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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

o pesadelo

             O PESADELO Estava só. Encolhida, escondida, enregelada. O pavor me dominava. De que tinha medo? Não podia precisar, com certeza. Mas, fosse o que fosse, era algo apavorante. O simples farfalhar das folhas me provocava arrepios. O uivo do vento pelas árvores era assustador... Um barulho... um galho se partindo... então, como que impulsionada por uma mola, me vejo a disparar mata adentro.... Chegamos em Campos à tardinha. Tinha já alguns meses que não visitávamos vovó. Sempre acontecia algo que nos obrigava a adiar a viagem. Primeiro, Ricardo ficou doente. Dois meses de cama. Foi um período difícil. Mamãe ficou com seus nervos em frangalhos. O resto da família também, é claro. Finalmente, ele ficou bom. Logo a seguir, papai perdeu o emprego. Novamente, a situação se complicou. Papai não era um homem previdente. Com isso, e como éramos três crianças, quase passamos fome. Quase, uma vez que papai se virava como podia, para que nada nos falta
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Bom dia para todos aqueles que vierem a acessar meu blog, que inicio hoje. Minha pretensão é publicar textos... contos, poemas - de minha autoria - para que vocês possam julgar e dizer se gostaram ou não. Adoro escrever ( e desenhar, também - eventualmente, publicarei alguns desenhos aqui.) Que o dia de todos vocês seja simplesmente lindo. Um beijo do tamanho do Universo....

soneto

Dizem que sou louca. Não sei... Se loucura é a gente amar Sem as consequências olhar Então eu sou louca. Eu amei! Amei como nunca imaginara Só para o amor viveu meu coração Nunca o fantasma da solidão Em meu pensamento tocara Era uma coisa bonita Era uma luz infinita Que, envolta em chamas, brilhou... Então, só as cinzas restaram, Pois as chamas se apagaram Como o amor que acabou...                           27/02/2015