A VIDA É DURA...




 Estava pensando... a vida é engraçada! Não no sentido hilário, que nos diverte sem mais nem menos. É engraçada porque, a todo momento, nos surpreende com algo inusitado... que pode ser bom ou ruim.

Confuso? Nem tanto. Se pensarmos que todo ser humano... acredito que todo ser vivo... procura sempre  o caldeirão de ouro no final do arco-íris, onde a felicidade suprema o espera, e faz tudo que está ao seu alcance para atingir seu intento, veremos o quão estranho é o nosso destino.

Cada pessoa tem uma visão diferente do que seria a sua felicidade. Essa visão muda de acordo com as condições de cada um. Condições essas que estão ligadas a vários quesitos, que vão desde sua formação moral e religiosa até mesmo sua saúde financeira.

Pense bem... para aqueles que tem pouco, apenas o mínimo para sobreviver, a felicidade suprema ... seu sonho especial... é ter uma mesa onde, todos os dias, consiga o necessário para se alimentar. Para aqueles que sobrevivem revirando as latas de lixo para comer... e tem muitas pessoas sobrevivendo nessas condições... sua felicidade seria a certeza de todos os dias poder fazer uma refeição decente, sem precisar garimpar seu alimento.

Como diz uma canção da Gigliola Cinquetti... "la vita è dura"... a vida é difícil. E não deveria ser. Afinal, todos nós nascemos, teoricamente, tendo as mesmas condições nesse mundo. Teoricamente. Pois na verdade, o que vai definir nossa sorte nesse mundão velho sem porteira, como dizem os caipiras, são as posses de nossos genitores. Se eles são abastados, sorte da criança. Se são remediados, bem, dá para lutar por uma vida melhor, não é mesmo? Mas se eles estão no alicerce da pirâmide social... que Deus proteja essa criança, para que ela consiga sair desse ciclo no qual sua família se encontra...

E seria tão simples acabarmos com essas desigualdades, não é mesmo? Bastava que fossemos realmente solidários e repartíssemos nosso alimento com aqueles que necessitam. Mas já repararam que quem está no topo da pirâmide simplesmente se recusa a partilhar um mínimo de seu conforto para com aqueles desassistidos pela sorte? E quando resolvem fazer alguma campanha solidária, sempre tentam convencer os que tem menos a contribuir... e eles é que ficam com os louros, sem ter desembolsado um níquel sequer?

É como eu disse... a vida é engraçada... mas uma graça muito sem graça, onde quem tem muito é beneficiado  por tudo e por todos... e quem nada tem acaba arcando com o ônus para manter viva a sociedade... e aqueles que estão no limbo... nem entre os abastados, nem entre os miseráveis, acham que essa estrutura está correta. Que aqueles que estão no chão ali se encontram porque não lutaram para sair da pobreza em que se encontram... pois lhes falta força de vontade para vencer na vida... e não é bem isso o que acontece...


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I was thinking... life is funny! Not in the hilarious sense, which just entertains us. It's funny because, at every moment, it surprises us with something unusual... which can be good or bad.


Confused? Not so much. If we think that every human being... I believe that every living being... always looks for the golden cauldron at the end of the rainbow, where supreme happiness awaits him, and does everything in his power to achieve his goal, we will see how strange our destiny is.


Each person has a different vision of what their happiness would be. This vision changes according to each person’s conditions. These conditions are linked to various issues, ranging from your moral and religious background to even your financial health.


Think about it... for those who have little, just the bare minimum to survive, supreme happiness... your special dream... is to have a table where, every day, you can get what you need to eat. For those who survive by rummaging through garbage cans to eat... and there are many people surviving in these conditions... their happiness would be the certainty of being able to have a decent meal every day, without having to dig for their food.


As a song by Gigliola Cinquetti says... "la vita è dura"... life is difficult. And it shouldn't be. After all, we were all born, theoretically, having the same conditions in this world. Theoretically. Because in truth, what will define our luck in this old world without gatekeepers, as the hillbillies say, are the possessions of our parents. If they are well-off, lucky for the child. If they are remedied, well, you can fight for a better life, right? But if they are at the foundation of the social pyramid... may God protect this child, so that he can escape this cycle in which his family finds itself...


And it would be so simple to end these inequalities, wouldn’t it? All we had to do was be truly supportive and share our food with those in need. But have you noticed that those at the top of the pyramid simply refuse to share even a minimum of their comfort with those unassisted by luck? And when they decide to run a solidarity campaign, they always try to convince those who have less to contribute... and they are the ones who take the credit, without having paid a single nickel?


It's like I said... life is funny... but a very dull grace, where those who have a lot benefit from everything and everyone... and those who have nothing end up bearing the burden of keeping society alive. .. and those who are in limbo... neither among the wealthy nor among the miserable, think that this structure is correct. That those who are on the ground find themselves there because they didn't fight to get out of the poverty they find themselves in... because they lack the willpower to succeed in life... and that's not exactly what happens...


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e pensais... la vie est drôle ! Pas dans le sens hilarant, qui ne fait que nous divertir. C'est drôle parce qu'à chaque instant, cela nous surprend avec quelque chose d'inhabituel... qui peut être bon ou mauvais.


Confus? Pas tellement. Si l'on pense que tout être humain... je crois que tout être vivant... cherche toujours le chaudron d'or au bout de l'arc-en-ciel, où l'attend le bonheur suprême, et fait tout ce qui est en son pouvoir pour atteindre son objectif, nous nous verrons à quel point notre destin est étrange.


Chaque personne a une vision différente de ce que serait son bonheur. Cette vision change selon les conditions de chacun. Ces conditions sont liées à diverses problématiques, allant de votre origine morale et religieuse jusqu’à votre santé financière.


Pensez-y... pour ceux qui ont peu, juste le minimum pour survivre, le bonheur suprême... votre rêve particulier... est d'avoir une table où, chaque jour, vous puissiez manger ce dont vous avez besoin. Pour ceux qui survivent en fouillant dans les poubelles pour manger... et il y a beaucoup de gens qui survivent dans ces conditions... leur bonheur serait la certitude de pouvoir prendre un repas décent chaque jour, sans avoir à creuser pour se nourrir. .


Comme le dit une chanson de Gigliola Cincuetti... "la vita è dura"... la vie est difficile. Et ça ne devrait pas être le cas. Après tout, nous sommes tous nés, en théorie, dans les mêmes conditions dans ce monde. Théoriquement. Car en vérité, ce qui définira notre chance dans ce vieux monde sans gardiens, comme disent les montagnards, ce sont les possessions de nos parents. S'ils sont aisés, heureusement pour l'enfant. Si on y remédie, eh bien, vous pouvez vous battre pour une vie meilleure, n’est-ce pas ? Mais s'ils sont à la base de la pyramide sociale... que Dieu protège cet enfant, pour qu'il puisse échapper à ce cycle dans lequel se trouve sa famille...


Et il serait si simple de mettre fin à ces inégalités, n’est-ce pas ? Tout ce que nous avions à faire était d’être vraiment solidaires et de partager notre nourriture avec ceux qui en avaient besoin. Mais avez-vous remarqué que ceux qui se trouvent au sommet de la pyramide refusent tout simplement de partager ne serait-ce qu’un minimum de leur confort avec ceux qui ne sont pas aidés par la chance ? Et lorsqu'ils décident de lancer une campagne de solidarité, ils essaient toujours de convaincre ceux qui ont le moins à cotiser... et ce sont eux qui s'en attribuent le mérite, sans avoir payé un seul sou ?


C'est comme je l'ai dit... la vie est drôle... mais d'une grâce très ennuyeuse, où ceux qui ont beaucoup profitent de tout et de tout le monde... et ceux qui n'ont rien finissent par porter le fardeau de maintenir la société en vie. .. et ceux qui sont dans les limbes... ni parmi les riches ni parmi les misérables, pensent que cette structure est correcte. Que ceux qui sont sur le terrain se retrouvent là parce qu'ils ne se sont pas battus pour sortir de la pauvreté dans laquelle ils se trouvent... parce qu'ils n'ont pas la volonté de réussir dans la vie... et ce n'est pas exactement ce qui se passe...

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Stavo pensando... la vita è divertente! Non nel senso esilarante, che ci intrattiene e basta. È divertente perché, in ogni momento, ci sorprende con qualcosa di insolito... che può essere bello o brutto.


Confuso? Non così tanto. Se pensiamo che ogni essere umano... credo che ogni essere vivente... cerca sempre il calderone d'oro alla fine dell'arcobaleno, dove lo attende la felicità suprema, e fa tutto ciò che è in suo potere per raggiungere il suo scopo, noi vedrà quanto è strano il nostro destino.


Ogni persona ha una visione diversa di quella che sarebbe la sua felicità. Questa visione cambia a seconda delle condizioni di ciascuna persona. Queste condizioni sono legate a varie questioni, che vanno dal tuo background morale e religioso fino alla tua salute finanziaria.


Pensaci... per chi ha poco, solo il minimo indispensabile per sopravvivere, la felicità suprema... il tuo sogno speciale... è avere una tavola dove, ogni giorno, poter avere ciò che serve per mangiare. Per chi sopravvive frugando nei bidoni della spazzatura per mangiare... e sono tante le persone che sopravvivono in queste condizioni... la loro felicità sarebbe la certezza di poter consumare ogni giorno un pasto decente, senza dover scavare per procurarsi il cibo .


Come dice una canzone di Gigliola Cinquetti... "la vita è dura"... la vita è difficile. E non dovrebbe esserlo. Dopotutto, siamo tutti nati, in teoria, con le stesse condizioni in questo mondo. Teoricamente. Perché in verità, ciò che determinerà la nostra fortuna in questo vecchio mondo senza guardiani, come dicono i montanari, sono i possedimenti dei nostri genitori. Se sono benestanti, fortunati per il bambino. Se si pone rimedio, beh, puoi lottare per una vita migliore, giusto? Ma se sono loro alla base della piramide sociale... che Dio protegga questo bambino, affinché possa uscire da questo ciclo in cui si trova la sua famiglia...


E sarebbe semplicissimo porre fine a queste disuguaglianze, non è vero? Tutto quello che dovevamo fare era essere veramente solidali e condividere il nostro cibo con chi ne aveva bisogno. Ma avete notato che coloro che sono al vertice della piramide si rifiutano semplicemente di condividere anche un minimo del loro benessere con chi non è assistito dalla fortuna? E quando decidono di fare una campagna di solidarietà cercano sempre di convincere chi ha di meno a contribuire... e sono loro che si prendono il merito, senza aver sborsato un centesimo?


È come ho detto... la vita è divertente... ma di una grazia molto noiosa, dove chi ha molto beneficia di tutto e di tutti... e chi non ha niente finisce per portare il peso di mantenere viva la società... e chi si trova nel limbo... né tra i ricchi né tra i miserabili, pensa che questa struttura sia corretta. Che chi è a terra si ritrova lì perché non ha lottato per uscire dalla povertà in cui si trova... perché gli manca la forza di volontà per riuscire nella vita... e non è proprio quello che succede...


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Estaba pensando... ¡la vida es divertida! No en el sentido hilarante, que simplemente nos entretiene. Es curioso porque, en cada momento, nos sorprende con algo insólito... que puede ser bueno o malo.


¿Confundido? Ni tanto. Si pensamos que todo ser humano... creo que todo ser vivo... siempre busca el caldero dorado al final del arco iris, donde le espera la felicidad suprema, y ​​hace todo lo que está a su alcance para lograr su objetivo, Verás qué extraño es nuestro destino.


Cada persona tiene una visión diferente de cuál sería su felicidad. Esta visión cambia según las condiciones de cada persona. Estas condiciones están vinculadas a diversas cuestiones, que van desde su origen moral y religioso hasta incluso su salud financiera.


Piénsalo... para los que tienen poco, lo mínimo para sobrevivir, la felicidad suprema... vuestro sueño especial... es tener una mesa donde, cada día, puedas conseguir lo que necesitas para comer. Para los que sobreviven hurgando en los cubos de basura para comer... y hay mucha gente que sobrevive en estas condiciones... su felicidad sería la certeza de poder tener una comida digna todos los días, sin tener que cavar para buscar comida. .


Como dice una canción de Gigliola Cinquetti... "la vita è dura"... la vida es difícil. Y no debería ser así. Después de todo, todos nacimos, teóricamente, teniendo las mismas condiciones en este mundo. Teóricamente. Porque en verdad, lo que definirá nuestra suerte en este viejo mundo sin guardianes, como dicen los paletos, son las posesiones de nuestros padres. Si son adinerados, suerte para el niño. Si se remedian, bueno, se puede luchar por una vida mejor, ¿no? Pero si están en la base de la pirámide social... que Dios proteja a este niño, para que pueda salir de este ciclo en el que se encuentra su familia...


Y sería muy sencillo acabar con estas desigualdades, ¿no? Todo lo que teníamos que hacer era ser verdaderamente solidarios y compartir nuestra comida con los necesitados. Pero, ¿ha notado que quienes están en la cima de la pirámide simplemente se niegan a compartir incluso un mínimo de su comodidad con aquellos que no cuentan con la ayuda de la suerte? Y cuando deciden hacer una campaña solidaria, siempre intentan convencer a los que menos tienen para aportar... ¿y son ellos los que se llevan el mérito, sin haber pagado un solo centavo?


Es como dije... la vida es divertida... pero una gracia muy aburrida, donde los que tienen mucho se benefician de todo y de todos... y los que no tienen nada terminan cargando con el peso de mantener viva la sociedad... y los que están en el limbo... ni entre los ricos ni entre los miserables, piensan que esta estructura es correcta. Que los que están en el suelo se encuentran allí porque no lucharon por salir de la pobreza en la que se encuentran... porque les falta la fuerza de voluntad para triunfar en la vida... y eso no es exactamente lo que sucede...

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Estava pensando... a vida é engraçada! Não no sentido hilário, que nos diverte sem mais nem menos. É engraçada porque, a todo momento, nos surpreende com algo inusitado... que pode ser bom ou ruim.


Confuso? Nem tanto. Se pensarmos que todo ser humano procura seu caldeirão de ouro no final do arco-íris, onde a felicidade o espera, veremos o quão estranho é o nosso destino.


Cada pessoa tem uma visão diferente do que seria a sua felicidade. Essa visão muda de acordo com as condições de cada um. 


Pense bem... para aqueles que tem pouco, apenas o mínimo para sobreviver, a felicidade suprema seria a certeza de todos os dias poder fazer uma refeição decente, sem precisar garimpar seu alimento.


A vida é difícil. E não deveria ser. Afinal, todos nós nascemos tendo as mesmas condições nesse mundo. Teoricamente. Mas o que vai definir nossa sorte nesse mundo são as posses de nossos genitores. Se eles são abastados, sorte da criança. Se são remediados, bem, dá para lutar por uma vida melhor, não é mesmo? Mas se eles estão no alicerce da pirâmide social... que Deus proteja essa criança, para que ela consiga sair desse ciclo no qual sua família se encontra...


E seria simples acabarmos com essas desigualdades, não é mesmo? Bastava sermos realmente solidários e repartirmos nosso alimento com aqueles que necessitam. Mas já repararam que quem está no topo da pirâmide se recusa a partilhar um mínimo de seu conforto para com aqueles desassistidos pela sorte? E quando resolvem fazer alguma campanha solidária, sempre tentam convencer os que tem menos a contribuir... e eles é que ficam com os louros, sem ter desembolsado um níquel sequer?


É como eu disse... a vida é engraçada... mas uma graça muito sem graça, onde quem tem muito é beneficiado  por tudo e por todos... e quem nada tem acaba arcando com o ônus para manter viva a sociedade... e aqueles que estão no limbo... nem entre os abastados, nem entre os miseráveis, acham que essa estrutura está correta. Que aqueles que estão no chão ali se encontram porque não lutaram para sair da pobreza em que se encontram... pois lhes falta força de vontade para vencer na vida... e não é bem isso o que acontece...

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