d'accordo...
Ho lavorato in diversi ambiti, dalla fabbrica ai servizi burocratici, aree commerciali, sicurezza immobiliare. Sono un professionista versatile, imparo velocemente e mi adatto a qualsiasi ambiente lavorativo... ma ho bisogno di credere in quello che faccio. Altrimenti non importa, come si suol dire...
Ho comandato diversi gruppi di lavoro, cercando sempre di fare del mio meglio, supportando i miei subordinati. Ho cercato di essere onesto entro i limiti sia dell’azienda che di me stesso. Come capo, ho sempre mantenuto il dialogo con le squadre. Ho cercato di essere il leader che avrei voluto avere quando ero al comando...
Ma abbiamo tutti modi diversi di vedere la vita, sia personale che aziendale, giusto? Purtroppo non c’è modo di accontentare Greci e Troiani, quindi andiamo avanti, sperando sempre di fare del nostro meglio e cercando, per quanto possibile, di essere più aperti alle regole imposte dal mondo…
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INTRANSIGENCIA...

Todos tenemos nuestros defectos. Uno de mis defectos es la intransigencia. Si no estoy de acuerdo con algo, por mucho que lo intente, no puedo dar ese paso tan necesario para aceptar lo que no se puede cambiar. ¿Si esto ya ha trastocado mi vida? Varias veces. Pero él es más fuerte que yo. Si no oro usando la misma guía que el grupo, solo me quedan dos opciones. Elijo la remoción de campo porque es la menos traumática.
Hace unos años edité un periódico Grêmio para una empresa en la que trabajaba. Todo salió bien hasta el número cinco del mismo. En la sexta edición, uno de los colaboradores envió un texto... un reportaje... que hablaba de un partido de fútbol entre los equipos locales. Leí el texto y no me gustó, lo encontré muy truncado. Reescribí todo el artículo. La chica no lo aceptó y se quejó ante la dirección. Bueno, ella era la secretaria del director de la empresa. Al poco tiempo me llamaron... o publicaba el texto original o... me negué y dije que prefería dejar de publicar el periódico antes que conservar el texto que había recibido. Y así el periódico llegó a su quinta edición...
A lo largo de mi vida profesional (y han sido varios años y puestos) siempre me he guiado por esta premisa… si tengo (o creo que tengo) razón en algo, defiendo mis ideas hasta el final. Esto no es saludable para ninguna carrera, ya que hay que ser lo suficientemente flexible para recibir y aceptar muchas cosas con las que no estás de acuerdo...
Trabajé en varias áreas, desde fábrica hasta servicios burocráticos, áreas comerciales, seguridad de propiedades. Soy un profesional polivalente, aprendo rápido y me adapto a cualquier entorno laboral... pero necesito creer en lo que hago. De lo contrario no importa, como dicen...
He comandado varios equipos de trabajo, siempre tratando de dar lo mejor de mí, apoyando a mis subordinados. Intenté ser justo dentro de los límites tanto de la empresa como de mí mismo. Como jefe siempre mantuve el diálogo con los equipos. Intenté ser el líder que me hubiera gustado tener cuando estaba al mando...
Pero todos tenemos diferentes maneras de ver la vida, tanto personal como corporativa, ¿verdad? Desafortunadamente, no hay manera de complacer a los griegos y troyanos, por eso seguimos adelante, siempre esperando hacer lo mejor que podemos y tratando, en la medida de lo posible, de estar más abiertos a las reglas impuestas por el mundo...
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INTRANSIGEANCE...

Nous avons tous nos défauts. L'un de mes défauts est l'intransigeance. Si je ne suis pas d’accord avec quelque chose, peu importe tous mes efforts, je ne peux pas franchir cette étape indispensable pour accepter ce qui ne peut pas être changé. Si cela a déjà bouleversé ma vie ? Plusieurs fois. Mais il est plus fort que moi. Si je ne prie pas en utilisant le même guide que le groupe, il ne me reste que deux options. Je choisis le retrait sur le terrain, car c'est le moins traumatisant.
Il y a quelques années, j'ai édité un journal Grêmio pour une entreprise pour laquelle je travaillais. Tout s'est bien passé jusqu'au numéro cinq du même. Dans la sixième édition, l'un des contributeurs a envoyé un texte... un reportage... qui parlait d'un match de football entre les équipes locales. J'ai lu le texte et je ne l'ai pas aimé, je l'ai trouvé très tronqué. J'ai réécrit tout l'article. La jeune fille ne l'a pas accepté et s'est plainte auprès de la direction. Eh bien, elle était la secrétaire du directeur de la société. Peu de temps après, on m'a appelé... soit je publiais le texte original, soit... j'ai refusé et j'ai dit que je préférais arrêter de publier le périodique plutôt que de conserver le texte que j'avais reçu. Le journal en est ainsi à sa cinquième édition...
Tout au long de ma vie professionnelle (et il y a eu plusieurs années et plusieurs postes) j'ai toujours été guidé par ce postulat... si j'ai (ou pense avoir) raison sur quelque chose, je défends mes idées jusqu'au bout. Ce n'est sain pour aucune carrière, car vous devez être suffisamment flexible pour recevoir et accepter beaucoup de choses avec lesquelles vous n'êtes pas d'accord...
J'ai travaillé dans plusieurs domaines, depuis l'usine jusqu'aux services bureaucratiques, en passant par les zones commerciales et la sécurité des propriétés. Je suis un professionnel polyvalent, j'apprends vite et m'adapte à n'importe quel environnement de travail... mais j'ai besoin de croire en ce que je fais. Sinon, ce n'est pas grave, comme on dit...
J'ai commandé plusieurs équipes de travail, essayant toujours de faire de mon mieux, en soutenant mes subordonnés. J'ai essayé d'être juste dans les limites de l'entreprise et de moi-même. En tant que patron, j'ai toujours maintenu le dialogue avec les équipes. J'ai essayé d'être le leader que j'aurais aimé avoir lorsque j'étais aux commandes...
Mais nous avons tous des façons différentes de voir la vie, à la fois personnelle et professionnelle, n’est-ce pas ? Malheureusement, il n'y a aucun moyen de plaire aux Grecs et aux Troyens, alors nous avançons, en espérant toujours faire de notre mieux et en essayant, autant que possible, d'être plus ouverts aux règles imposées par le monde...

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