A VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA...
A VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA...
Vivemos em um mundo onde pregamos a paz. E, claro, todo mundo a deseja. Afinal quem, em sã consciência, vai desejar estar sempre em conflito? Ninguém, é claro... mas ... será que isso corresponde a verdade? É algo para se pensar...
Quando pequenos, embora sejamos bastante sociáveis, tendemos sempre a defender nossos interesses particulares... e não hesitamos em partir para a briga para conseguirmos aquilo que desejamos. Não é incomum um bebê atacar outro para tomar-lhe o brinquedo que lhe despertou a cobiça... e quando uma criança se sente ameaçada por outra não pensa duas vezes para partir para cima desta, antecipando-se ao ataque que imagina que sofrerá...
Claro que isso tem muito a ver com o ambiente familiar ao qual a criança está inserida... quanto mais violência houver em seu lar, mais essa violência explodirá em seus contatos sociais... e de que forma isso ocorre? E por quê? São vários os motivos, embora o principal seja, sem dúvida, sua programação ancestral...
Como assim, você me pergunta... então a violência está gravada em nossos genes? Não chego a tanto... mas somos produto do meio em que vivemos. Se estamos inseridos em um lugar de paz e tranquilidade, com certeza nossos arroubos de violência poderão ser mais raros... eu disse que "poderão"... isso não quer dizer que, por ter sido criada em um mosteiro do Tibet, em um lugar de retiro espiritual, não tenderei à violência...
Cada pessoa tem uma característica própria, que nada tem a ver com aqueles que a cercam. Com certeza a influência do meio em que vive conta, mas no final é a índole de cada um que vai definir como isso vai interferir em sua formação. Claro que, se estamos vivendo em um meio violento, será dessa forma que reagiremos aos estímulos que recebemos...
Conforme vamos crescendo... e ganhando experiência... começamos a toma r noção das normas sociais do meio em que vivemos. E travas necessárias para a boa convivência nos são impostas por vários meios. Mas a violência é considerada um mal necessário e não é, realmente, banida da educação formal que a criança recebe. Claro que isso não é feito às claras, porém os responsáveis pelo ser em formação muitas vezes incentivam... e até colaboram... com a explosão de violência deste para com seus semelhantes. E isso é feito de várias formas...
Temos como acabar com esse estado de coisas, é claro. E isso passa por mudar a mentalidade de todo um grupo. O que não é uma tarefa fácil... afinal, há milênios que tentamos de todas as formas, criar um mundo onde a violência fosse banida... mas como o lobo que se disfarça de ovelha para poder se misturar ao rebanho e continuar a fazer suas vítimas a violência, mascarada de mensagens de paz, acaba por ser incluída nos grupos onde teoricamente teria sido banida...
O preconceito, a inveja e outros sentimentos negativos tem que ser banidos de nosso seio. Porém, essa luta deve ser de todos e não apenas de alguns. Mas como mudar a forma de pensar de milhares... milhões de pessoas? Não é uma tarefa fácil...
Não basta brincarmos de "contente", como a personagem do romance "Polliana"... temos que dar o exemplo para a nova geração que está chegando, mostrando a elas que não basta proferirmos a frase "só o Amor constrói"... temos que viver esse conceito... pois só através de nosso exemplo podemos ajudar nossas crianças a vencer o fantasma da violência...
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NUESTRA VIOLENCIA DE CADA DÍA...
Vivimos en un mundo donde predicamos la paz. Todos la quieren. ¿Quién, en su sano juicio, querría estar siempre en conflicto? Nadie, por supuesto... pero... ¿esto corresponde a la verdad? Es algo para pensar...
Cuando somos pequeños, aunque somos bastante sociables, tendemos a defender nuestros intereses… y no dudamos en luchar por conseguir lo que queremos. No es raro que un bebé ataque a otro para quitarle el juguete que codicia... y cuando un niño se siente amenazado por otro no lo piensa dos veces para anticiparse al ataque que imagina que sufrirá...
Esto tiene que ver con el entorno en el que vive el niño... mientras más violencia haya en su hogar, más explotará en sus contactos sociales... ¿y cómo sucede esto? ¿Y por qué? Son varios los motivos, aunque el principal es, sin duda, su programación ancestral…
Entonces, ¿la violencia está escrita en nuestros genes? No voy tan lejos... pero somos producto del entorno en el que vivimos. Si estamos ubicados en un lugar de paz y tranquilidad, nuestros estallidos de violencia serán ciertamente más raros... dije "pueden"... esto no quiere decir que por haber crecido en un retiro espiritual, no atenderé a la violencia...
Cada persona tiene su propia característica. La influencia del entorno en el que vives cuenta, pero al final es tu naturaleza la que definirá tu formación. Si estamos en un entorno violento, así será como reaccionaremos ante los estímulos que recibamos...
A medida que crecemos... y adquirimos experiencia... empezamos a tomar conciencia de las normas sociales del entorno en el que vivimos. Y las barreras necesarias para una buena convivencia se nos imponen por diversos medios. Pero la violencia se considera un mal necesario y en realidad no está prohibida en la educación formal que reciben los niños. Por supuesto, esto no se hace abiertamente, pero los responsables de la formación a menudo alientan... e incluso colaboran... con la explosión de violencia hacia sus semejantes...
Podemos poner fin a esta situación, pero para ello necesitamos cambiar la mentalidad de todo un grupo. Lo cual no es una tarea fácil... después de todo, durante milenios hemos estado tratando de crear un mundo donde la violencia no exista... pero como un lobo con piel de oveja, mezclado con el rebaño, haciendo sus víctimas, la violencia se disfraza de mensajes de paz acaba siendo incluida en los grupos donde teóricamente habría sido prohibida...
Hay que excluir de entre nosotros los prejuicios, la envidia y otros sentimientos negativos. Sin embargo, esta lucha debe ser de todos. Pero ¿cómo podemos cambiar la forma de pensar de miles... millones de personas? No es una tarea fácil...
No basta con interpretar "contenidos", como el personaje de la novela "Polliana"... hay que dar ejemplo a la nueva generación que está llegando, mostrándoles que de nada sirve decir la frase "sólo el amor construye". .. Tenemos que vivir este concepto... porque sólo a través de nuestro ejemplo ayudaremos a nuestros hijos a superar el espectro de la violencia...
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A VIOLÊNCIA NOSSA DE CADA DIA...
Vivemos em um mundo onde pregamos a paz. Todo mundo a deseja. Quem, em sã consciência, vai desejar estar sempre em conflito? Ninguém, é claro... mas ... será que isso corresponde à verdade? É algo a se pensar...
Quando pequenos, embora bastante sociáveis, tendemos a defender nossos interesses... e não hesitamos em brigar para conseguir aquilo que desejamos. Não é incomum um bebê atacar outro para tomar-lhe o brinquedo que cobiça... e quando uma criança se sente ameaçada por outra não pensa duas vezes para antecipar-se ao ataque que imagina que sofrerá...
Isso tem a ver com o ambiente em que a criança vive... quanto mais violência houver em seu lar, mais essa explodirá em seus contatos sociais... e de que forma isso ocorre? E por quê? São vários os motivos, embora o principal seja, sem dúvida, sua programação ancestral...
Então a violência está gravada em nossos genes? Não chego a tanto... mas somos produto do meio em que vivemos. Se estamos inseridos em um lugar de paz e tranquilidade, com certeza nossos arroubos de violência poderão ser mais raros... eu disse que "poderão"... isso não quer dizer que por ter crescido em um retiro espiritual, não tenderei à violência...
Cada pessoa tem sua característica própria. A influência do meio em que vive conta, mas no fim é sua índole que vai definir sua formação. Se estamos em um meio violento, será assim que reagiremos aos estímulos que recebemos...
Conforme vamos crescendo... e ganhando experiência... começamos a tomar noção das normas sociais do meio em que vivemos. E travas necessárias para a boa convivência nos são impostas por vários meios. Mas a violência é considerada um mal necessário e não é, realmente, banida da educação formal que a criança recebe. Claro que isso não é feito às claras, porém os responsáveis pelo ser em formação muitas vezes incentivam... e até colaboram... com a explosão de violência deste para com seus semelhantes...
Temos como acabar com esse estado de coisas, mas para isso precisamos mudar a mentalidade de todo um grupo. O que não é uma tarefa fácil... afinal, há milênios que tentamos criar um mundo onde a violência não existisse... mas como o lobo disfarçado de ovelha, misturado ao rebanho, fazendo suas vítimas, a violência mascarada de mensagens de paz acaba por ser incluída nos grupos onde teoricamente teria sido banida...
O preconceito, a inveja e outros sentimentos negativos tem que ser excluídos de nosso seio. Porém, essa luta deve ser de todos. Mas como mudar a forma de pensar de milhares... milhões de pessoas? Não é uma tarefa fácil...
Não basta brincarmos de "contente", como a personagem do romance "Polliana"... temos que dar o exemplo para a nova geração que está chegando, mostrando a elas que não adianta só proferir a frase "só o Amor constrói"... temos que viver esse conceito... pois só através de nosso exemplo ajudaremos nossas crianças a vencer o fantasma da violência...
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EVERYDAY VIOLENCE...
We live in a world where we preach peace. Everyone wants it. Who, in their right mind, would want to be in constant conflict? No one, of course... but... is that really true? It's something to think about...
When we are young, although we are quite sociable, we tend to defend our interests... and we don't hesitate to fight to get what we want. It is not uncommon for a baby to attack another to take the toy they want... and when a child feels threatened by another, they don't think twice about anticipating the attack they imagine they will suffer...
This has to do with the environment in which the child lives... the more violence there is in their home, the more it will explode in their social contacts... and how does this happen? And why? There are several reasons, although the main one is, without a doubt, their ancestral programming...
So violence is engraved in our genes? I won't go that far... but we are a product of the environment in which we live. If we live in a peaceful and tranquil environment, our outbursts of violence will certainly be rarer... I said "they will"... that doesn't mean that because I grew up in a spiritual retreat, I won't be prone to violence...
Each person has their own characteristics. The influence of the environment in which they live counts, but in the end, it is their nature that will define their formation. If we are in a violent environment, that is how we will react to the stimuli we receive...
As we grow up... and gain experience... we begin to become aware of the social norms of the environment in which we live. And the necessary barriers for good coexistence are imposed on us by various means. But violence is considered a necessary evil and is not really banned from the formal education that children receive. Of course, this is not done openly, but those responsible for the child in formation often encourage... and even collaborate... with the explosion of violence towards their peers...
We can put an end to this state of affairs, but to do so we need to change the mentality of an entire group. This is not an easy task... after all, for millennia we have been trying to create a world where violence does not exist... but like the wolf disguised as sheep, mingling with the flock, claiming its victims, violence disguised as messages of peace ends up being included in groups where it should theoretically be banned...
Prejudice, envy and other negative feelings must be excluded from our midst. However, this fight must be everyone's. But how can we change the way of thinking of thousands... millions of people? It is not an easy task...
It is not enough to play "happy", like the character in the novel "Pollyanna"... we have to set an example for the new generation that is coming, showing them that it is not enough to just say the phrase "only love builds"... we have to live this concept... because only through our example will we help our children to overcome the ghost of violence...
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